SANSÃO
Espero a Samela entrar na sala da boca junto da Lia, as duas estavam no carro, e eu quero saber exatamente o que foram fazer na Rocinha.
Sâme: oi tio, mandou me chamar?- pergunta nervosa e logo atrás entra a Cecília.
Sansão: o que vocês foram fazer na Rocinha?- as duas se olham nervosas, daqui eu consigo vê a Sâme mexer os dedos das mãos.
Sâme: an, na rocinha?- eu assinto.
Sansão: sim Sâmela, na rocinha o que vocês duas foram fazer na Rocinha?- ela me encara e nervosa mais logo abre o bico.
Lia: fomos pedir para o caveira soltar a Nick.- diz na frente da amiga.
Sâme: achávamos que ele estava com ela, mas me incomodava saber de tudo o que eles tiveram e mesmo assim ele machucar ela.- encaro as duas com o cenho franzido.
Sansão: e ele vai soltar ela?- pergunto preocupado.
Lia: ele disse que ela não está lá.- diz minha afilhada.
Sansão: como ela não está lá? Quem mais pegaria ela?- encaro elas desconfiado, não existe outro ser humano no mundo que me odeie mais que esse cara, se alguém ameaçou ela a vida todo e levaria ela, esse alguém é ele.
Sâme: ele disse que você poderia ter arrancado outra cabeça e talvez essa pessoa esteja atrás de você.- ela diz sem jeito.
Sansão: não arranquei cabeça de ninguém, muito menos a do pai dele. -falo emputecido.
Black: acham que ele tá falando a verdade?- pergunta as meninas.
Lia: ele parecia sincero, parecia preocupado.- diz encarando o primo, e depois do digato que está entrando no local.
Samuca: patrão?
NICOLI
Acordo sentido minha cabeça latejar, não me recordo de onde estou no momento, mas aos poucos minha mente viaja até o momento em que eu estava sendo atacada no banheiro da faculdade.
Eu não sei a quanto tempo estou aqui, mas meu estômago ronca de fome, minha cabeça dói e o enjôo de sempre está frequente.
Está escuro, o lugar onde estou não consigo vê exatamente nada, não a uma frecha de luz entrando nem por um buraco se quer.
Pelo o que eu consigo perceber estou deita no chão, aparentemente em cima de um colchão fino, posso até sentir o chão duro.
O cheiro do lugar não está muito agradável, parece feder a infiltração, aliás desde que acordei já espirrei bastante vezes.
Encosto minhas costas na parede e devido a tudo o que passei ultimamente eu nem consigo chorar, embora eu sinta medo por mim e pelo bebê que está na minha barriga.
Aliso a barriga e não consigo sentir nada, é impossível saber que estou grávida, não tem um volume se quer, mas eu sinto a presença do meu bebê, sei que ele está ali.
As horas foram se passando, ninguém veio até aqui, a escuridão já não é a mesma, parece ter amanhecido, já que uma pouco de luz entra por de baixo da porta.
Eu cheguei a pensar em levantar, mas minha pernas e braços estão amarradas por cordas, pensei em gritar, mas tem fitas na minha boca.
Vejo surgir perto da porta uma sombra, vozes também são possíveis de escutar, não consigo entender o que dizem, a sombra fica ainda mais próximo e o barulho da maçaneta faz eu olhar fixo para a entrada do cômodo.
Você de novo...
Flashback 📸
Nick: vocês vão andando a caminho do estacionamento, eu vou ao banheiro.- falo as meninas.
Sâme: vai sozinha posso ir com você.- minha melhor amiga se prontifica.
Lia: podemos ir todas nós.- fala a minha prima.
Vitória: vão vocês indo para o carro, eu preciso fazer xixi também, logo chegamos lá.- diz as outras duas.
Sâme: ta bem, estamos esperando no estacionamento.- as meninas vão saindo e eu e a Vic caminhamos a direção do banheiro.
Entro no box e ela em outro estou vestindo a roupa quando ouço o barulho da porta, a Vic já havia acabado.
Nick: nossa, hoje tá bem quente.- comento quando estou saindo do meu box, ela está passando um gloss na boca enquanto eu lavo as mãos.
O barulho da porta principal do banheiro me assusta pelo barulho forte que faz, encaro o homem que eu conheci a pouco tempo, na verdade não sei muito sobre ele.
Nick: o que você está fazendo aqui?- pergunto assustada e ele se aproxima me fazendo chegar para trás, mas uma mão atrás de mim põe um pano no meu rosto, tento não respirar aquele cheiro, mas acabo me rendendo a falta de ar e apago.
Flashback 📸
CAVEIRA
Encaro as câmeras de segurança na esperança de achar mais alguma coisa, mas o sistema do governo as vezes é até muito bom, o coisa difícil é entrar nessas câmeras de semáforos.
Até agora pegamos algumas imagens, sabemos que ele chegou até a estrada de Piratininga, podendo ter ido para lá ou outros bairros próximos.
Amaral: vamos achar a mina, relaxa.- diz isso e encara a porta onde meu tio está entrando.
Encaro ele que parece estressado, mas bastante quieto.
Caveira: tá de boa?- pergunto e ele assente.- e esse curativo aí?- pergunto vendo que tem um curativo em sua mão, que não tinha antes.
Tio Jeff: Cortei com a faca fazendo comida, tava muito cansado e inventei de cozinhar, acabei tendo que pedir uma marmita.
Caveira: foda.- falo e volto a encarar as câmeras ao lado do muleque que tá mexendo nos bagulhos.
DIGATO
Tantos anos escondendo a menina para ela mesma se jogar na cova dos leões, culpa de quem? Lógico que é dos meus pais, se ela soubesse de tudo talvez ainda estaria na Suiça, mandando caixa postal com mimos para a gente.
Ou ligando de chamadas de vídeo para contar algo que fez de legal.
Não correria tanto risco se os jogos estivessem todos na mesa, uma mentira leva a outra e tudo vira uma bola de mentira e no fim tudo é desconfiança.
Entro no quarto dela e o gatinho preto de pelúcia está na cama como ela sempre deixa, o quarto está arrumado vim aqui par vê se acho algo que me leve a quem sequestrou ela.
Mas não existe nada, nada que me leve a outra pessoa, todos os motivos nos faz entender que foi o fudido do caveira.
Volto para a boca, já passei na casa da minha mãe, ela está péssima a velha tá dopada a base de remédio, a família toda já está aqui, as minas tudo em casa dando apoio a minha mãe e o homens na boca tentando uma solução e procurando para acha-la.
Digato: voltei de casa, minha mãe tá péssima.- meu primo assente comovido.- como estão as buscas?- pergunto.
Pitete: um PC tá no sistema da polícia, um nas câmeras observando os vídeos, mas tá lento a reprodução.- diz do lado de fora da salinha.- a Sâme e a lia estão aí de novo, parece que saíram do morro e foram atrás do caveira.
Digato: mulheres, tentando fazer tudo com as próprias mãos. - vou até a porta e abro entrando para a sala, ouvindo parte da conversa deles.
Samuca: patrão?- encaramos ele que está olhando ainda para o computador. meu pai se aproxima esperando ele dizer o que está acontecendo.-foi feito uma denuncia, ouviram gritos femininos em uma casa próximo a praia de Piratininga em Niterói.⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

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PATROA 2
Fanfiction- Nicoli filha da Naná e do Sansão, foi mandada pelos pais para a Suiça para fugir de um dos inimigos do seu pai, antigo dono do Vidigal, mas aos 20 anos, cansada das "desculpas" da sua mãe, fazendo faculdade de enfermagem, ela volta para o Rio de J...