CAPÍTULO 29

922 80 14
                                    

NICOLI

Entro na portaria do prédio, encaro o senhor na portaria que sorrir simpático, eu não pareço bem e com certeza não estou, mas sorrio de volta para o seu Jorge.

Nick: boa noite seu Jorge, por favor, quem quer que me procure, avisa não estou.- ele concorda e eu vou direto ao elevador.

Entro no apartamento, e vou direto para a varanda, sento na poltrona de dois lugares que tem ali, está escuro, e é nesse breu que eu pretendo afogar minhas angústias.

No silêncio da minha casa, somente com a melodia do trânsito do lado de fora, eu me permito chorar.

Choro por tudo isso que está acontecendo, choro por está apaixonada por alguém que eu não deveria, choro pela briga com meu pai, choro por ter mentido e talvez tenha perdido para sempre o único cara que um dia me tratou como eu mereço, com carinho e respeito.

Meus soluços são os únicos barulhos que são ouvidos no lugar, até eu começar ouvir passos, sigo o olhar até o barulho de salto que bate no piso e encaro minha mãe.

Ela me olha com pena, senta ao meu lado na poltrona, faz minha cabeça deitar em suas pernas assim como ela fazia quando eu era criança e ali no colo da minha mãe eu derramo ainda mais minhas lágrimas.

Naná: trouxe janta.- eu já ia dizer que não mas ela me corta.- eu trouxe janta, e você vai comer, logo depois de tomar um banho.- da leves batidinhas na minha bunda e eu me levanto.

Vou até o quarto e tiro minha roupa, o ombro está com curativo então tenho que tomar cuidado ao tomar banho.

Naná: eu te ajudo.- diz quando me vê encarando o ombro.

Minha mãe me ajuda a tirar o vestido de pano fino que eu vestia, logo estou nua na frente dela, sem nenhuma vergonha, é a minha mãe.

Entro no box e ela me ajudar a banhar usando o sabonete líquido e o chuveirinho que tem no box.

Depois de está de banho tomado ela me vestiu com um baby Doll confortável, passou hidratante no meu corpo e ajeitou meu cabelo em um coque e botou a toca de oncinha.

Naná: vou buscar sua comida.- ela diz e sai do quarto, logo minha mãe volta com uma tigela.

Nick: sopa.- faço careta e automaticamente ela me repreende o olhar.

Naná: coma tudo, precisa se alimentar bem com esse ferimento.

" Imagina se ela soubesse da criança" penso.

Não sei se ela reagiria bem, ou meu pai, mas preciso contar primeiro ao Thales, se ele quiser saber, né.

Naná: vá escovar os dentes e durma, amanhã é outro dia.- ela me dá um sorriso confortável, minha mãe sabe agir e momentos assim.

(...)

Acordo pela manhã sentindo um enjôo, corro para o banheiro e vômito um pouco, depois de vomitar vou até a pia, lavo a boca e escovo os dentes.

Sinto o encômodo no estômago, é chato, mas dá para suportar.

Saio do quarto indo até a sala de star, minha mãe está na cozinha, daqui eu posso vê, caminho até o outro cômodo e ela faz o café.

Me sento na mesa e ela nos serve.

Naná: quando acabar se arrume, voltaremos para o morro, está perigoso você aqui para baixo sozinha.- ia falar algo mais ela me corta.- seu pai me passou o que aconteceu, vocês precisam conversar, mas não precisa ser agora, mas para sua segurança você vai para o morro.- assinto sem querer briga, a final eu estou cansada.

PATROA 2Onde histórias criam vida. Descubra agora