Daniel LaRusso levou o grupo de adolescentes para a casa de Moskowitz tão confuso quanto as meninas no banco de trás. O quarteto fazia comentários entre si, sugerindo ideias para tentar adivinhar qual seria a grande surpresa que seus namorados passaram a tarde preparando.
Daniel, curioso como sempre, também entrou na brincadeira, mas percebeu que sua criatividade sobre atitudes românticas nunca chegaria aos pés do que as mentes daquelas adolescentes conseguiam inventar. Seja lá o que os meninos tivessem preparado, Daniel esperava que conseguissem atender as altas expectativas de suas namoradas, porquê Moon havia acabado de convencer todo o grupo de que eles tinham preparado um baile particular no quintal de Falcão.
Quando chegaram no local e desceram do carro, no entanto, não viram nada diferente do comum. A entrada da casa de Eli estava perfeitamente normal.
- Eu disse que não seria um baile. - murmurou Yasmine, e apesar de gostar de estar certa, ainda parecia um pouco decepcionada.
Antes que qualquer uma delas pudesse responder, o lampejo de luz branca que atravessou o céu escuro seguido pelo barulho da trovoada interrompeu qualquer linha de pensamento que formulasse uma frase. As quatro garotas apressaram-se em direção a proteção da pequena varanda da casa quando uma rajada fria de vento as alcançou, jogando seus cabelos para trás e os bagunçando. Um segundo depois, as primeiras gotas de chuva começaram a cair.
- Que bom que não é um baile ao ar livre. - concluiu Akemi, olhando o céu coberto de nuvens.
- Talvez eles nos levem mesmo em um restaurante. - disse Sam.
- Não faz sentido. - retrucou Yasmine. - Por que ficariam com todo aquele suspense do que poderíamos vestir dizendo que não era um restaurante, se no fim nos levariam em um?
- É verdade. - concordou Moon. - E se fossem nos levar em um restaurante, o que é que eles estavam arrumando que fez com que eles se atrasassem para nos buscar?
- Por que não entramos e descobrimos o que é em vez de deduzirmos tudo do lado de fora, em meio a uma tempestade? - indagou Akemi, apertando a campainha. Elas esperaram alguns minutos, imaginando que veriam o rosto de Falcão a qualquer momento, mas em vez disso, continuaram encarando a porta fechada.
- Estamos mesmo no lugar certo? - questionou Yasmine, tentando ver algo do lado de dentro pela janela. - Está vazio.
O bipe do celular de Samantha atraiu a atenção das outras três para ela. A morena tirou o celular da pequena bolsa em seu ombro e leu a mensagem na tela.
- É do Robby. Mandou entrarmos e irmos direto para o porão.
Akemi pegou o próprio celular, se perguntando porquê seu namorado mandou a mensagem explicando o que precisavam fazer para Sam em vez dela. Deu uma risada baixa ao ver que no caminho da casa dos LaRusso até aqui Keene tinha lhe mandado várias mensagens tentando contato, a última delas reclamando pela garota sempre deixar o telefone no silencioso.
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Sol & Lua - Cobra Kai - Livro 2
Novela JuvenilEssa história é a continuação do livro "Sol & Lua - Cobra Kai - Livro 1". Não dá pra ler essa história sem ler a outra antes. Sinopse do Livro 1: Uma mudança repentina de país fez com que Akemi tivesse que se adaptar a um novo local. Vizinha dos L...