39: Hey, fool, just get out of my way

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Viver em Nova York, era como se equilibrar numa corda bamba, que, posteriormente, você tende a carregar inúmeros e inúmeros livros contendo seus 12 anos em que conviveu coma escola. Embaixo de si, lava. Seu objetivo, é o fim, o lado politicamente correto dos americanos, na qual tem um lindo futuro sendo a porra de um advogado de merda, falido, chorando numa boate enquanto é traído pela sua namorada. Atrás de si, o mal, o lado incoerente e rebelde, com a oportunidade mais fácil de fugir daquele tormento lhe tenta, com um futuro maravilhoso em suas mãos. Na qual é o seu eu do futuro, sendo esbofeteado por agiotas que lhe cobram o dinheiro que você gastara em drogas. 

Isso era ser um Nova Iorquino. 

Não existia um único final feliz. Ou você estudava, vivia nos caminhos corretos e virava um idiota, preso as regras da sociedade, ou você criava as suas próprias regras. 

E Nathan, escolheu a liberdade, ao que andou com Matthew. 

Em Nova York, ou você vivia como a sociedade lhe cobrava, focando nos estudos assim como Madison fazia, ou você vivia como um delinquente. Um foragido, na qual todos os dias teme pelos tiras, que a qualquer momento podem lhe acatar e levá-lo ao presídio para menores. 

Tiras e gangues contra você. A politica te odeia, os mocinhos lhe detestam, e os professores tiram notas de você pelo simples motivo de não aprovarem seu caminhar. 

Isso era a liberdade para eles. 

Viver uma adolescência imoral era a liberdade de Matthew, o que portanto, era a liberdade de Nathan. 

Beber sendo menor de idade era liberdade. Praticar luxúria era liberdade. Ser reconhecido como foragido era liberdade. Perder seus amigos pelas malditas gangues era liberdade. Viver sem saber o seu dia seguinte, e se estará vivo é liberdade. Ser competido era liberdade. A imoralidade era a liberdade. 

Isso era a merda da liberdade que Matthew tanto prezava. 

— Flynn! — Nathan elevou a sua voz, ao que agarrou precisamente o pulso de Matthew — Esquece a porra da Madison e presta atenção nas merdas que Justin está fazendo! — Proferiu, enquanto o fuzilava. 

Matthew ergueu suas sobrancelhas, estupefato com sua petulância. Ainda mais com o sobrenome, que ninguém jamais o sabia, pois para todos, ele era o Matthew King, não o Matthew Flynn. Nathan não era assim. Ele nunca foi corajoso, e muito menos para afrontar a Matthew. Ele era o típico cão que só latia, mas não mordia, por isso, a estupefação. 

Mas naquele momento. Toda a imagem que o moreno tinha consigo, caiu por terra. Nathan mudou, e foi drástica a sua diferença, ao que Matthew vira isto. 

— Não me chame assim! — Em pura cólera, puxou-o pelo colarinho. Levando o garoto para perto de si — Respeito aos mais velhos, seu pirralho! — O prensou contra a parede, encurralando-o com seu corpo, para que Nathan não pudesse fugir. 

— Não banque o durão agora, Matthew — Repreendeu-o. Sua petulância tão extrema, que fez Matthew por milissegundos, se perder em sua fala. 

— Eu te proíbo de falar o nome da Carter de novo! — Agarrou seu maxilar com brutalidade, e inclinou-o para trás ferozmente. O ressoar da cabeça de Nathan batendo na parede do local e o grunhido dado pelo mesmo, fora quase uma canção de ninar para Matthew, que sentiu vontade de rir de sua própria crueldade. 

— Eu não tenho medo de você, Matthew. E garanto, se você não achar o Dennis com vida, juro que enterrará a Madison! — Ameaçou, em pura estupefação, somada a cólera que se enraizara em seu ser desde o ano novo. Definitivamente, Nathan o odiava. Aquela garota fez Nathan odiar o seu melhor amigo, justo ele! 

Talvez, o Amor seja RealOnde histórias criam vida. Descubra agora