23 de Novembro, exatamente um ano. Fazia um ano desde o dia em que Ethan prometeu ao seu avô naquela mesa que, junto de todos em uma refeição de ação de graças, iria apresentar a todos sua futura esposa.
Ethan prometeu a si mesmo que iria achar a tal prometida, mas já se fazia um ano. Seu coração frio, não podia ser amado por uma alma doce e graciosa.
Seu avô, Senhor Richard Mackenzie, havia pedido para que seu neto, Ethan, arrumasse uma esposa.
Richard precisava passar seu bastão, e deixar de ser o chefe da empresa, porém, para que isso acontecesse, Ethan precisava se casar...
E assim que a promessa foi feita, Richard se vira esperançoso. Mesmo seu neto, sendo de extrema excentricidade, Mackenzie ainda acreditara na ideia de que em um ano, o garoto conseguiria alguém, pelo qual dividiria seu matrimônio, tendo lhe uma vida conjugal, formando assim, herdeiros que adiante assumiriam o lugar de Ethan.
E desde aquele dia, tanto Mackenzie, quanto seu gerente chefe, Edward, começaram a lhe ajudar, na procura de pretendentes.
Péssima ideia. Em todos os encontros surpresas com as tais pretendentes que Ethan foi, foram um desastre.
Como era possível? Como aquelas garotas podiam recusar tal homem bonito?
Não tinha uma garota, se quer, que não saísse chorando após o encontro dos dois.
Mas qual era o problema de Ethan?
Qualquer garota devia desejá-lo, assim como Taylor o desejava. Desde o dia que ela o vira naquelas fotos de seu perfil, seu coração sentira uma atração por ele.
Que, claro, foi fragmentado ao descobrir que Ethan era seu chefe.
Uma funcionária e um chefe? Estava fora de cogitações!
Ele era formoso, eloquente como si só, ninguém jamais conseguiu. Nenhum traço seu, jamais pôde ser pintado, ele era esbelto e elegante, uma metáfora com um belo significado, porém, profundo. Ethan era como os livros, que quanto mais você se aventurava e o lia, mais desejava terminá-lo, mais queria entendê-lo, e decifrá-lo.
Taylor se perguntava, perguntava do sentido de pessoas bonitas, terem de ser assim, tão tristes.
Os olhos de Ethan jamais pousaram sobre os dela, mas era bem explícito sua infelicidade. Por trás de um rosto excepcional, era possível ver sua tristeza.
- Taylor - Sophia chamara sua atenção.
- Que foi? - Taylor a fuzilara, dispersando seus desvaneios.
- Ouviu o que o Senhor Mackenzie disse?
Taylor hesitou responder, já que teria de negar, porém, as fuziladas de Sophia foram os suficiente para a assustar, tendo de responder - Não... - Baixou o olhar.
- Por que será? Ah, talvez porque ela esteja muito interessada no ceo que ela jamais vai poder pegar - Dissera Bryan. O loiro cruzou os braços e revirou os olhos.
- Não estou interessada, ele não faz meu tipo - Balbuciou - Pensem se namorássemos, eu teria de me ajoelhar a ele - Gesticulara com as mãos - E ele é irritante, com aquele jeitão dele, todo sério. O que é fachada, já que sabemos que no fundo ele dorme agarradinho com uma pelúcia enquanto seu avô, o Senhor Mackenzie faz cafuné, o que não seria tão ruim, se claramente não víssemos os olhos inchados que claramente demonstram que ele chora...
- Taylor... - Martin chamou a atenção da garota, estupefato.
- Deixe-me terminar - Limpou sua garganta - Sabe o que é pior? É que eu aposto que Ethan é gay, dá pra ver, olha seu caminhar, claramente ele é homossexual
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Talvez, o Amor seja Real
RomanceMadison vive uma adolescência um tanto quanto conturbada em Nova York, no entanto, ao conhecer o "bad boy" de sua escola, Matthew, o cara famoso por dormir com todas as garotas a onde ela estudava, as coisas vão mudar...