Hi, leitores do tempo. NÃO ESQUEÇAM DA MÚSICA.
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𝗡𝗮𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿: 𝗖𝗹𝗮𝗿𝗸
—Para onde você vai, Jake?.—Questiono enquanto ele caminha rapidamente para fora.
—Para bem longe de você.—Engoli em seco. Tomás segurava meu braço para não avançar contra o Jake.
—Foi você que desistiu, eu quis lutar, por duas vezes arrisquei minha vida por você, se quer achar um culpado, culpe a si mesmo por isso.—Ele para ao ouvir e acabo ficando em silêncio por falar o que não deveria.
—Clark, continue. Eu preciso saber.—Ele se vira para mim, balanço a cabeça rapidamente negando aos prontos, Jake também estava abalado, pois o mesmo também chorava.
—Está na hora de ir embora, Jake.—Éclon aparece ao nosso lado. Tomás me solta imediatamente com o olhar de Éclon sobre ele, como se o quisesse matar.
—É quem é você para mandar em mim?—Jake grita em sua direção, seus olhos arregalados cheios de fúria.
—Éclon, não. —Falo ao perceber seu olhar sobre o Jake, conhecia esse olhar, esse mesmo olhar foi com o homem que duelei antes de nos relacionarmos, ele se vira para mim tentando se controlar.
—Agora consegue entender? Essa é a última tentativa de mantê-lo a salvo.—Fecho os olhos com as lágrimas escorrendo, a verdade dói, estava profundamente angustiada por não querer aceitar que tanto ele quanto Atlanta estejam mesmo certo. Porém tinha esperança que teria uma outra opção.
—Pare de falar como se não estivesse aqui seu desgraçado.—Jake corre na direção do Éclon mas ele desvia na mesma fração de segundos o fazendo espatifar no chão, Jake se levanta irritado e determinado em agredi-lo.
—Não importa, você esquecerá querendo ou não.—Éclon estende a mão para apagar suas lembranças novamente, corro parando em sua frente o impedindo.
—Por favor, não . —Jake fica extático atrás de mim e Tomás estava completamente perdido.
—Durma.—Éclon diz olhando para Tomás e o mesmo cai sobre o chão ao seu comando.
—Se comporte como uma guardiã, você não está sendo sensata. Não vê que estou tentando o ajudar. Se tiver outra forma, estou a disposição para ouvir, caso ao contrario saia da minha frente e deixe cuidar disto.—Quando ele termina de falar, Atlanta aparece na entrada do saguão, meu rosto ferve de raiva.
—Você a chamou? Seu desgraçado.—Vou para cima dele, solto vários socos o mesmo tenta desviar mas tinha algo errado, sua velocidade não estava como antes e nem a força, até mesmo eu não estava na melhor forma, no entanto, não parei de proferir os socos e continuava o batendo.
—Pare agora .—Seu encanto manda impulsos para os meus músculos o paralisando no instante que iria proferir mas um golpe, encaro Atlanta enraivecida.
—Que merda está acontecendo aqui?. —Jake exclama ao se afastar de nós.
—Você mentiu, você mentiu para mim, ainda está se alinhando a ela.—Ainda paralisada grito, Éclon fica em minha frente sem reação.
—Você sabe que estou certo, embora não goste da ideia. Não temos escolha.—Fala cabisbaixo.
—Solte ela, Atlanta.—Ela obedece ao comando pois meu corpo é liberado no mesmo instante.
—Sempre temos escolha, você não vê o que estamos fazendo aqui, não estamos o ajudando, estamos o torturando.—Nos entreolhamos.
—Cala a boca, cadela, você é uma garotinha chorona que nunca deveria ter se tornado uma guard....—Quando Atlanta vai terminar a frase me transporto ao seu lado, apareço atrás dela e a puxo cobrindo sua boca, ela tenta gritar, sua voz fica abafada pela minha mão a tampando.
—Se uma sereia não pode cantar, qual utilidade ela teria?.—Sussurro perto do seu rosto, invoco uma faca e coloco em seu pescoço, ela esperneava para se soltar.
—Não faça isso, Clark.—Éclon estende as mãos para me acalmar.
—Não me faça escolher.—Falo com a voz trêmula.
—Tudo bem, olha para mim. Você não precisa machucá-la, Clark.—Jake se aproxima calmamente e nossos olhos se encontram.
—Se você soubesse o motivo concordaria com isso.—O encaro ao falar.
—Você não é uma assassina.—Éclon diz brevemente o interrompendo mudando minha atenção para ele.
—E outra, se fizer isso irei morrer.—Extática e até mesmo incrédula vou afrouxando e a soltando.
—Droga, Éclon.—A empurro para longe e ela se levanta rindo.
—Amamos essas reuniões de família.—Ria desesperadamente, totalmente sem controle.
—Três vidas, três vidas, esse é o pacto.—Ela cantarolava.
—Agora vocês podem me explicar?.—Ficamos os três em silêncio examinando um ao outro enquanto Atlanta ria de nós ao fundo. Quando vou me pronunciar acabo ficando zonza e enjoada, perco o equilibro, Éclon consegue me segurar antes de cair e Jake o ajuda a me levantar, quando fico de pé a tontura retorna, então vômito em nossos pés ao abaixar a cabeça.
—Que nojo, Bruxa. —Jake se afasta e Éclon ameaça ir para cima dele pelo o que disse mas seguro seu colarinho.
—Tem algo errado comigo.—Falo com os olhos arregalados, Éclon se vira para mim preocupado e me coloca em seu colo.
—O que foi, Clark?.—Seu olhar estava apavorado.
—Meu estômago.—Cerro os olhos pressionando minha barriga, as cólicas estavam intensas.
—Meu Deus, olha o rosto dela.—Jake exclama se aproximando para mostrar, ao virar meu rosto para o lado para que Éclon possa ver, meu rosto apenas de um lado estava envelhecendo, como se minha vitalidade estivesse sendo tirada aos poucos.
—Começou mais rápido do que imaginávamos.—Nos três encaramos Atlanta assustados, ela recitava a frase diversas vezes.
—O que está acontecendo com ela?.—Jake grita com ela tentando obter uma resposta. Éclon segura no ombro de Jake e o mesmo cai sobre o chão desmaiado.
—Porque?.—O indago com a voz fraca, quase inaudível.
—Um problema de cada vez.—Acaricia meu rosto para o lado conferindo o ferimento.
—É famíliar, não é ?.—Atlanta provoca Éclon.
—Cala a boca, sua sirius maldita, você sabia esse tempo todo que ela estava assim.—Éclon me senta no banco que fica na portaria e vai ao encontro de Atlanta, a levanta pelo pescoço a enforcando.
—Nós avisamos. Não nos culpe pelos seus erros. Estavam fadados ao fracasso desde quando decidiram está perto dele.—Ela olha para Jake no chão adormecido.
—O que ela quer dizer?—Éclon se mantém em silêncio e Atlanta a rir.
—Éclon, o que ela quer dizer?.—Grito em meio as cólicas.
—Ele religou sua linha do tempo. Seu destino foi traçado.—Ele a solta no chão e cai de joelhos.
—O que é isso dentro de mim?.—Grito desesperada firmando meu estômago, viro de um lado para o outro com dor, Éclon corre ao meu encontro para me auxiliar.
—Você está grávida.—Ele afirma com os olhos cheio de lágrimas ao passa-lo sobre mim, porém estava apavorado.
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Jᥲᥒᥱᥣᥲ᥉ d᥆ Tᥱ꧑ρ᥆
Ficción General𝙴𝚖𝚋𝚘𝚛𝚊 𝚗𝚊̃𝚘 𝚜𝚊𝚒𝚋𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚏𝚘𝚒 𝚘 𝚙𝚘𝚗𝚝𝚘 𝚒𝚗𝚒𝚌𝚒𝚊𝚕 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚘 𝚌𝚒𝚌𝚕𝚘 𝚜𝚎 𝚍𝚎𝚜𝚎𝚗𝚌𝚊𝚍𝚎𝚊𝚜𝚜𝚎 𝚘𝚞 𝚜𝚎 𝚚𝚞𝚎𝚛 𝚕𝚎𝚖𝚋𝚛𝚎, 𝚊 𝚝𝚎𝚘𝚛𝚒𝚊 𝚍𝚘 𝚌𝚊𝚘𝚜 𝚜𝚎 𝚖𝚊𝚗𝚒𝚏𝚎𝚜𝚝𝚊 𝚗𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚍𝚎...