Talvez, o Amor seja Real

02: Stupid cupid

— Madison, você tem noção que o cara mais gato da escola tá afim de te dar uns beijo? — Perguntou Peyton com um sorriso malicioso sobre o rosto. Madison sabia bem nos pensamento obscenos que a amiga pensava, e com certeza não queria os experimentar. 

— Peyton, não viaja! Você acha mesmo que Matthew se interessaria pela Madison? Tendo Peyton ao seu lado? Ele só está chamando minha atenção para chamar a sua — Mesmo que o coração de Madison estivesse palpitando, ela não assumiria. 

Amor era algo banal. E isso não era somente uma conclusão idiota dada por Madison. Ela viu isso com seus próprios olhos. Seus pais lhe mostraram isso, ao momento que sua mãe relatou nem mais praticar atos sexuais com Robert, seu pai, e logo em seguida houve o divórcio. 

Madison nunca havia isto um casal que durou até a morte de um de seus amados. E quando viu, concluiu que Deus os amava ou então ambos eram abençoados por alguma deusa grega. 

— Mas vou fazer uma suposição, hipoteticamente falando, se Matthew tivesse algum interesse por você, negaria-o? Mesmo sabendo que ele aumentaria sua popularidade? 

Madison calou-se pensativa. 

Ele era bonito. Excessivamente bonito. Ele era cheiroso, e sedutor, mas era repetente. Matthew já tinha 20 anos, enquanto maior parte dos alunos no último ano do ensino médio tinham 17/18. E Madison não estava afim de namorar, e muito menos com um garoto 2 anos mais velho

— Não preciso de popularidade — Disse Madison, decidida da afirmação. Mesmo que popularidade fosse algo muito cobiçado por garotas americanas adolescentes, Madison estava disposta a não tê-la, infelizmente. 

— Mas Madison...

— Sem mas — Madison interrompeu Peyton. 

— Madison, pense, este ano ele fará 21, ele poderia lhe trazer bebidas, já que é maior de idade

Era uma proposta quase como recusável para uma adolescente maluca para mostrar a todos a sua superioridade, mas não podia se esquecer, era de Matthew que elas estavam a falar. 

— Beber sendo menor de idade é errado!

Peyton riu, debochando da amiga. Qual era o americano que se importava com isso? Ninguém, absolutamente ninguém se importava com isso. 

— E quem liga? A Madison não liga, e eu tenho certeza! — Peyton elevou o seu tom de voz. 

— Não imponha palavras sobre minha boca! — Madison repreendeu a loira. 

— Não minta! Você não só quer o beijar, quer a popularidade dele  — Peyton elevou seu tom, gritando com a garota. Frustrada por sua falha de tentar retirar algo que comprovasse um sentimento maior de Madison. 

— Pare Peyton! Eu não gosto do Matthew! Não sou igual as garotas! 

— Então é lésbica! — Concluiu. Madison nunca disse a ninguém sobre gostar de algum garoto, e havia negado sobre sentimentos pelo cara mais bonito da escola, ele não chamava só a atenção das garotas, e dos garotos homossexuais também. Ele era lindo, e desejado por todos, se ela não o amava, era homossexual. 

— Não Peyton! Eu só não gosto dele, é simples! Eu não sinto desejo em caras tão estereotipados como ele — Não era verdade, Madison sentia sim desejo e excitação, mas não acreditava no amor, ela achava que era uma perda de tempo ficar com um garoto, machucar-se, magoar-se, e depois ter de superar sozinha. 

— Assuma Madison! — Peyton gritou, aproximando-se mais da garota, fazendo Madison sentir-se amedrontada. 

— Calem a boca! Mr Lewis gritou, fazendo ambas se calarem ao verem a professora fuzilando seus rostos.