𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘. hwang hyunjin

15.

O aniversário de Yeseul chegou com um toque de êxtase. Seu irmão mais novo pediu desesperadamente que ela voltasse para casa, na esperança de comemorarmos juntos mais um dia glorioso do ano. Ela não recusou.

A escola estava mais movimentada do que nunca e todos os alunos do último ano eram vistos amontoados em bibliotecas ou sozinhos nos corredores com suas anotações.

Hyunjin também tinha sido o mesmo. Ele estava passando o período de almoço no telhado do quarteirão deles. Sua mente estava oscilando entre os pensamentos estagnados de sua casa cinzenta e suas notas, que precisavam de um empurrão. Ele também estava pensando em Yeseul e Jeongin, e em como os evitava com o coração ferido.

Yeseul podia sentir a culpa através dele. Quando eles se cruzaram, ela pôde sentir os cantos dos lábios dele pendurados em profunda escuridão antes que ele virasse o rosto, os olhos dela desejando poder olhar para os dele como antes. E isso a machucou também, em algum lugar, mas ela sabia que Hyunjin não estava se sentindo bem.

Quando a aula de química terminou, Yeseul pegou a carta que havia escrito para o menino. E nos cinco minutos que tinha antes da próxima aula, ela correu pelo saguão, procurando o garoto pela porta aberta. Quando ela o viu sentado sozinho, ele olhou para cima, uma faísca de surpresa elevando-se por trás de seu olhar ao vê-la. Ele engoliu em seco, tentando desviar o olhar.

Yeseul caminhou à frente, com passos rápidos. Ela empurrou o papel no bolso da camisa dele, sorrindo de sua confusão. Ele não disse nada. até que ele viu a garota sair da sala. Puxando a carta dobrada, abriu-a, com um sorriso querendo se espalhar assim que leu as primeiras palavras.

“Meu querido inimigo,

Sorria, seu idiota. Sinto falta de ver você parecendo um idiota. *limpa a garganta* Convido você cordialmente para vir à minha casa por ocasião do meu aniversário, no dia 12 deste mês. Jeongin enviará uma mensagem com o endereço. (porque você, seu idiota, ainda não me deu seu número). Com muito carinho, sua querida Yeseul.”

[...]

O encontro chegou mais cedo do que o esperado. E Hyunjin sentiu um arrepio no peito desde o minuto em que vestiu o terno. Ele dirigiu até o endereço quando o sol se pôs atrás das colinas, a música tocando junto com o ar exultante. Ele não pôde evitar seu sorriso.

Especialmente quando ele estava na porta, a campainha tocando embaixo

O dedo dele. Ele ouviu uma música fraca tocando atrás das paredes, enquanto seu coração latejava em sua caixa torácica.

A porta foi aberta, um sorriso radiante o cumprimentou. Ele sentiu um aperto na respiração.

— Você veio.

Naquele momento, ele percebeu que Yeseul o havia convidado para animá-lo. Ele não falou muito. Com dor pelo toque dela, ele seguiu em frente, diminuindo a distância entre eles. Yeseul engasgou suavemente quando sentiu os braços do menino segurar sua cintura, o rosto dele apoiado em seu ombro.

— Desculpe. — Ele respirou a dor.

Ela o abraçou mais forte.