XXIX Capítulo

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-Então, a Elena antes namorava o Stefan e depois que se tornou vampira começou a namorar o Damon? – questiono Leah depois que Bonnie contou todo o drama do triângulo amoroso

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-Então, a Elena antes namorava o Stefan e depois que se tornou vampira começou a namorar o Damon? – questiono Leah depois que Bonnie contou todo o drama do triângulo amoroso.
-Sim. – disse Bonnie suspirando. – Aquela fase foi a que eu mais senti raiva da Elena.
-Por que? – questionou a loba.
-Bem, eu morri ou Stefan passou três meses em um cofre em baixo d’água, meu pai foi assassinado e Elena nem se quer percebeu, ela sentia que havia alguma coisa errada com o Stefan, ela sabia que eu não sumiria e não deixaria de ir no velório do meu pai, mas ela não queria ficar mal com o Damon ou destruir o mundo de fantasia que os dois criaram então ela simplesmente ignorou. – confessou Bonnie tristemente.
-E ela é sua melhor amiga? – questionou Leah com uma sobrancelha arqueada. – Jacob sabe se ele sumir eu reviro o país atrás dele e olha que volta e meia eu quero bater nele por ser um idiota.
-A Elena, não era a Elena quando estava com Damon, ela tinha que abrir mão de quem era, dos seus valores e seus princípios, para que os dois fossem felizes...
-Para o Damon ser feliz. – corrigiu Leah e Bonnie somente assentiu. – Ele sempre é assim?
-Assim como? – questionou Bonnie.
-Egoísta, manipulador, controlador? – questionou Leah ela viu o incômodo surgir no rosto de Bonnie.
-Sim. Mas ele melhorou. – tentou defender Bonnie.
-Por isso que quando o Enzo morreu ao invés dele ficar com você e te consolar ele preferiu ir seca em um caixão porque levou um pé na bunda? – questionou Leah com uma das sobrancelhas arqueadas.
-Leah, minha intenção não é falar mal do Damon. – disse Bonnie ela não queria fazer os dois brigarem.
-Bonnie tem uma diferença imensa entre falar mal e dizer a verdade sobre quem é o Damon, eu preciso saber. – disse Leah ela realmente queria saber quem era Damon, pois ela tinha percebido que não conhecia ele direito.
-O Damon é uma pessoa complicada. – disse Bonnie.
-Eu sei, Bonnie, mas eu não sei se quero alguém tão complicado em minha vida, uma pessoa que está tão apegada ao passado, eu me libertei do meu passado com Sam há muito tempo, mas o Damon não, é isso eu não sei se quero. – confessou Leah suspirando. – Mas me conta como foi o jantar com Jacob?
Bonnie contou tudo para a amiga que ouvia tudo atentamente e também contou sobre o plano.
-Meu Deus, vocês quase se beijaram. – disse Leah não escondendo sua animação.
-Sim, mas Bella interrompeu. – disse Bonnie. – E eu até fiquei feliz.
-Por que? – questionou Leah.
-Lee eu não quero brincar com os sentimentos do Jacob, ele não merece isso. -disse Bonnie suspirando de tristeza ela se sentia mal pelo quase beijo pois ela sentia que estava traindo Enzo.
-Bombom, se você não está pronta eu entendo e o Jacob também vai entender, acho que se envolver de novo vai ser algo difícil, mas acho que o Enzo gostaria que você fosse feliz. – aconselhou Leah. – Você merece ser feliz Bonnie e não deveria se sentir mal por isso.
-Então você vai morar com a gente? – questionou Billy olhando para Paul que estava sentado à mesa.
-Sim, pelo menos por enquanto. – disse Paul encolhendo os ombros o homem mais velho somente suspirou.
-Tudo bem, então– disse Billy, logo Jacob entrou na cozinha vestido um terno preto e uma gravata cor vinho, o homem mais velho perdeu a cor ao ver os filhos naqueles trajes. -Faz tempo que não veste esse terno.
-Tenho um bom motivo, Billy. – respondeu Jacob se servindo café.
-Eu ainda sou seu pai. – respondeu o homem de maneira irritada. -Qual seria o motivo?
-Marcus e Demetri Volturi virão hoje. – disse Jacob vendo Paul e o homem mais velho empalideceram. -  Eles estão atrás de um velho amigo seu. Lembra do Derek?
Jacob terminou o café e foi em direção a porta da cozinha, mas o pai segurou seu braço.
-Você voltou? – Questionou o homem o medo era claro em sua voz.
-Não. – disse Jacob de maneira debochada. – Só estou fazendo caridade para um antigo amigo.
Jacob puxou seu braço e saiu e Paul o seguiu logo o homem saiu pela porta da sala.
-Como assim aqueles sanguessugas estão vindo para cá? – questionou Paul sendo ignorado por Jacob. – Jacob eu falei com você.
-Eu ouvi, Paul, mas isso não é da sua conta. – disse Jacob se virando para o rapaz ele não odiava Paul, mas não confiava nele.
-Você é o meu alfa. – argumentou Paul.
-Não eu não sou. – rebateu Jacob vendo Leah se aproximar dos dois. – Olha eu te dou casa e comida, mas eu não sou seu alfa.
-Eu quero seguir você Jacob. – disse Paul de forma sincera ele não queria se sentir sozinho.
-Paul, não se segue um alfa se segue os ideais dele e eu e você não acreditamos nas mesmas coisas. – disse Jacob querendo deixar bem claro as coisas para o rapaz. – Sou grato pelo que fez por Leah, mas até três dias atrás você era um idiota, me desculpe se não acredito em sua mudança milagrosa.
-Eu mudei, Jacob. – disse Paul.
-Eu quero ações Paul, não palavras. – disse Jacob. – Não preciso de alguém na minha alcateia que só está lá, porque não tem para onde ir, preciso que esteja lá porque quer estar.
Jacob saiu andando, ele tinha que encontrar Bonnie na casa de Derek.
-Dá um tempo para ele, Jacob é um cara legal, mas ele preza pela lealdade acima de tudo e não vai colocar todos nós em risco aceitando você. -disse Leah se aproximando de Paul que estava triste. – Vamos correr pelo perímetro, pivete.
Jacob saiu da casa de Derek seguindo por Bonnie o feitiço já havia sido feito e eles agora não podiam mais ser rastreados, o lobo e a bruxa caminhavam lado a lado, mas uma coisa incomodava Bonnie o clima horrível que estava entre o lobo e Derek.
- O que aconteceu entre você e Derek? – questionou Bonnie sentido o rapaz ficar tenso.
-Eu e ele tivemos uma briga, por conta do meu antigo parceiro. – disse Jacob.
-Jake, você não me contou como conheceu esse Derek. – disse Bonnie ela estava curiosa com tudo aquilo e as palavras da loba italiana não saia da cabeça da bruxa sobre ela não conhecer o lobo.
-Eu tinha quatro anos, minha mãe tinha morrido a um mês, tio Harry a pedido do meu pai me levou para uma floresta da Califórnia e me deixou lá e vaguei por algumas horas sozinho gritando por ele e pelo meu pai até que Derek me encontrou.
...
O homem arrastava o garoto pela floresta, Jacob tentava desesperadamente se agarrar a algo.
-Me solta. – gritava Jacob a plenos pulmões. – Socorro.
O garoto pegou o pedaço grande e grosso de raiz que estava soltou e acertou as costas do homem que assim soltou o garoto Jacob tentou se arrastar para fugir, mas logo se levantou.
-Seu pirralho de merda. – gritou Derek irritado ele odiava crianças e agora tinha que treinar um garoto temperamental e que não sabia o seu lugar, mas o homem o ensinaria.
Derek tirou o cinto da calça vendo Jacob encolhido contra uma árvore, pois logo o homem encurralou o garoto era como um animalzinho acuado e amedrontado o garoto tremia de medo e olhava para o cinto soluçando, ele só queria o pai.
-Agora você vai aprender a obedecer, pivete. – disse Derek levantou o cinto.
Jacob somente gritou e uma coluna de fogo surgiu entre ele e Derek protegendo o garoto primeiro veio a surpresa e depois a curiosidade.
-Ora, ora parece que você tem seus truques. – disse Derek soltando o cinto e olhando para o garotinho que tremia de medo logo a coluna de fogo diminuiu até se extinguir. – Acho que começamos com o pé esquerdo, pivete. 
...
-Então você foi abandonado na floresta e ele te encontrou? – questionou Bonnie horrorizada com tudo aquilo.
-Basicamente, não tivemos um primeiro momento bom. – admitiu Jacob ele não tinha contado tudo para a bruxa. – A ordem escolhe garotos ainda crianças e os recruta e eles são entregues a um mentor.
Logo os dois pararam em frente a casa dos Clearwater.
-Está entregue, srta, Bennett. – disse Jacob. – Irei pedir para Seth ficar em casa e cuidar de você e Sue.
-Sabe que eu sei me defender, não é Jacob? – questionou Bonnie com uma das sobrancelhas arqueadas.
-Isso não quer dizer que eu não deva zelar por sua segurança, o fato que conseguir se defender não quer dizer que não deve ser protegida de vez enquanto srta. Bennett. – disse Jacob com as mãos nos bolsos da calça.
-Jacob eu quero me desculpar por ontem. – disse Bonnie ela sabia que tinha magoado o rapaz.
-Tudo bem, Bonnie você não é obrigada a sentir o mesmo que eu sinto por você. – disse Jacob de maneira compreensiva. 
-A questão é que eu queria aquele beijo. – confessou Bonnie vendo um brilho esperançoso surgir nos olhos do rapaz. – Mas, eu não posso, eu ainda estou ligada ao Enzo eu simplesmente... Não posso.
Jacob se sentiu triste, ele tinha quebrado a bruxa, ele tinha causado aquela dor nela, ele tinha tirado dela o amor de sua vida e ele nunca se perdoaria por destruir Bonnie daquela maneira e fazer ela se sentir errada e se sentir atraída por ele.
-Eu entendo, Bonnie e eu estou disposto a esperar. – disse Jacob se aproximando da mulher e depositando um beijo em sua testa. – Eu tenho que ir eles chegaram em uma hora, por favor fique em casa em segurança.
-Tudo bem. – disse Bonnie sem encarar o homem.
Jacob esperou a bruxa entrar em casa e se afastou indo para a floresta ele iria para a casa dos Cullen’s a pé ele não estava com pressa, ele tinha que confirmar algumas suspeitas, tinha investigado a história de Derek e descoberto algumas coisas que o mentor e sua alcateia tinham omitido para ele, não era dos Volturi que eles estavam fugindo era de outra coisa.
Os Cullen’s estavam em casa Edward tocava piano com Nessie, Jasper jogava xadrez com Rosalie, Emmett estava jogando videogame e Alice estava organizando seus looks da semana e Bella como sempre estava entediada com aquela vida, Carlisle e Esme observavam Edward e Nessie, foi quando uma brisa entrou pelas grandes janelas da casa trazendo consigo um cheiro doce e familiar o que fez todos os Cullen’s ficarem alertas em um segundo Alice estava ao lado de Jasper que já estava de pé, Edward também se colocou de pé em frente da filha de forma protetora todos olhavam para o quintal vendo as duas figuras de ternos pretos e olhos vermelhos brilhantes que estavam no quintal.
-Marcus e Demetri. – disse Bella, finalmente um pouco de emoção naquela vida sem graça. 

 

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Meu pecado- Leah Clearwater e Damon Salvatore Onde histórias criam vida. Descubra agora