Talvez, o Amor seja Real

18: Dinheiro de otário é lazer pra malandra compra um uísque e já acha que banca

A semana havia passado voando, mesmo que os dias fossem monótonos, para Madison passou 

em um piscar de olhos. 

Faltava muito pouco para o baile de halloween, o primeiro baile do ano. 

Madison definitivamente não queria ir, ainda mais como par de Nathan, e vestida de Jasmine. Ela se culpava amargamente por aquele dia, ela estava arrependida, mas não tinha forças para pedir desculpas. Ela podia zombar da dificuldade de Nathan, mas pela primeira vez, ela se sentira como ele. 

Mesmo que Madison não quisesse ir, Peyton a obrigou. No começo da tarde, Peyton já batia na porta. A loira aprontou Madison, deixando-a impecável. Aos olhos de todos, era perceptível a beleza de Madison, mas Peyton conseguiu deixá-la ainda mais esbelta. Os deuses sorriram para ela, Madison tinha uma beleza fascinante e indescritível. 

Mais tarde, Peyton se despediu, e voltou para se aprontar para a noite vislumbrante que as esperava. Quando bateu o horário, Nathan infelizmente apareceu na casa dela, o que a fez chatear-se, já que torcia para que houvesse um trânsito, ou até um congestionamento. 

Quando a buzina pôde ser ouvida, ela desceu as escadas, ao abrir a porta, Nathan arregalou os olhos, encarou-a com seus olhos fixos, sem vacilar. 

Madison estava perfeita, quando disse que ela seria a Jasmine, não esperava a própria Afrodite, Maddy estava graciosa, tão linda quanto as flores da primavera. 

Nathan também estava muito bonito, ele chegava a ser mais bonito que até o próprio Aladdin, ainda mais com seu abdômen a mostra. 

Nathan abriu a porta do banco de passageiro. Madison franziu o cenho e soltou um sorriso conturbado, Nathan não era cavalheiro, quem ele iria enganar? 

Bem, Madison decidiu não questionar, somente entrou dentro do carro, e esperou ele fechar a porta.

— Posso escolher uma música? 

— Claro — Sua voz ressoou aos ouvidos dela, além de meiga, mostrara aquele mesmo jeitinho na qual a muito tempo o deixara para trás, o antigo Nathan, não o mulherengo, o seu amigo. 

Madison pegou o celular do garoto. Quando o abriu o celular, teve a surpresa de sua tela de bloqueio, que tinha ainda a mesma foto dos dois quando pequenos, exclusivamente dela. Por que ele tinha aquela foto? Talvez fosse que ele tivesse esquecido, mas como a tera por mais de dois anos? 

— Por que tem uma foto nossa na tela de bloqueio? — Questionou o moreno. 

— Ah... Acho que esqueci de tirar — Não esqueci, só gosto da foto, pensou. 

— Como esquece? Essa foto faz no mínimo quatro anos — Ergueu sua mão e levantou quatro de seus dedos, mostrando-o quanto tempo já se fazia. 

Nathan lhe fitou, seu rosto fechado, mesmo que dentro ele estivesse louco para dar um sorrisinho pelo modo infantilzinho na qual agira. 

— Eu... Eu só não notei — Suspirou tentando pensar em algo que fosse convencível — Sabe que não sou de trocar meus papéis de parede. 

— E a Tiffany? 

— O que tem ela? — Franziu o cenho, intercalando os olhos entre a estrada e o rostinho meigo da morena. 

— Uau, você trata assim suas namoradas? 

— Não namoro ela 

— Independente, se envolve com ela — Seus olhos ardiam de raiva, ela odiava Tiffany, e vê-lo desprezando-a, enfurecia ela cada vez mais e mais.