A estrada está escura dificultando ter uma visão limpa da estrada, ligo o limpador de para-brisa, não resulta em nada. Depois de algum tempo dirigindo logo o GPS aciona que estava perto do local que procurava. Paro o carro em dois quarteirões longe da sua casa para se caso ocorresse algo e precisasse sair, ele não veria meu carro. Abro a porta e desço do carro congelando, nesse horário da madrugada era o pico mais frio aqui, vou andando esfregando as mãos para tentar esquentar observando cada casa e o silêncio ensurdecedor, apenas o barulho da ventania. Encontro o endereço da casa, fico parado por um instante pois observo que a porta estava aberta, alerta vermelho, muito estranho nesse horário da madrugada.
—Só acontece em filmes, só acontece em filmes.—Fico repetindo em voz alta para dar mais confiança."Já que em filmes esses curiosos são os primeiros a morrer " principalmente entrando em lugares duvidosos, continuo a caminhar, chegando na porta acabo arrependendo de não trazer se quer uma arma, possivelmente estou lidando com coisas fora da normalidade.
—Dr.Vasillie.—Chamo umas três vezes entrando na casa, vou abrindo a passagem da porta devagarinho a fazendo ranger, até uma luz perto da janela se ascender, recuo com o susto e lá se encontrava ele sentado, presumi que estaria esperando.
—Estava te esperando, feche a porta.—Seu tom era calmo, no entanto, um pouco persuasivo. Por um momento hesitei em fechar a porta, o fiz mas não em sua totalidade, apenas a encostei deixando um espaçado quase imperceptível aberto.
—Esperando para o que exatamente?.—Viro de frente para ele após encostar a porta.
—Meu primeiro nome é Rick, fique a vontade em usá-lo.—Odiava enrolações.
—Então, Rick. Você também é uma dessas criaturas que guardam o equilíbrio?—Se ele tinha consciência sobre minha vinda, algo sobrenatural ele é, presumi.
—Nunca foram meus fãs, não nessa era, muito menos na próxima.—Sorri ao falar, continua:—Não sou o único na verdade, por algum motivo tudo aponta para você.—Coloca as mãos em seu queixo como se estivesse pensando em algo.
—Vocês são todos iguais, porque nunca são claros.—Meu tom sai um pouco exasperado.
—Pergunte o que queria saber!—Presumi que seus poderes talvez seriam como de Cilia, de alguma forma ela conseguia detectar ou até mesmo ler meus pensamentos.
—Você sabe o que quero saber, porque não facilita para podermos ir embora.—Dou a primeira jogada se estiver certo, talvez estivesse em risco.
—Creio que presumiu que seria algo relacionado a Cilia, não estou correto? Mas ainda não sabe exatamente o que quer saber ou o que procurar.—Confirmei minha teoria, estava encrencado.
—Saber sobre essas coisas em quê isso te ajudaria?—Penso sobre sua indagação.
—De fato, estou caminhando em círculos. Tenho uma sensação estranha de não estar vivendo minha vida por completo, e se essa parte que falta for isso aqui? Odeio não entender sobre.
—Entendo essa necessidade, mas você acha que vale mesmo a pena arriscar a vida que você tem agora, por alguém que não conhece.—Essas palavras me deixaram um pouco angustiado e temeroso, se ele estiver certo, deveria ficar na minha e esperar até sábado para que minhas memórias sejam apagadas, porém se esse sentimento dentro de mim nunca cessar, apenas vivendo e procurando por algo e nunca encontrar. Como estou neste exato momento.
—Vejo que já se decidiu, como sempre, continua teimoso.
—Mais um na minha lista de pessoas que me conhecem e não faço ideia de quem seja, anotado.—Olho com sarcasmo para ele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Jᥲᥒᥱᥣᥲ᥉ d᥆ Tᥱ꧑ρ᥆
قصص عامة𝙴𝚖𝚋𝚘𝚛𝚊 𝚗𝚊̃𝚘 𝚜𝚊𝚒𝚋𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚏𝚘𝚒 𝚘 𝚙𝚘𝚗𝚝𝚘 𝚒𝚗𝚒𝚌𝚒𝚊𝚕 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚘 𝚌𝚒𝚌𝚕𝚘 𝚜𝚎 𝚍𝚎𝚜𝚎𝚗𝚌𝚊𝚍𝚎𝚊𝚜𝚜𝚎 𝚘𝚞 𝚜𝚎 𝚚𝚞𝚎𝚛 𝚕𝚎𝚖𝚋𝚛𝚎, 𝚊 𝚝𝚎𝚘𝚛𝚒𝚊 𝚍𝚘 𝚌𝚊𝚘𝚜 𝚜𝚎 𝚖𝚊𝚗𝚒𝚏𝚎𝚜𝚝𝚊 𝚗𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚍𝚎...