NICOLE
Entro no avião com o coração na mão, sei que esse tempo vai ser difícil, mas também necessário, fico me questionando se nós vamos ser felizes vivendo nesse meio em que nós vivemos.
Passei toda a minha vida escondida de só um homem, e agora talvez eu tenha que me esconder e esconder meus filhos de duas facções inteiras.
Sâme: Você precisa se acalmar.- fala me estendendo um copo de água, as lágrima estão sendo bem difíceis descer controladas, tudo está desmoronando na minha cabeça.
Mily: isso vai passar, logo voltaremos, vamos fazer de conta que é uma viagem de amigas.- tenta me incentivar.
Lia: vamos curtir, conhecer o lugar.- elas falam.
Nick: e se ficarmos aqui por anos?- elas negam.
Sabrina: eles vão resolver isso, o caveira é inteligente, tem muito conhecimento, tudo isso vai acabar logo.- tento acreditar na palavra delas.
Sâme: deita um pouco, relaxa, ou isso tudo vai fazer mal aos bebês.- respiro tentando controlar a respiração.
Encaro a Alice que dorme em outra poltrona, a menina dorme tranquila e isso me traz um pouco de paz.
(...)
Desperto quando o avião já está pousando, não sei como dormi, provavelmente a Sâmela me dopou, sabendo que a agitação não me acalmaria.
Nick: me deu remédio?- ela me olha sem jeito.
Same: um médico amigo da Jamily receitou, disse que não faria mal aos bebês.- assinto, pelo menos isso.- não tá chateada né?- nego, sei que eu precisava me acalmar.
Nick: chegamos?- ela concorda olhando na janela.
Lia: então vamos nessa.- levanta e vai saindo do avião.
Encaro o lugar que tem árvores em volta, os seguranças trazem as malas, são três rapazes, ao lado de fora tem carros nos esperando.
Sabrina: Também são seguranças.- fala.
Logo estávamos em uma estrada, o caminho foi tranquilo, observamos tudo que era bem diferente.
Alice: aqui é bonito.- assinto também olhando na janela.
Nesse carro veio eu, Alice e lia, na frente o motorista e um dos seguranças.
No outro, Jamily, Sabrina e Sâmela, com. Outros seguranças.
Nick: estamos longe?-pergunto ao menino da frente.
Sergio: não muito .- responde meu segurança.
Depois de longos quilômetros nós chegamos a uma casa, afastada da cidade e bem ajeitada.
Nick: acho que ele não sabe distinguir o que é longe.- me refiro ao segurança e as meninas dão risadas.
O quintal era bonito, mas não muito espaçoso, a casa de dois andares, mas não muito grande, tinham três quartos no andar de cima e sala cozinha e banheiro no andar de baixo.
Nick: a Alice pode dormir comigo.- me adianto.
Sâme: eu e a lia dividimos outro quarto.- no entanto o outro quarto ficou para o casal.
Sergio: a casa ao lado é dos seguranças, mas terão sempre três de nós por perto, o equipamento de segurança da casa é atualizado, temos câmeras ao redor e pelas ruas próximas.-a gente assente.- bom estou lá fora, se precisar é só chamar.
Lia: com certeza chamaremos.- diz toda desbocada, deixando o rapaz bem sem jeito.- amo gatos tímidos.- diz se jogando no sofá quando ele passa pela porta.
Nick: bom, vou banhar.- falo assim que vejo a notificação no whatsapp.
" chegaram bem?" Era o que dizia.
Nick: oi amor.- falo assim que ele atende o celular.
Caveira: oi, chegaram bem? A viagem foi tranquila?- assinto mesmo ele não vendo.
Nick: tudo certo.- respondo.
Caveira: o segurança, explicou as coisas?- concordo.
Nick: explicou sim.
Caveira: tá enjoada? Ta se sentindo bem?- pergunta preocupado.
Nick: to bem sim, os bebês parecem calmos.
Caveira: vou sentir tanta saudade.- suspiro.
Nick: eu também, na verdade já estou.- ela da uma risadinha.
Caveira: sei sou irresistível, mas não sabia que causava tanto impacto.- começou a implicância.
Nick: esse ego, meu Deus.- ele rir.
Caveira: você concorda.- eu do uma risada.
Nick: não vou concordar, seu ego vai explodir.- ele solta outra risada gostosa.
Caveira: bom amor, liguei só para sabe como vocês chegaram, preciso desligar agora.- solto um suspiro.
Nick: tá bom amor, beijos.- falo triste.
Caveira: beijos, te amo.- fala do outro lado da Linha.
Nick: te amo.- ele logo desliga a chamada.
Depois de botar o celular na cabeceira da cama vou até o guarda roupas, boto alguma coisa que tinha na minha mala, mas ali já havia algumas coisas.
Pego uma sandália Havaianas e calço no pé, pego uma roupa mais confortável, como um pijama e vou até o banheiro no andar de baixo para tomar um banho.
Depois de está de banho tomado, e resolvo caçar o que comer, vou até o armário e encontro um pacote de biscoito recheado e na geladeira um suco de laranja.
Pego e vou para o quarto.
Como aquilo tudo e como uma boa e velha gestante vou dormir como se estivesse morta de cansaço.
São os hormônios, juro!
(...)
A noite levanto capenga, será que anotaram a placa do caminhão que passou por cima de mim?
Me espreguiço e desço as escadas, as meninas ainda estão na sala assistindo tv, vou para o banheiro e escovo os dentes.
Sâme: quer?- aponta para a vasilha de pipocas.
Nick: unrrum.- pego o recipiente de sua mão.
Mily: pedimos comida, logo chega.- fala.
Lia: íamos pedir pizza, mas sua médica- ironiza.- disse que é melhor você comer comida por causa dos bebês.- do risada da forma que ela fala.
Mily: ela precisa se alimentar direito.- se defende, me fazendo entender que é minha " médica".
Sâme: acalmem os ânimos.- ela rir.
lice: eu até brigaria, mas se é pelo bem dos meus sobrinhos, eu faço esse sacrifício.- demos risadas.
A comida logo chegou, estava com um cheiro ótimo e lembrava até comida de vó, cheirosa e saborosa.
Minha marmita era com carne moída e purê de batata, eu amo, provavelmente a Sâme que escolheu.
Nick: nós somos em cinco, cada dia da semana uma fica encarregada e fazer o almoço e a janta, no fim de semana nós podemos sortear e quem ganhar escolhe o delivery.- elas assentem.
Sâme: eu fico com a segunda.- safada, só porque já estamos no meio da semana.
Mily: fico com a terça.- diz a outra.
Lia: fico com a quarta.- concordo.
Sabrina: a quinta pode ser minha.- assinto.
Nick: então, me restou a sexta.- a gente concorda.
Depois de ficarmos conversando e resolvemos assistir filmes.
Logo a Sabrina e a mily foram para o quarto, a Alice capotou no sofá e só restou eu sâme e lia.
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PATROA 2
Fanfiction- Nicoli filha da Naná e do Sansão, foi mandada pelos pais para a Suiça para fugir de um dos inimigos do seu pai, antigo dono do Vidigal, mas aos 20 anos, cansada das "desculpas" da sua mãe, fazendo faculdade de enfermagem, ela volta para o Rio de J...