capitulo XXXIV

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Dulce narrando
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Saímos da caverna durante a calada da noite, com apenas o céu e as estrelas sobre nós, cavalgamos pelas longas estradas de terra, em meio a tantas árvores, iluminados apenas pela luz do luar, e da lamparina que nos acompanhava.

Não sabia o porque de cristian estar me ajudando tanto, mas sei que serei eternamente grata a ele, e a tudo do qual ele fez.

Durante o caminho reparei bastante nele, seu jeito calado de ser, embora seu corpo tenso mostrasse seu nervosismo de que alguém nos ache, reparei também na maneira que o mesmo se mostrava  preocupado comigo, sempre fazendo paradas para que os cavalos descansem, quanto se certificando de que eu estivesse bem o bastante para continuar a viajem.

Conversamos pouco, ele se mantinha quieto e distante, olho ao redor e o silêncio da noite consome o caminho, não se podia ouvir nada além dos passos dos cavalos, no ritmo que estava a viajem demoraria cerca de três dias para chegar-mos ao reino de encantia.

Encantia, o reino onde minha mãe, aquela que me pois ao mundo estava, lembro-me imediatamente de anahi, minha mãe de criação, minha verdadeira mãe.

Seus olhos tristes, o medo que refletia, lenbro-me também que meu pai estava preso nas masmorras do rei Arthur,  por algo que não fez, por algo que não fizemos, me sinto imensamente culpada , tudo isso só aconteceu porque decidi me envolver com Alex.

Suspiro, Alex nem mesmo era seu nome verdadeiro, Cristopher mentiu para mim, agora graças a todo esse romance, eu estava sendo acusada de bruxaria, graças a todas as mentiras, meus pais estavam encrencados com algo que nao tinham culpa.

Continuamos o caminho por mais algumas horas, o sol já estava começando a aparecer, estava cansada, mas nao queria pedir a cristian que parecemos para descansar.

Oque não foi preciso, pois cerca de trinta minutos depois cristian para seu cavalo pouco mais em frente ao meu.

_ algum problema?_ pergunto quando o mesmo desce do cavalo.

_ não, porém os cavalos precisam descansar e nos tambem precisamos_ ele vem até mim e me ajuda a descer do cavalo.

_ muito obrigada_ digo assim que o mesmo me solta e começa e tirar as celas dos animais.

_ a uma cabana, não muito longe daqui, conheço os donos e  acho que poderemos passar o dia lá e seguir de noite_ diz cristian pegando seu recipiente de agua e o bebendo.

_ porque esta me ajudando tanto cristian?_ pergunto quando  começamos a caminhar em direção a cabana.

_ porque não te ajudaria dulce?_ ele rebate a pergunta.

_ não sei, você esta se arriscando ao me ajudar_ digo mas o mesmo me ignora.

_ estou fazendo isso porque sei que você não é uma bruxa, além disso, avisei a cristopher milheres de vezes que essa história não daria certo_ diz cristian após alguns minutos caminhando_ pretendo te ajudar a fugir dessa confusão que a maluca da noiva do meu irmão criou.

_ como ela conseguiu? Como ela decidiu me encriminar? E porque justo de bruxaria?

_ vai ter uma grande caçada a bruxas em atenas_ cristian suspira_ muitas gente vai morrer dulce.

O restante da caminhada foi silenciosa, o clima estava um pouco tenso, minha cabeça rodava, e minha mente se enchia de perguntas, acho que eu apenas precisava descansar, pois estávamos a horas viajando.

Assim que chegamos a cabana, um senhor nos recebeu de braços abertos, ele e cristian se cumprimentaram, pareciam amigos de longa data.

_ cristian, já faz um tempo que não vejo sua banda por aqui_ diz o homem dando um tapa nas costas de cristian.

_ estive ocupado, não pude embarcar em novas aventuras, mas sei que vai nos ajudar agora bob_ diz cristian.

,_ que besteira você fez dessa vez? Vou ter que matar outro gigante? Caçar uma sereia? Hora cristian diga.

_ precisamos passar o dia aqui na sua cabana, partiremos a noite.

_ só um dia apenas?_ perguntou o tal bob_ nao me inporto se passarem algumas semanas ou o tempo que precisarem aqui.

_ e somente por hoje,  dulce e eu precisamos partir a noite, não temos tempo a perder precisamos chegar a encantia o quanto antes.

_ sendo assim, fiquem a vontade, minha casa e de voces_ bob se levanta _ vou mostrar os quartos, vocês devem estar cansados da viajem, vão dormir, acordo vocês na hora da janta.

_ muito obrigado bob.

_ que isso meu amigo, sei que se eu tivesse numa situação parecida você faria o mesmo por mim.

_ obrigada bob_ digo e o mesmo me faz uma saudação.

_ nao a de que princesa, uma moça tão linda quanto você nao deve ser fácil de encontrar.

Bob diz e fico com as bochechas coradas, ele logo nos mostra os quartos, cristian também parecia cansado, então não demorou muito para dormir, enquanto isso, fui oara o quarto de banho e decidi me banhar, meu corpo implorava por isso.

Não demoro muito, pois logo eu já estava limpa, visto uma camisola longa e me deito na cama, me viro de um lado  para o outro, tentando achar uma maneira confortável para dormir.

Porém não consigo com facilidade, minha cabeça estava em atena, oque estava acontecendo por lá? Será que minha mae estava bem? E meu pai? Ele era um bom homem e um otimo soldado não merecia estar nas masmorras.

Sinto meu coração apertar, tentei converser a mim mesma de que eles ficariam bem, que provariam que não sou uma bruxa, logo eu poderia voltar a atenas e eles estariam esperando por mim, minha ingenuidade implorava para que isso fosse verdade.

Depois de alguns minutos finalmente o cansaço me vence, fecho meus olhos lentamente e sinto aos poucos minha respiração ficando cada vez mais pesada, minha mente viaja para outro lugar, onde eu não era mais eu.

Quem eu deveria ser agora? Dulce? Ou Maria?

O grande vestido vermelho ao meu redor, junto aos meus cachos naturalmente avermelhados, juntos ao coque alto, passo uma maquiagem pesada nos olhos, não era comum que as mulheres do meu reino se maquiassem, a cerimônia de casamento foi bastante criticada, porém o jantar real no que depender de mim, será muito pior.

shadows of the past  Onde histórias criam vida. Descubra agora