CAVEIRA
Meu celular não para de tocar, olho no relógio e vejo que são 4:30h da manhã, atendo a ligação e antes mesmo de vê de quem se trata.
Xxx: caveira?- pergunta com uma voz em um tão um pouco baixo.
Caveira: sim, quem fala?- pergunto preocupado.
Xxx: sou o PD, sou da cdd, o polegar e o Bebeto, acabaram de desembarcar juntos no heliporto do comando.- fala quase num sussurro.
Caveira: Bebeto e polegar? Juntos tem certeza?- pergunto surpreso.
PD: ainda, tô seguindo eles, vou mandar minha localização, mas tenho que manter uma distância para os caras não me vêem.- fala parecendo está andando, não sei.
Caveira: por que eu deveria confiar em você?- pergunto achando estranho essa ligação.
PD: mano, vou negar não, no início achei loucura essa guerra de vocês, mas agora, os caras simplesmente se juntaram, para acabar com sua família, sou pai de família, minha mulher é tudo o que eu amo.- ele diz em um tom estranho.- sem contar que o terror tá do seu lado, o cara é meu chefe.- diz.
Caveira: continua seguindo, estou indo ao seu encontro.- falo quando a localização chega, logo o carro começa entrar em movimento e eu desligo a ligação.
Saio da chamada do tal do PD e ligo para o Amaral.
Caveira: mano, junta uma equipe, vamos matar o polegar e o bebeto.- falo botando a roupa todo atrapalhado.
Amaral: como assim caralho, nem acordei direito.- diz nervoso.
Caveira: te explico no caminho.- desligo e pego o carro blindado na garagem.
Vou em direção a boca e vejo que já tem uma movimentação, já tinham alguns homens aqui, a ordem era que quem estava em posição iria comigo, e alguns dos que não estava em plantão, cobriria os que fossem.
No total, saímos em 5 carros, cada carro com 4 homens, total de 20 homens, cada um com suas munições e bem armados, não sabemos o que vamos encontrar quando chegar lá, polegar e Bebeto, são nada mais nada menos do que os donos das duas maiores facções.
Caveira: polegar e Bebeto são astutos, quero foco total na missão, é sem mistério, vamos entrar para matar os dois.- falo no rádio.
Amaral: tá confiável essa informação caveira?
Caveira: vamos saber quando chegar.
Zé: e se for armação?
Caveira: eu espero que não.
Eu não confiei cem porcento no tal do PD, mas eu não posso deixar escapar a oportunidade dos meus filhos voltarem para casa, de ter minha mulher nos meus braços, minha irmã fazendo charme pelo morro.
Caveira: a localização está dando aqui.- paro no meio do matagal, um carro está parado aparentemente baleado.- Zé checa o carro.- falo para um dos vapores que está no outro carro.
O cara sai, vai até o carro e me encara pelo vidro.
Zé: deve ser o tal do PD, o cara tá morto.- fala me encarando com o rádio na boca, mas em segundos meu vapor cai morto no chão com um tiro certeiro na cabeça.
Amaral: de onde veio esse tiro porra?- pergunta alterado.
MD: veio do matagal.- fala no rádio.
Caveira: vamos entrar com o carro no meio dessa porra, os carros são blindados.
Começamos entrar no meio dos matos com os carros, quem tivesse por ali certamente seria atropelado.
Não dava para vê muita coisa.
Caveira: passa por cima de tudo o que se mexer.
Guio o carro pelo mato, onde vão amassando os matos de pelo menos 2 metros.
Vejo um dos capangas do polegar e passo por cima sem leme.
A parte em que estamos agora, tem uma contrução, do outro lado do campo que antes era coberto por matos, mas passamos por cima de tudo.
Vejo alguém correr na casa e espero o momento perfeito para mandar bala, abro a porta do carro e me posiciono.
Vejo pela mira do fuzil só a cabeça para fora da janela no meio de tão pouca luz, aperto o gatilho e logo o homem cai.
Um tiroteio começa e tanto do meu lado quanto do deles.
Protegidos atrás dos carros blindados, nós metiamos bala nos filhas da puta.
Quando o tiro acalmou fui juntamente dos meus homens entrando na casa que estava meio construída.
Caveira: vocês aqui em baixo.- aponto para algum dos homens.- Amaral, MD, e vocês comigo.
Subo a escada indo para o andar de cima.
Polegar: como você é corajoso.- vejo ele em pé no meio de alguns homens, e junto dele Bebeto e carreta o braço direito do Bebeto.
Bebeto: não acho que seria tão fácil nos matar, achou?- pergunta em tom sarcástico.
Caveira: você parece duvidar mesmo do meu potencial, não é ?- continuo com meu fuzil levantado e os caras que estavam comigo também.- é melhor se entregarem, pelos meus cálculos vocês estão em desvantagem.- sorrio debochado.
Polegar: tanto prejuízo por um rabo de saia.- eu nego.
Caveira: não tive prejuízo algum, agora vocês.- sorrio.- ainda vão sair mortos, por não deixarem minha família em paz.
Amaral: se juntaram, para castigar o cara por que ele se juntar com uma mulher de outra facção era traição, bem contraditório.
Polegar: deixou de ter haver com ela, quando vocês juntaram nossos homens contra a gente.
Caveira: feri seu ego chefe?- vejo duas armas levantar e surpreendentemente do lado oposto a arma estava apontada na cabeça dos chefes da facção, as balas foram de encontro com a cabeça dos dois ao mesmo tempo, e prontamente derrubamos os capangas.
Carreta: calma ae.- levanta as mãos em rendição.
Caveira: tu matou seu chefe, que porra é essa?- pergunto sem entender.
Carreta: quero guerra não caveira, nem morrer, só a liderança do comando vermelho.- fala jogando a arma no chão.
Caveira: matou o cara pelo lugar dele?
Carreta: o cara já tava me tirando do sério, ele ia matar o polegar, queria comandar a porra toda.- fala sério.
Caveira: me desculpa AE mano, mas você também não vai ficar com isso.- miro meu fuzil na sua cara e disparo.
Não quero correr o risco de ter alguém atrás dos meus filhos, o mal tem que ser cortado na raiz, assim é feito no crime.
Caveira: Sansão?- atendo o celular que começou a tocar.- Amaral, chama os outros vamos embora.
Sansão: onde você tá?- pergunta nervoso.
Caveira: tirando as pedras do nosso sapato.- falo simples.- polegar, Bebeto e carreta, estão mortos.- falo simples e ele suspira.
Sansão: depois falamos sobre isso, seus filhos acabaram de nascer.- meu corpo trava e o Amaral me encara preocupado.
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PATROA 2
Fiksi Penggemar- Nicoli filha da Naná e do Sansão, foi mandada pelos pais para a Suiça para fugir de um dos inimigos do seu pai, antigo dono do Vidigal, mas aos 20 anos, cansada das "desculpas" da sua mãe, fazendo faculdade de enfermagem, ela volta para o Rio de J...