Talvez, o Amor seja Real

17: Y la verdad es que no soy tan fuerte como lo pensaba

Noah não sabia que Nicholas era alguém de palavras, e teve de pagar pra ver suas ações. Talvez, Nicholas não fosse um inútil, ele parecia se importar com o trabalho, ao momento que provara sua lealdade, entregando no dia seguinte o maior relatório que Noah jamais havera visto. 

O que o deixara intrigado, como Nicholas teria feito aquilo em tão pouco tempo? 

— Alguma coisa está errada, Senhor? — Nicholas questionou, seu tom de voz era tão sarcástico e mostrava tanta fúria, que Noah se arrependeu no mesmo instante, e sentira um aperto em seu coração. 

Ele lhe entregara a pilha de papéis, haviam mais de 10 folhas. Ok, esse fora o maior relatório que ele vira em toda a sua vida. 

Noah pegou uma das folhas, e leu ela em silêncio. 

— Não — O fitou, receoso consigo mesmo — Como fez isso tão rápido? — Questionou, surpreso. 

— Como o Sr Clark mesmo disse, eu sou muito rápido — Alfinetou. Nicholas sabia bem do receio que Noah tinha, simplesmente por ele ser melhor, e mesmo que Noah acreditasse que ele era um completo idiota, que era amado simplesmente por sua "faminha", Nick sabia que não era bem assim, se ele era bajulado, tinha motivo, e motivos bem certeiros. 

— Tão rápido que virou a noite — Provocou. Nicholas abriu a boca para respondê-lo, mas o loiro o interrompeu — Não tente retrucar, suas olheiras provam o contrário

— Igualmente rápido 

— Você não pode ficar na empresa até mais tarde! 

— Oh, diz o cara que literalmente mora na empresa

Noah arregalou seus olhos, como ele sabera? 

— Ficou surpresinho? — Ele deu um sorriso de canto, tão sarcástico e debochado, que Noah quase vomitou. 

Fazia tempo que Nicholas via Noah até mais tarde, e naquela madrugada, ele comprovou isso, quando o viu. 

Ambos se fuzilaram, uma tensão se formando entre os dois. 

Oh céus, como Nicholas era ridículo! Noah apostara que seu maior passatempo era pensar em provocações que atingiriam o ponto fraco dele de forma tão certeira, de forma tão dolorosa, e maldosa. 

Antes que uma briga se iniciasse entre eles, a porta foi aberta. Era John. 

— Ah... O Clark está te chamando, Noah, se não for incomodo, poderia ir lá? 

— Claro — Sua voz mostrava sua ira, ele queria socar Nicholas, e iria. 

— O que 'tá rolando entre vocês? — Perguntou, confuso. 

— Pergunta pro seu namoradinho — Disse Nicholas, e se retirou. 

— O que houve? 

— Depois, John — Se levantou, e se retirou, adentrando a sala de Lucas Clark — O senhor me chamou? — Questionou, abrindo levemente a porta.

— Entre Noah — Sorriu para o loiro. 

Noah adentrou, e se sentou em uma cadeira a frente da mesa de Clark. 

— Por que me chamou? 

— Lembra daquele novo advogado em que eu contratei? 

— James? 

— Isso, ele é do Texas, e eu tinha como ideia, trazê-lo porque nos ajudaria em um de nossos casos

— Sei — Resmungou. 

— Nós iremos fazer uma viagem pra lá, já que um de nossos mais novo caso, será lá 

— E ao certo, o que eu tenho a ver?