26.

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Yeseul sentiu seu coração bater forte. Ela ficou em pé, observando o garoto à sua frente exausto até os ossos. Ela correu à frente, com preocupação em seus olhos.

— Hyunjin?

Hyunjin olhou para ela, seus lábios lentamente formando um sorriso.

— Ei, Yeseul. — Ele levantou-se. — A tempestade está tão forte.

Yeseul observou, as nuvens ficaram mais escuras e espessas, assumindo o resto do azul também. A chuva estava forte como sempre. Ela sentiu um vazio se formar em seu estômago, mas encolhendo os ombros, ela voltou sua atenção para Hyunjin. Ele parecia um pouco melhor agora, mas seu corpo continuava tremendo.

— Você vai ficar com febre.

— Eu sei. Acho que já fiquei doente. — O menino riu.

O senhor Kim o seguiu.

— Vocês dois deveriam ir para casa agora. Fecharei a loja em alguns minutos.

Yeseul assentiu, observando o gerente voltar ao trabalho.

— Ei.

Hyunjin olhou para ela.

— Sim?

— Você, — ela mordeu o lábio, sem saber se deveria continuar. — você quer vir para minha casa?

Ela captou por um momento os olhos de Hyunjin se dilatando de surpresa. Ele não falou muito. Seus lábios permaneceram separados.

— Eu moro mais perto, você sabe. — Ela se amaldiçoou um milhão de vezes por dentro. Seus dedos continuavam brincando com seu avental. Ela esperou o declínio.

Em vez disso, o menino assentiu.

— OK.

Seu peito foi tomado por um calor repentino. Ela não conseguiu respirar por um breve segundo. Yeseul piscou para Hyunjin, que agora estava abrindo a porta.

— Vamos.

Por trás da expressão composta, Hyunjin poderia jurar que era uma poça de emoções.

Por trás da expressão composta, Hyunjin poderia jurar que era uma poça de emoções

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Quando os dois amigos chegaram à casa de Yeseul, a chuva ficou suave. Mas isso não mudou o fato de que os dois agora estavam tremendo com roupas encharcadas e sapatos cheios.

Yeseul empurrou a chave na fechadura e abriu a porta. Hyunjin o seguiu, tirando os sapatos.

— Só me dê um minuto. Já volto. — Hyunjin assentiu, parado perto da entrada. Ele podia ouvir Yeseul mexendo nas gavetas, a observação o fazendo sorrir suavemente. Ela voltou com uma toalha grande.

— Tire sua jaqueta.

Hyunjin seguiu suas instruções. Ela o pegou, saindo novamente para colocar o pano molhado na secadora. Hyunjin não se atreveu a sair do seu lugar. Ele estava muito nervoso. Ele sempre ficava nervoso perto da garota, mas esta noite parecia ter duplicado. Ele soltou um suspiro trêmulo.

— Sinto muito por deixar você esperando. — Yeseul colocou a toalha em volta dele, secando-o como se fosse uma criança.

— Para. — Hyunjin segurou o pulso de Yeseul suavemente, olhando nos olhos dela. — Você está me fazendo sentir estranho. — Ele riu. — Eu não sou criança, sabe?

— Oh. — Ela largou a toalha. — Sinto muito. Normalmente não recebo visitas, então sou muito ruim nisso.

Hyunjin reprimiu um sorriso. Yeseul corou, olhando em volta freneticamente.

— Ah, sim, chá. Deixe-me fazer um pouco para você agora mesmo.

Antes que ela pudesse desaparecer novamente, Hyunjin a chamou suavemente. Ela parou, virando-se lentamente.

— Sim?

— Você não vai me convidar para entrar?

— Sim, sim. Por favor. Sinto muito. Sou tão desmiolada. Isso é constrangedor.

Hyunjin entrou, seguindo-a até a cozinha. O lugar parecia quente. De repente se transformando em uma segunda casa. Havia lavandas secas penduradas em um canto e uma pequena televisão no balcão. Havia principalmente livros cobrindo a mesa de jantar. Parecia desorganizado, mas de uma maneira agradável. Vida. Parecia que a vida ainda pulsava nesta casa.

Yeseul abriu a torneira, enchendo o utensílio com água. Ela olhou para Hyunjin que estava observando o lugar em silêncio.

— Está uma bagunça. Não olhe muito.

— Eu gosto disso. — Hyunjin sorriu para ela, se aproximando. — O que você está fazendo?

— Chá de limão. — Yeseul podia sentir Hyunjin pairando sobre ela por trás, sem saber o que essa proximidade fazia ao seu coração.

— Você quer que eu te ajude?

Muito perto. Ele está muito perto. Yeseul sentiu seu cérebro ficar em branco por um segundo. Ela estava irritada.

— Apenas vá e sente-se lá em silêncio.

Hyunjin riu silenciosamente.

— Ei, vamos. Quero fazer algo útil também.

Yeseul se virou. Ela desejou que não, porque agora ela estava de frente para Hyunjin, e se sentindo encurralada contra o balcão. Ela limpou a garganta, desviando o olhar. Hyunjin de repente pareceu perceber. Ele deu um passo para trás, fazendo justiça a ambos.

— Pipoca.

— Huh?

— Faça pipoca então. Está aí na despensa. Vamos assistir um filme. — Yeseul rapidamente se virou, sentindo o garoto se afastar lentamente. Ela suspirou, ligando o fogão antes de colocar água para ferver.

Hyunjin sentiu uma sensação vibrante invadi-lo. Ele estava sofrendo por coisas das quais tinha medo. Eles dois sozinhos naquele lugar pequeno era algo que também não estava ajudando. Seu coração não conseguia parar. O menor olhar de Yeseul o levaria a feitiços dos quais não conseguiria escapar. Ele mal entendia o que havia de errado com ele. Talvez ele estivesse doente.

Yeseul correu escada acima, abrindo armários que estavam fechados há semanas. Havia camisetas grandes e calças de moletom. Havia também um cardigã preto que pertencia ao seu avô. Nenhuma dessas roupas foi usada. Yeseul ainda se certificava de que nenhum deles pegasse poeira com o tempo, então ela sempre os lavava de vez em quando. Pegando uma camiseta branca, calça de moletom preta e um cardigã preto, ela desceu até a cozinha. Hyunjin estava ocupado abrindo o saco de pipoca.

— Ei.

Ele pareceu surpreso. Mas a expressão dele suavizou-se ao encontrar o rosto dela.

— Sim?

— Enchi a banheira para você. Também encontrei algumas roupas extras. Você deveria tomar um banho e se trocar. — Yeseul pegou o pacote de pipoca de sua mão antes de puxá-lo para o banheiro pela manga molhada.

Hyunjin quase desmaiou. Yeseul estava torturando demais seu coração. No entanto, as coisas não podiam ser pausadas. Tudo correu muito rápido. No meio do banho, as luzes se apagaram.

 No meio do banho, as luzes se apagaram

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𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘. hwang hyunjinOnde histórias criam vida. Descubra agora