Hi, leitores do Tempo. Espero que gostem!! Não se esqueçam da música.
__________________________________𝐍𝐚𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫: 𝐉𝐚𝐤𝐞
Sonho:—Você sabe que pode contar comigo né?
—Está selado. —Está selado.
—Ei garotinha, vai com calma.
—Seu.. queria nos matar do coração?
—Eu não vou a lugar nenhum.
—Jake, quando chegar a hora lembre-se de mim.
—Eu perdi, Clark...todos que amava.
—Promete que não se esquecerá da gente?
—Como poderia, vocês são minha família.
—Jake, eu ainda consigo.
Essas vozes ecoavam atrás da porta, hesitando me achego de frente a ela, as vozes que saiam dela fazia o objeto tremer, ao colocar a mão na fechadura fico com medo de abri-lá pois as vozes não só aumentaram a agressividade na forma que eram pronunciadas mas tinha medo de serem reais, a sensação de fracasso dominava minhas entranhas e davam enjoo, perco a força e ajoelho de frente para a porta, ela estimulava conforme meus sentimentos, a cada enjoo alguém do outro lado batia na porta desesperadamente para entrar. Não falava mais as mesmas frases de outrora, agora eram palavras de acusação.
" Você nos deixou" "VOCÊ Prometeu" " Você é um mentiroso" " Você que deveria ter morrido em nosso lugar".
Engoli em seco, passo a mão nos meus lábios limpando o vômito e retorno a observar a porta, não tinha planos de abri-la, algo dentro de mim não estava pronto para lidar com quem estivesse do outro lado, no entanto, a curiosidade é esmagadora, levanto segurando a maçaneta, meus olhos ficam arregalados, fico apavorado, a frequência cardíaca foram aumentando, é possível sentir meu peito sair para fora a cada batida, suprimo os olhos tentando buscar coragem, quando vou roda-la para abrir algo forte bate na porta, fazendo com que me assuste e afaste dela novamente.
—Eles te odeiam, não deveria deixá-los entrar.—Viro imediatamente para o corredor escuro de onde veio a voz, era uma mulher atraente, sua aparência era um tanto angelical, olhos grandes e redondos, porém seus olhos só refletiam a obscuridade que nela existia, seu andado era como desfilar sobre a passarela, ela dominava esse recinto. Até mesmo suas vestes eram contraditórias a sua aparência, embora parecesse delicada, seu traje era sobretudo longo preto, um vestido justo e provocativo, expondo seu decote, usava vários anéis e pulseiras com diversos simbólicos satânicos, brincos extravagantes, argolas grande e em seus lábios um batom vermelho sangue.
—Por que eles querem entrar?.—Ainda assustado interajo como se fosse algo qualquer do meu cotidiano, volto a olhar a porta.
—Isso não importa, só nunca tente abri-la novamente.—Se aproximou sem que eu tenha a visto, sussurrou cada palavra próxima ao meu rosto, ela também visava a porta.
—Por que deveria fazer o que mandou?.—Me viro para a mesma e fita meu olhar, seu semblante era de satisfação, delicadamente ela segura meu rosto.
—Sou a única que pode te ajudar.—Franzo o cenho sem entendê-la ao certo. Ela direciona meu corpo para o outro lado do corredor e o aponta, não sei exatamente o que ela estava apontando já que o corredor não obtinha luz, não enxergava nada além do escuro.
—Ali a dor vai embora.—Inclina sua cabeça encostando em meu ombro enquanto olhamos o vazio que ela apontou. Logo entendi sobre o que ela retratava, ela sabia de alguma forma que aquele ambiente que estávamos era minha mente, como ela se encontrava.
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Jᥲᥒᥱᥣᥲ᥉ d᥆ Tᥱ꧑ρ᥆
Ficción General.... A ambiguidade do início de um ciclo pode gerar incertezas sobre quando se inicia efetivamente, especialmente quando se considera a teoria do caos. Essa teoria se revela na vida de Jake Petrov, um personagem que vive uma luta constante entre a i...