Hi, leitores do tempo!! Espero que gostem.
____________________________________𝐍𝐚𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫: 𝐉𝐚𝐤𝐞
Devaneando em meus pensamentos, eles gritavam uma única coisa "Tenho que ir para New York". Não eram apenas uma vontade supérflua, eram comandos e por mais que tentasse controlar minha mente, eles fluíam sem cessar.
—Monstrinho, você está bem?—A enfermeira que acreditava não ser enfermeira de verdade consegue me tirar do transe. Outrora estava encarando a parede em minha frente como se estivesse preso nela, volto a olha-la confuso com tudo que ocorreu, acreditava que aquela mulher estranha não se passava apenas de um sonho ou uma alucinação, fruto da minha imaginação.
—Você viu alguém sair daqui? Uma mulher que tinha aparência de uma criança angelical mas era bem sexy, porém parecia um demônio na forma de se expressar?—Como esperava, sua reação foi de desdém.
—Você não está grandinho o suficiente para brincar de faz de conta?.—Cerra o olhar, está pronta para atacar.
—Esquece, chame uma enfermeira de verdade, preciso tirar dúvidas.—Irritada aproxima sem paciência alguma, despeja alguns equipamentos perto da mesinha, esteriliza um por um me encarando, pega meu braço para aplicar algo mas afasto o braço.
—Falei que quero alguém mais experiente, além de ser péssima no que faz tem problema auditivos.—Ela levanta a agulha e empunha ela como uma faca, seus olhos estavam como de um animal pronto para atacar sua presa.
—Deixe ele comigo.—A voz ecoa atrás de nós, uma voz robusta e forte como de um trovão. No mesmo estante ela guarda a seringa atrás de suas costas se virando para olhar quem era.
—Não tente esconder, ela queria me matar.—Empurro as mãos dela para frente a entregando para seja quem for que a assustou. Implico.
—O que estou fazendo aqui, onde tenho que ir ?—Pergunta confusa, olhando de um lado para o outro e a encaro perplexo pela sua atuação.
—Vai continuar fingindo mesmo?.—Cruzo os braços impaciente.
—Foi chamada no andar de baixo.—O homem misterioso orienta ela, a mesma sai do quarto desnorteada, ignorando minha presença e o homem que estava de pé na porta, logo associei que ele foi o responsável pelo seu colapso de esquecimento.
—Quando está ferido tem a tendência em ferir as pessoas a sua volta? Te entendo, faço isso com maestria.—Encosta na porta, solta um suspiro decepcionado.
—Não diga bobagens. Só vou receber visitas de doidos é, se for mais uma assombração me avisa para não ter ao trabalho de perguntar e eles me internarem por achar que pareço um louco.—Viro para o outro lado da cama cobrindo meu corpo com o edredom.
—Mas você é louco.... e parece estar bem.
—Tanto faz, quem se importa?.—Falo baixinho por baixo do coberto.
—A Clark se importa.—Ele retira o coberto. Arregalo os olhos, gostaria de saber como ele conseguiu chegar aqui tão rápido, espero ele fazer algo mas se mantém em silêncio, viro para olha-lo.
—Se você soubesse...ela estava apavorada com a ideia de você ter que ir embora, não sei se te odeio por isso.—Por um instante imaginei que ele estivesse falando consigo mesmo, pois o mesmo olhava pela janela enquanto falava.
—O que vocês querem de mim em? Só quero ficar sozinho. Foi ela que te mandou aqui? Aquela brux...a—A última sílaba sai abafada pela mão dele em minha boca.
—Se quiser ficar sem a língua, chame ela assim de novo em minha presença.—Levanta a sobrancelha com superioridade, o mesmo me causava um sensação de medo, porém, ele parecia estranhamente familiar.
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Jᥲᥒᥱᥣᥲ᥉ d᥆ Tᥱ꧑ρ᥆
Ficción General𝙴𝚖𝚋𝚘𝚛𝚊 𝚗𝚊̃𝚘 𝚜𝚊𝚒𝚋𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚏𝚘𝚒 𝚘 𝚙𝚘𝚗𝚝𝚘 𝚒𝚗𝚒𝚌𝚒𝚊𝚕 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚘 𝚌𝚒𝚌𝚕𝚘 𝚜𝚎 𝚍𝚎𝚜𝚎𝚗𝚌𝚊𝚍𝚎𝚊𝚜𝚜𝚎 𝚘𝚞 𝚜𝚎 𝚚𝚞𝚎𝚛 𝚕𝚎𝚖𝚋𝚛𝚎, 𝚊 𝚝𝚎𝚘𝚛𝚒𝚊 𝚍𝚘 𝚌𝚊𝚘𝚜 𝚜𝚎 𝚖𝚊𝚗𝚒𝚏𝚎𝚜𝚝𝚊 𝚗𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚍𝚎...