Bonnie olhava a página que Sue havia encontrado, só que a língua era muito antiga e ela não conseguia reconhecer e Leah tinha dado a ideia de levar para Carlisle para ver se ele reconhecia.
-Sobre o que você e Jacob estavam conversando? – questionou Bonnie curiosa.
-Derek, me disse que ele e Enzo se conheciam. – revelou Bonnie chutando algumas pedras no caminho. – Jacob, me confirmou que sim.
-Ah, o clubinho do Bolinha. – disse Leah com um ar meio desinteressado.
-O que? – questionou Bonnie sem entender nada.
-Jacob, Demetri, Derek e agora Enzo, eles fazem parte de um mesmo grupo, Jacob não me deu detalhes, é aquele tipo de coisa se eu te contar terei que te matar. – explicou Leah as duas chegaram no carro de Bonnie e entraram.
-Então você nunca perguntou para ele sobre? – questionou Bonnie dando partida no carro.
-Não, sei muito por alto, aparentemente ele faz parte disso desde a infância. – explicou Leah.
-Mas, nunca teve curiosidade de saber mais? – questionou Bonnie.
-Pega a principal e segue reto. – disse Leah guiando a bruxa. – Bem, eu tinha curiosidade, pois volta e meia Jacob sumia por dias, quando estávamos na alcateia de Sam, e na minha infância lembro muito pouco dele na reserva.
-Então porque não pergunta? – questionou Bonnie.
-Sempre que ele voltava dos sumiços, os olhos dele me davam calafrios eram...
-Frios e mortais. – complementou Bonnie os de Enzo era do mesmo jeito. – Enzo também era assim ficava dias quieto no canto dele.
-Então você também não sabe o que os dois faziam juntos? – questionou Leah e Bonnie negou com a cabeça. – E quer saber?
-Sim. – disse Bonnie e Leah puxou o canto dos lábios em desaprovação, mas não disse nada. – O que?
-Nada. – respondeu a moça.
-Fala. – exigiu Bonnie.
-Olha, eu também perdi o meu pai e sinceramente se eu descobrisse que ele fazia parte de uma espécie de culto secreto eu não sei se gostaria de saber mais. – comentou Leah.
-Mas, não gostaria de conhecer um lado do seu pai que não conheceu? – questionou Bonnie olhando para a amiga por um segundo.
-Acho que se ele não me revelou esse lado da vida dele, ele teria seus motivos. – disse Leah.
-Pensei que você fosse a favor da verdade acima de tudo. – argumentou Bonnie.
-E eu sou, mas eu tenho uma visão do meu pai ele era o meu herói, da mesma forma que você tem uma imagem formada do Enzo, o que garante que o pode descobrir não irá destruir tudo isso? -questionou Leah fazendo Bonnie pensar. – Ainda mais que eles não estão mais aqui para se defender. E se o que descobrir destruir a imagem que você tem dele, não tem volta.
-Como sabe que eu descobriria um lado do Enzo que destruísse a imagem que tenho dele? -questionou Bonnie.
-Quem entra em uma organização secreta para fazer caridade? – questionou Leah como se fosse óbvio. – Se descobrir algo ruim não vai ter volta, acho que deve escolher entre ficar com o Enzo que você conheceu e as boas memórias ou ir atrás disso e acabar destruindo a imagem que tem dele e isso não terá volta. Na primeira opção você pode reavaliar depois e voltar atrás, já a segunda não tem volta, só acho que se Jacob e Enzo esconderam isso por tantos anos, um motivo deve ter.
Depois disso o carro ficou em silêncio.
-Vire à direita. – pediu Leah e assim Bonnie fez saindo da autoestrada e entrando em uma estrada de terra depois de um tempo a casa dos Cullen ficou à vista das duas a bruxa estacionou o carro e as moças desceram se aproximando da casa.
Bella e Rosalie saíram pela porta, só tinha as duas em casa.
-Viemos falar com Carlisle. – disse Leah.
-Ele e o resto da família foi caçar, para que estivessem alimentados para a reunião de mais tarde, Leah. – informou Rosalie.
Os olhos de Bella estavam em Bonnie enquanto a bruxa analisava a casa.
-Tudo bem, falamos com ele depois, Rosie. – disse Leah. – Vamos, Bombom.
-Eu tenho que falar com você. – disse Bella apontando para Bonnie.
-Não, temos nada para conversar, Bella. – disse Leah com desinteresse, sem paciência para as crises da fria, anos haviam se passado e ela ainda queria os dois.
-Não é tão insolente sem o Jacob para te proteger. – desafiou Bella ela não gostava daquela bruxa.
-Bella naquela noite, Jacob não me protegeu de você, ele protegeu você de mim. – rebateu Bonnie.
Leah e Rosalie notaram o clima ficar tenso entre as duas, Bella começou a descer as escadas da varanda pisando duro e de maneira intimidadora, mas Bonnie não recuou ou se abalou com aquilo. A vampira parou a poucos metros da bruxa.
-Bonnie vamos embora. - pediu Leah ela sabia que se Bonnie atacasse primeiro perderia a razão e poderia ser expulsa.
-Bella, pelo amor de Deus, deixa isso para lá, você fez sua escolha, com quem Jacob fica ou deixa de ficar não é da sua conta. – disse Rosalie, Bella havia contado o que tinha acontecido na casa de Jacob para a família, exceto ela e Jasper que ficaram contra Bella a família a defendeu, Rosalie e Jasper sabiam que a antipatia de Bella por Bonnie não era por conta da verdade sobre o imprinting, mas por conta de Jacob.
-Nada disso, Rosalie. – negou-se Bella ela não deixaria Bonnie roubar seu Jacob. – Você armou toda essa história para ficar com ele não foi?
-Ficar com quem? – questionou Bonnie desinteressada.
-Jacob, é óbvio. – Bella disse entre os dentes trincando de raiva. – Aposto que desde o segundo que você o viu no riacho você o quis então você soube que ele era destinado à minha filha e inventou essa história de terceira esposa bruxa para ficar com Jacob.
Bonnie arregalou os olhos com aquela paranóia da mulher, cara ela tinha encontrado alguém pior que Elena, pelo menos Elena havia sido condenada ao mundo sobrenatural sendo um duplicata, mas aquela garota tinha escolhido aquilo.
-Eu não fiz nada. – respondeu Bonnie. – O Jacob me convidou para jantar...
-E você se aproveitou. – acusou Bella dando um passo para frente.
-Nossa, até porque o Jacob é um pobre indefeso que foi seduzido pela bruxa má do Oeste. – disse Leah de maneira debochada. – Pelo amor de Deus, Isabella, o Jacob não é seu, ele nunca foi e nunca será e finalmente ele te superou e está com alguém que realmente o merece. Perdeu fofa, supera.
-Vocês estão juntos? – disse Bella perdendo o controle e avançando em Bonnie em velocidade sobre-humana, mas foi lançada no ar caindo contra os degraus da escada a fria tentava se levantar mais havia uma pressão sobre o seu corpo que a prendia ao chão. – Me solta.
-Bella, eu já enfrente seres com um poder que deixaria até o mais poderoso ser da sua raça de joelhos, tenha uma pouco mais de respeito, pois sua vida insignificante para mim, vale tanto quanto uma folha. – disse Bonnie se virando e indo para o seu carro ela já tinha terminado ali.
Mystic Falls, Virginia
-Então o que você acha, do que nossa mãe disse? – questionou Damon ele e o irmão tinham ido no consultório de elena ver se encontravam mais alguma coisa.
-Ela, não é minha mãe. – disse Stefan de forma seca e fria.
-Stefan, vamos lá lembrar dos nossos papéis nessa relação eu só o malvado paranoico e você é o bonzinho que ver a bondade em todos mundo. – disse Damon de maneira irônica. – Eu achei que você estaria soltando rojões com o retorno milagroso da nossa mãe.
-Damon no que me diz respeito minha mãe está morta, eu não sei quem é aquela mulher na nossa casa, mas não é a nossa mãe. – respondeu Stefan de maneira fria e Damon franziu a testa ele nunca tinha visto Stefan daquele jeito.
-Olha, cara, eu sei que esse sumiço da Elena deixou você desestabilizado... – disse Damon até ele também já estava ficando preocupado. – Mas, nossa mãe não tem nada a ver com isso.
-Será mesmo? – questionou Stefan em um tom de descrença. – A Elena some, vampiros começam a ser assassinados e convenientemente nossa mãe retorna dos mortos.
-Espera, que vampiros estão mesmo morrendo? – questionou Damon parando perto do carro de Stefan.
-Sim. – respondeu Stefan desinteressado.
-E por que não me contou? – questionou Damon incrédulo.
-Você queria uma vida longe de Mystic Falls e eu achei que você tinha o direito de buscar sua felicidade. -respondeu Stefan de maneira sincera. – Só te chamei, pois, a Elena sumiu e quando ela sumiu estávamos investigando as mortes.
-Acha que quem pegou ela é quem está matando os vampiros? – questionou Damon.
-Se eu quisesse matar todos os vampiros eu usaria um feitiço. -disse Stefan.
-Acha que podem querer usar o sangue de uma duplicata para isso? – questionou Damon.
-A formas que as mortes estão acontecendo, não parece de um caçador que quer matar vampiros, mas de alguém que quer fazer um ritual. - explicou Stefan deixando claro suas suspeitas.
-E você acha que nossa mãe está por trás disso? – questionou Damon. – Stefan, ela é nossa mãe.
-Exatamente, Damon, ela é nossa mãe e isso é o que faz eu não confiar nela. – respondeu Stefan entrando no carro e dando partida, eles tinham que voltar para casa.
Quando Stefan abriu a porta da frente ele sentiu o cheiro da torta de nozes dos Salvatores, ele não sentia aquele cheiro desde quando era criança, Damon também sentiu e reconheceu, os dois foram para a cozinha, onde Lily estava a mulher tinha um avental na cintura e mexia nas panelas de maneira frenética.
-Nossa que bom que chegaram. – disse a mulher animada ao ver os dois rapazes. – Fiz a torta de noz que você ama, Damon.
-Que ótimo. – disse Damon entrando de vez no cômodo ele havia sofrido muito com a morte da mãe e ter que proteger Stefan do pai abusivo não fez nenhum bem para ele, mas ao ver Lilian na cozinha fazendo sua torta favorita reacende nele lembranças de um período da sua vida em que ele tinha sido feliz, antes da Katherine e de toda aquele vida.
Stefan ficou parado no batente da porta seus olhos estavam vazios e distante havia uma expressão de dor em sua face.
-Stefan, tá tudo bem? – questionou Damon se aproximando do irmão que se afastou com se tivesse levado o choque e balanço a cabeça levemente, Stefan voltou seu olhar para Lily tinha ódio ali.
-Não vai comer Stefan? – questionou a mulher de maneira educada.
-Se foi você quem fez eu prefiro morrer de fome. – disse Stefan se retirando e deixando Damon confuso.
-Acho que o sumiço da Elena mexeu muito com ele. – disse Damon tentando justificar o comportamento estranho do irmão.
-Não, Damon, o problema dele é comigo. – disse Lilian suspirando. – Eu falhei com o Stefan e falhei com você.
-Mãe, você não tinha escolha, se tivesse ficado teria machucado a gente, ou pior. – disse Damon ele tinha que admitir que ter a mãe de volta o fazia bem.
-Não é sobre isso, eu mimei muito o Stefan, não ensinei limites a ele, não protegi você dele... – Lilian se interrompeu com se tivesse contado um segredo profano e levou a mão a boca.
Damon piscou confuso olhando para a mãe sem entender nada.
-Como assim me proteger dele? – questionou Damon se aproximando da mãe com a cabeça levemente inclinada e face confusa.
Lilian suspirou tristemente.
-Stefan, sempre teve inveja de você Damon, sempre quis tudo para ele, eu, o seu pai. – acusou Lilian com a voz calma.
-Não. – disse Damon negando com a cabeça, Stefan tinha muitos defeitos, mas era uma pessoa boa.
-Não? – questionou Lilian desafiando Damon. – Ele não roubou a Katerine de você? E quando você ficou preso no mundo prisão ele não seduziu a Elena e a roubou de você? Damon, o Stefan sempre jogava o seu pai contra você, quem você acha que pegava o dinheiro do escritório? Lembra da Bersie o Stefan ficou com raiva da pobre vaca porquê você gostava dela e infernizou seu pai até que ele a matasse.
Damon parecia confuso, seus olhos piscavam como se ele tentasse a todo custo processar todas aquelas informações.
-Stefan, sempre quis fazer você sofrer Damon, ele se tornou vampiro e depois te transformou. – disse Lilian. – Pois, para ele não bastava ter destruído a sua relação com o seu pai, ele queria que você tivesse uma existência miserável.
-Não, o Stefan é uma boa pessoa, mãe. – respondeu Damon, mas tinha dúvidas em seus olhos.
-É, então porque ele não contou para você que eu estava viva? – questionou Lilian dando a cartada final. – Afinal, ele suspeitava que eu estivesse viva a anos.
-Isso é mentira. – disse Damon.
-Pergunte para ele. – desafiou Lilian. – O Stefan sabia que eu iria mostrar para todos o monstro manipulador que ele é e por isso escondeu de você que me viu, afinal o que acha que ele estava fazendo em Mystic Falls na época do acidente dos pais da Elena. Ele veio, pois, tinha boatos de uma mulher da família Salvatore que era vampira ele veio averiguar.
-E por quê ele não me contou? – questionou Damon olhando para a mãe.
-Por que esse é o Stefan. Ele temia que eu contasse para você a verdade, sobre como ele manipulava o pai de você jogando-o contra você só para te punir. – acusou Lilian mexendo nas panelas. – Afinal, Stefan nunca aceitou que eu preferisse você a ele, por isso te punia, afinal se você se lembrar bem o seu pai nem sempre foi abusivo, o Stefan fez ele ficar assim, se escondendo atrás daquele rosto angelical e infantil. Seu irmão é um monstro, Damon, ele foi o vilão da sua história, pense quanto sofrimento teria sido evitado se Stefan não tivesse existido. Ele tirou a Katherine de você e agora a Elena, vai mesmo deixar seu irmão continuar roubando sua felicidade?
Damon engoliu o seco e saiu do cômodo ele e Stefan tinham que ter uma conversa, não demorou para Damon encontrar o irmão na floresta o vampiro de olhos azuis tentou ao máximo se acalmar, ele tinha que ouvir da boca de Stefan que aquelas coisas que Lilian tinha dito era mentira.
-Stefan. – o tom de Damon era sério e firme que preocupou Stefan que olhou para o irmão e franziu a testa. – Você sabia que havia uma possibilidade de nossa mãe estava viva?
Stefan piscou e suspirou encolhendo os ombros, Damon sabia que o irmão fazia aquilo quando se sentia culpado, Stefan somente assentiu, Damon avançou em direção ao irmão o socando fazendo Stefan cambalear alguns passos.
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Meu pecado- Leah Clearwater e Damon Salvatore
VampireDamon estava em busca de uma nova aventura quando decidiu se mudar para a cidade de Forks, em Washington. Ele estava cansado da indecisão de Elena e sentia a necessidade de recomeçar em um lugar novo. Ao chegar em Forks, Damon não fazia ideia do que...