CAPÍTULO 31

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EMILY

Sabrina: ele sempre quis a cabeça dela, por vingança dos pais dele, ele achava que matando ela, causaria a mesma dor no Sansão.- diz.

Emily: mas ela nunca teve culpa do que o pai dela fez.- me viro para ela que está deitada na cama.

Sabrina: Mas o crime funciona assim, alguém tem que pagar.- fico em silêncio.

Eu acho tudo isso um loucura, ninguém entende o por que de um membro da família pagar pela pessoa, já que quem escolheu se envolver no crime foi a pessoa.

Sabrina: agora ele se culpa, por que ele provavelmente está apaixonado pela filha do inimigo dele.- assinto, e óbvio para todos nós que vimos de fora o quanto os dois se gostavam, a forma em que ele idolatrava ela e que ela tratava ele.

Emily: o Amaral acha tudo isso desnecessário, essa guerra entre os dois morros e ainda querer matar a filha do cara.- ela concorda.

Sabrina: mesmo sem a guerra, o amor deles seria errado e impossível, são facções diferentes.- concordo.

Emily: é foda.

Sabrina: é.- fico quieta, pensando o quanto vou sentir falta dela, eu entendo ela não contar de onde era, morreria na hora,e infelizmente a faculdade mandaria ela para postos em morros, mas eu acredito em destino, se logo ela, veio parar aqui, é por que havia algum motivo.

SÂMELA

Encaro a Nick que está deitada na cama, aparentemente arrasada, os olhos estão fundos pelas olheiras, minha amiga não tem dormido a alguns dias, fora os vômitos o que fez com que ela desse uma secada.

As vezes insisto bastante para que ele coma, ela é uma menina forte e sei que isso vai passar, o que eu não sei é como ela vai contar a todos que engravidou do dono da rocinha.

O pai dela ainda está na mesma situação, os dois são bastante orgulhosos, talvez nenhum de o braço a torcer, tia Naná vem sempre aqui obrigar a garota a comer, ela ultimamente só escuta a mãe.

As vezes entro no quarto e vejo que ela encara o contato, talvez com esperança de que ele mande mensagem, mas no fundo ela sabe que isso é muito errado e que diante a vida que eles vivem eles nunca poderiam ficar juntos.

Sâme: sua mãe mandou comida.-ela apenas assente. - precisa comer, por você e pelo neném.- ela concorda.

Nos primeiros dias ela está levando essa história melhor, mas agora nem comer ela quer, e quando come logo vômito por causa do bebê.

Nick: já vou.- diz seca.

Sei que isso é difícil, na faculdade ela está em atestado, para o curso e para o estágio.

Então pela manhã ela fica sozinha, enquanto estou na faculdade, minha tia vem algumas vezes, faz o curativo do ombro e da um pouco de atenção, a tarde, a lia fica com ela, eu trabalho, as noite eu faço as jantas e ponho ela par dormir.

Hoje é sábado então eu fico com ela durante todo o dia, por somente eu e a lia sabermos da gravidez, a gente tem conversas mais profundas, para que ela coma.

Ouço baterem na porta e logo eu vou abrir.

Encaro dona Márcia e dona Kátia, as avós da Nick.

Marcia: oi minha filha, cadê a Nick?- beija meu rosto entrando na casa.

Sâme: oi dinda, tá no quarto, vão lá.- falo cumprimentando as duas.

Kátia: ela já comeu?- nego mostrando a comida na mesa e acompanho elas até o quarto.

PATROA 2Onde histórias criam vida. Descubra agora