CAVEIRA
Acordo feliz por pelo menos uma noite ter esquecido está guerra que está lá fora, as coisas não estão fáceis.
A facção decretou guerra,passei alguns dias indo até algumas favelas de aliados que sempre foram fechamentos comigo, expliquei toda a situação, sem alguma mentira, alguns disseram ser loucura se voltar contra os caras, outros entenderam meu lado e disseram que vão me apoiar.
O Sansão me procurou, segundo ele não temos muito o que fazer, somente retrucar a guerra, e para isso vamos ter que criar uma nova gestão, a uns anos minha vontade era mata- lo e agora para salvar minha família, minha única escolha é me juntar a ele.
O destino é um baita de um filho da puta, me fazer se apaixonar pela filha do Sansão, me dá os neto dele como filhos, isso sim é uma filha da putagem.
Olho minha mulher deitada na cama com a toquinha de cetim lilás dela, esta com o rosto amassado e babando pra caralho, mas está linda como sempre.
Ela abre os olhos devagar e me encara com o rosto amarrotado.
Nick: bom dia vida.- fala com o semblante sonolento.
Caveira: bom dia princesa.- sorrio.- vamos tomar banho?- ela assente e se levanta.
Depois do banho fomos pra a mesa, preparo um café e enquanto ela prepara a mesa.
Caveira: preciso que pegue suas coisas.- ela me encara com dúvidas.- vou te tirar daqui, você vai ter que passar um tempo fora.- o brilho dela vai sumindo aos poucos.- preciso que me entenda.- ela suspira.- a Alice, Sabrina e Jamily vão com você.
Nick: para onde vamos?- pergunta entristecida.
Caveira: mato grosso.- ela só balança a cabeça.- não precisa ficar com medo, vou busca- lá assim que a poeira abaixar.- as lágrimas já molham seu rosto.
Nick: e se eu ficar anos lá? Como minha infância na Suiça?- eu nego.
Caveira: não vai, eu prometo, eu só preciso de vocês seguras.- ela assente.- confia em mim?- ela concorda.- acho que suas primas Também vão, seu pai ainda não me deu a resposta.
Nick: tem falado com meu pai?- assinto.
Caveira: estamos fazendo o possível pelo bem estar de vocês, preciso que confie em mim, eu não consigo viver longe de você então preciso que fique bem e segura.- ela balança a cabeça deitando-a no meu peito.
Nick: e se isso for longe demais? E se acontecer algo com vocês?- pego seu rosto fazendo ela me olhar.
Caveira: o importante é que você e os meus filhos estarão bem.- seco algumas das lágrimas que descem em seu rosto.- agora tome seu café.- ela começou a comer, comeu pouco e forçado, mas comeu.
Depois de ajudar ela a pegar as poucas coisas que ali tinha, descemos para o estacionamento, entramos no carro e acompanhados dos nossos seguranças fomos para um aeroporto clandestino.
Ela parecia nervosa e bem pensativa, o silêncio estava me deixando nervoso e preocupado, mas resolvi deixa-la quieta.
Caveira: chegamos.- aviso assim que entro no lugar, o jatinho está preparado para leva-las, as outras já estão ali e preparadas para ir.- promete que vai ficar onde eu pedir?- ela assente.- seus seguranças vão com vocês, a cidade é pequena, toma cuidado, não saia muito.- ela concorda.
Nick: você vai nos visitar?- encaro ela.
Caveira: se eu puder eu prometo ir, mas enquanto as coisas estiverem assim, eu preciso de vocês seguros.- ponho a mão na sua barriga.
Nick: se cuida.- põe a mão no meu rosto e me puxa para um beijo bom, aprofundo ainda mais, sentindo cada sensação que ela me passa, gravando cada detalhe, sabendo que a saudade vai me destruir.
Caveira: precisa ir.- separo nossos lábios deixando selinhos em sua boca, Buchecha, testa.-te ligo.- ela assente.
Nick: te amo.- ela me abraça forte.
Caveira: eu também amo você.- beijo seu ombro e saímos do carro.
Ajudo ela levar as coisas, as meninas estão paradas nos esperando, abraço minha irmã forte, ela nunca ficou longe, isso vai ser difícil para mim, o Amaral está se despedindo da Jamily e da Sabrina.
As outras entram no jato, estão as primas da Nick Também, ela fica por último, me olha com o rosto inchado e cheio de lágrimas.
Ela vem até mim e me abraça forte, enquanto soluça, encaro ela com o rosto encaixado na minha mão e a beijo.
Nick: tchau.- do um último selinho em sua boca.
Caveira: tchau meu amor.- ela sobe a escadinha e some na porta.
Meu coração aperta, as saudades, isso que vai ser foda, mas o que me importa agora é a segurança delas.
Ela da tchau da janelinha do avião enquanto ele vai se afastando até pegar vôo, o Amaral põe a mão no meu ombro com o semblante de pena.
Amaral: logo elas estão de volta, precisamos acalmar essa guerra.
Caveira: vamos ganhar essa porra.- ele concorda.
Voltamos para o morro e as ligações para os contatos tantos de fora quantos de dentro do rio continuaram, queríamos nos juntar com o maior número de morros que conseguíssemos, muitos dos nossos conhecimentos gostavam do jeito que nós cuidavamos do nosso morro, e até queriam mudar as regras que são dos tempos das cavernas.
A forma em que o polegar rege nossa facção não é do agrado de muitos, maioria não concorda, mas boa parte teme a ele.
Caveira: mais um.- falo sentindo que isso vai ser bom para a gente.
Amaral: vamos conseguir irmão.
Caveira: o coroa e o Sansão tão nos corre também.- ele assente botando o celular na orelha.
Amaral: Chefinho.- fala dando atenção ao telefone e começando a conversa com outro dono de morro.
Preciso proteger minha família... E minha família está me ajudando com isso.
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PATROA 2
Fanfiction- Nicoli filha da Naná e do Sansão, foi mandada pelos pais para a Suiça para fugir de um dos inimigos do seu pai, antigo dono do Vidigal, mas aos 20 anos, cansada das "desculpas" da sua mãe, fazendo faculdade de enfermagem, ela volta para o Rio de J...