Oymyakon -Rússia.
04:00 am
A estrada está escura, dificultando uma visão clara do caminho. Ligo o limpador de para-brisa, mas não resulta em nada. Depois de algum tempo dirigindo, o GPS aciona, indicando que estou perto do local que procurava. Paro o carro a dois quarteirões da casa, para que, caso algo ocorra e eu precise sair, ele não veja meu veículo. Abro a porta e desço do carro, congelando; nesse horário da madrugada, é o pico mais frio aqui. Vou andando, esfregando as mãos para tentar esquentar, observando cada casa e o silêncio ensurdecedor, apenas o barulho da ventania. Encontro o endereço da casa e fico parado por um instante, pois observo que a porta estava aberta, um alerta vermelho, muito estranho para esse horário da madrugada.
— Só acontece em filmes, só acontece em filmes. — fico repetindo em voz alta para dar mais confiança. "Já que em filmes, esses curiosos são os primeiros a morrer", principalmente entrando em lugares duvidosos. Continuo a caminhar. Ao chegar na porta, acabo me arrependendo de não ter trazido sequer uma arma. Possivelmente estou lidando com coisas fora da normalidade.
— Dr. Vasillie. — chamo umas três vezes, entrando na casa. Vou abrindo a passagem da porta devagar, fazendo-a ranger, até uma luz perto da janela se acender. Encolho-me com o susto e lá está ele sentado.
— Estava te esperando, feche a porta. — seu tom era calmo, mas um pouco persuasivo. Por um momento, hesitei em fechar a porta. O fiz, mas não em sua totalidade; apenas a encostei, deixando um espaço quase imperceptível aberto.
— Esperando para o quê exatamente? — viro de frente para ele após encostar a porta.
— Meu primeiro nome é Rick; fique à vontade em usá-lo. — odiava enrolações.
— Então, Rick, você também é uma dessas criaturas que guardam o equilíbrio? — se ele tinha consciência sobre minha vinda, ele era, de fato, algo sobrenatural, presumi.
— Nunca foram meus fãs, não nessa era, muito menos na próxima. — sorri ao falar e continua: — Não sou o único, na verdade, por algum motivo, tudo aponta para você. — coloca as mãos em seu queixo como se estivesse pensando em algo.
— Vocês são todos iguais. Por que nunca são claros? — meu tom sai um pouco exasperado.
— Pergunte o que queria saber! — presumi que seus poderes talvez fossem como os de Cilia; de alguma forma, ela conseguia detectar ou até mesmo ler meus pensamentos.
— Você sabe o que quero saber; por que não facilita para podermos ir embora? — dou a primeira jogada. Se estiver certo, talvez esteja em risco.
— Creio que você presumiu que seria algo relacionado a Cilia. Não estou correto? Mas ainda não sabe exatamente o que quer saber ou o que procurar. — confirmei minha teoria; estava encrencado.
— Saber sobre essas coisas em que isso te ajudaria? — penso sobre sua indagação.
— De fato, estou caminhando em círculos. Tenho uma sensação estranha de não estar vivendo minha vida por completo, e se essa parte que falta for isso aqui? Odeio não entender sobre.
— Entendo essa necessidade, mas você acha que vale mesmo a pena arriscar a vida que tem agora por alguém que não conhece? — essas palavras me deixaram um pouco angustiado e temeroso. Se ele estiver certo, deveria ficar na minha e esperar até sábado para que minhas memórias sejam apagadas. Porém, se esse sentimento dentro de mim nunca cessar, apenas vivendo e procurando por algo e nunca encontrar, como estou neste exato momento.
— Vejo que já se decidiu; como sempre, continua teimoso.
— Mais um na minha lista de pessoas que me conhecem e que não faço ideia de quem sejam, anotado. — olho com sarcasmo para ele.
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Jᥲᥒᥱᥣᥲ᥉ d᥆ Tᥱ꧑ρ᥆
Tiểu Thuyết Chung.... A ambiguidade do início de um ciclo pode gerar incertezas sobre quando se inicia efetivamente, especialmente quando se considera a teoria do caos. Essa teoria se revela na vida de Jake Petrov, um personagem que vive uma luta constante entre a i...
