Talvez, o Amor seja Real

33: Pra que fazer tão gostoso? Esse filha da puta vai me enlouquecer

Boa parte da população, de adolescentes a idosos, tem uma ideia um tanto complexada sobre os prazeres da vida. Em si, os humanos tem como o maior prazer de suas vidas, o ato sexual, ou melhor, o sexo. Dentre homens e mulheres, as pessoas tem como uma ideia de que a maior e melhor sensação de suas vidas era transar. O que, portanto, não estava errado. Fazer sexo era sim um dos maiores prazeres da vida de todo o ser humano, talvez a melhor coisa já inventada ou descoberta, seja lá por quem.

Transar, no mundo de hoje, ainda mais para os jovens, relativamente era o melhor, o que fizera com que muitos, desejassem tal ideia, e a fizessem antes do tempo. Atualmente, por conta dessa ideia conturbada de que o melhor prazer na vida, é o sexo, muitas adolescentes acabam por grávidas. O motivo é sempre o mesmo, sendo ele bem específico: Maturidade.

Adolescentes, são crianças um pouco mais altas, frágeis como uma criança, sem experiência alguma do que é a vida adulta. Adolescentes ou jovens adultos, são crianças um pouco mais ultrapassadas, um pouco menos inocentes, mas ainda crianças. Um dos motivos que comprovam isso, é que politicamente, conforme as leis de diversos países, não somente estados unidos, o adolescente ainda é incapaz, portanto, não tem direito de votar, comprar bebidas, ingerir álcool, e até em alguns países, dirigir. Pois são crianças. E sendo crianças, não tem experiência no sexo, nem ao menos os contraceptivos, o que causa com muitas jovens grávidas, pois não fazia ideia de que ao transar, era necessário usar preservativo.

Não pode se negar, sexo era bom, claro, era uma das melhores sensações, mas não era o que Nicholas mais gostava. Ele era fascinado na ideia do que ocorria depois de transar. O tão conhecido como pós sexo. Muitos dos jovens, cortavam essa simples interação entre o cônjuge. O pós sexo, na verdade era bem simples, ele se consistia na aproximação de você e seu parceiro. Era o momento em que ambos os cônjuges dormiam, se fitavam, ou até dialogavam, depois de uma grande noite exaustiva. Era o momento onde Nicholas mais se via perto de Noah, era onde ocorria as melhores conversas, as mais altas risadas, os melhores pensamentos. E aquele simples ato, de se aproximar ao seu parceiro, que tanto o mundo não entendia, valia bem mais que somente o ato sexual. Não era simplesmente transar, era se importar com seu amado. Questioná-lo se está bem, se estava incomodado com algo que fizera em meio ao ato, ou simplesmente jogar conversa fora. Se conhecer. Amor não é e nunca foi só sexo, não mesmo, é uma amizade. Namoro era uma amizade. Seu namorado, tem o dever de ser seu melhor amigo, e na visão de Nicholas, isso devia de se tornar lei.

A sensação de estar enrolado aos cobertores, vendo Noah, a quem ele mais amava e depositava seu amor, deitadinho em seu peitoral, sonolento, com seus cabelos bagunçados e amassados por conta da noite turbulenta, dedilhando seu peitoral, fascinado com seus músculos, valia bem mais que só uma transa. Aquela cena tão fofa, aquecia seu coração, e era o que tornava o ato sexual tão importante e tão desejado por ele.

- Por que você fez isso? - Noah indagou, os olhinhos atentos a pequena tatuagem em seu bíceps. No qual era um relógio, que marcava exatamente 11:56pm.

- O quê? - Nicholas franziu o cenho.

- Essa tatuagem - Desenhou-a com seus pequenos dedos.

- Ah, eu fiz porque quis

- Não, bobo. Eu quero saber o motivo, o que ela significa? - Fitou os olhos escuros, e facilmente sondáveis, de Nicholas.

- Foi o dia que eu vi minha irmã pela primeira vez

Noah ergueu as sobrancelhas e arregalou seus olhos, o que fez Nicholas gargalhar.

- Você tem uma irmã mais nova? - Indagara Noah, fascinado com tal afirmação. Ele tinha uma irmã? Noah tinha uma cunhada?