CAPÍTULO 37

942 91 22
                                    

CAVEIRA

Caveira: Você destruiu minha vida, a vida da minha mãe.- digo com ódio de tudo o que ouvi.

Tio Jeff: Ah, sua mãe.- diz com um sorriso e no rosto esboçava uma expressão de lembrança.- sua mãe foi útil por tanto tempo.

Caveira: do que está falando filho da puta?- falo com raiva e ele rir.

Tio Jeff: a puta mais gostosa da Casa rosa, todo mundo queria ela.- ele zomba.- se não fosse o tanto d droga que usava ainda estaria entre nós.- diz debochado.- aliás antes que me mate.- diz observando a arma apontada para ele.- sua irmã é minha filha.- abre um grande sorriso.

Caveira: a Ana?- ele assente convencido.

Tio Jeff: seu pai mereceu morrer e você também vai.- ele diz e em segundo tudo vira um alvoroço quando sinto uma pancada a cabeça e o grito da Nicoli.

NICOLI

A vitória apareceu dando com uma pedra na cabeça do Caveira, o susto me fez gritar o nome dele, o que graças a Deus pareceu chamar atenção dos homens dele ué estava ao lado de fora.

Amaral rapidamente entrou no ambiente dando tiro no tio Jeff e na vitória, ela morreu na hora.

Caveira: Leva para o morro.- ele assente saindo com o velho.- solta o Sansão para ajudar o filho.- diz vindo até mim.- você tá bem?-assinto.- tem certeza, não tá sentindo nada?

Nick: dor de cabeça só.- ele me olha desconfiado.

Caveira: vou te levar para o pronto socorro para ter certeza.- eu somente assinto.

Amaral: foram feito denuncias, a polícia está vindo pra cá.- ele assente e se pressa.

Logo fomos para o pronto socorro mais próximo.

(...)

Caveira: vou dá licença a vocês.- diz quando minha mãe entra no quarto que estou.

Naná: você deve ser o caveira.- ele assente.- obrigada por encontra-los.- ele fica sem jeito.

Caveira: faria tudo de novo.- ela sorrir e ele sai.

Eu ainda não contei sobre o bebê, fui examinada, está tudo certo, agora estou no soro e tomei algumas coisas por ter ficado sem comer muito tempo.

Naná: como você está?- me encara de cima a baixo.

Nick: estou bem.- falo e sinto ela me abraçar.- e os outros?- pergunto preocupada.

Naná: Nicolas esta se recuperando no posto do morro, tomou um tiro na barriga, por sorte não perfurou nenhum órgão.- encaro ela eu nem sabia que ele estava mal.- seu padrinho foi encontrado desacordado, levaram para um pronto socorro, sua tia foi para lá, mas a polícia chegou logo depois vai esperar a recuperação dele e prende-lo.

Nick: meu deus.- meus olhos enchem de lágrimas.

Naná: o Miguel só estava dopado, está no posto do morro.- assinto com pelo menos uma boa notícia.- agora o seu macho.-implica.- precisa vê aquela ferida já cabeça, somente tampada com boné não vai adiantar.- assinto.

Depois que minha mãe se foi o caveira voltou, encaro ele que se aproxima.

Nick: deixa eu vê.- tiro o boné com cuidado.

Olho o local que tem um pedaço de pano tentando estancar o sangue.

Nick: isso está horrível.- falo ngando com a cabeça.- vá na enfermaria vê isso.

Caveira: é só um ralado não precisa.- tenta pegar o boné e rapidamente boto a mão na ferida e ele geme.

Nick: é só um ralado.- falo debochada.

Enfermeira: Bom o soro acabou, você j pode ir.- diz depois de entrar e vê que o frasco estava vazio.

(...)

Nick: para no posto.- falo mandona.

O caminho todo para casa foi um completo silêncio, eu estressada com o machucado dele e ele que eu não queria dormir com ele na Rocinha.

Sem condições, minha família todo instável e eu dormindo com ele.

Ele estaciona em frente ao meu antigo trabalho, saio do carro e ele me segue.

Emily: meu Deus vocês estão bens.- ela me abraça afobada.

Nick: preciso de curativo.- ela me olha assustada e me acompanha até uma sala.

Emily: quer que eu faça?- pegunta assim que traz as coisas.

Nick: não precisa.- encaro ele que apenas m e encara.- quer um convite para sentar?

Caveira: vai ficar me tratando mal? Nem parece que acabei de te salvar.- fala cheio de marra e senta na maca.

Começo limpando a o machucado e vejo que não é nada muito sério.

Caveira: você é muito gostosa quando tá concentrada.- implica passando a mão na minha cintura e quando encosta na barriga uma sensação gostosa me invade.

Nick: preciso te contar algo.- falo com calma enquanto limpo o machucado.

Caveira: diga.- contínua passando a mão sobre meu corpo.

Nick: eu...an.. vou direto ao ponto.- suspiro.- estou grávida.- ele sorrir aberto e meu coração fica quentinho.

Caveira: obrigado por isso.-ele me puxa para ele e me beija, um beijo gostoso e cheio de saudades.

Soltamos do beijo quando um barulho de alguém coçando a garganta soa no lugar.

Nick: ah, Andressa me desculpa.- Digo sem graça.

Andressa: nada, me desculpa atrapalhar , mas o Sabrina está lá fora com a Ana querendo entrar.- a gente assente e logo vamos saindo do lugar.

Sabrina: que bom que estão bem.- me abraça e depois abraça o Thales.

Lice: eu estava com tanta saudade.- me abraça a menina.

Nick: eu também estava.- ela sorrir e me abraça de novo.

Sabrina: e o neném? Como está?- encaro ela e depois o caveira.

Nick: como?- ele sorrir sem graça.

Caveira: Suas primas vieram aqui pedir que eu te soltasse, e a filha do Doca sem querer soltou que eu não podia te manter presa por que você estava grávida.- bato com a mão na testa e eles dão risada.

Nick: por que não me disse que sabia?- ele me abraça por trás.

Caveira: queria ouvir de você.- assinto.

Nick: preciso ir agora.- ele fecha a cara.

Caveira: você é minha mulher, tá esperando um filho meu, tem que ficar comigo.- encaro ele com cara de interrogação.

Nick: eu vou até minha família, isso é assunto para outra hora, não tenho que casa com você por que eu engravidei de você, nem ficar presa aqui.- falo indo em direção a porta do posto.

Caveira: não posso te levar, mas você sabe dirigir, vai com meu carro.- fala quando já estou próxima a porta.

Nick: tá bom.- ele se aproxima e me dá chave do carro.

Caveira: quando chegar me avisa.- encaro ele.

Nick: não tenho celular.- ele franze o cenho.- deram fim nele.

(...)

Dirijo cuidadosamente para casa, não sou nenhum piloto de fuga para dirigir igual doida.

Chego na barreira do morro e os meninos me dão passagem quando vê que sou eu.

Estaciono na frente da casa dos meus pais e o alvoroço começa, todos me agarrando e aparentemente aliviados por me vê.

Mas a situação do tio Doca ainda é chata e se não fosse por mim ele não estaria desse jeito.

Sansão: vem cá.- meu pai diz.- você está grávida?

⭐⭐⭐⭐⭐⭐

PATROA 2Onde histórias criam vida. Descubra agora