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Yeseul estava uma bagunça animada. Ela podia ver o horror nos rostos das crianças quando Jeongin apagava as luzes. A única coisa que os atraiu foram as velas acesas na mesa de cabeceira. Soji os observou ameaçadoramente, seu sorriso era um vigarista intencional.

— Quem desistir é um cocô.

Jeongin e Yeseul tiveram que conter a risada quando seus olhares se encontraram.

— Eu não sou um cocô. — Dae engoliu em seco. — Acho que Nari está com medo. — Nari olhou com desgosto para Dae. Ele estremeceu.

— Ok, pessoal, coloquem as mãos na prancheta. Ninguém vai forçar, ok? Caso contrário, coisas malignas vão te dar um beijo de boa noite hoje. — Jeongin cantou, sentindo grande prazer com o medo das crianças.

Todos circularam o quadro. As mãos foram mantidas na prancheta e pequenas orações foram murmuradas. Yeseul não tinha certeza disso, mas era uma ideia divertida até agora. Com toda a curiosidade despertada, Soji começou a fazer perguntas.

— Tem alguém aqui entre nós?

Nem um chicote se moveu. O silêncio era angustiante — para os três Mosqueteiros até então.

— Você gostaria de falar conosco? — Jeongin perguntou.

Nari suspirou. Mihi choramingou. Dae respirou mais rápido.

— Isso é chato.

— Talvez a placa esteja quebrada.

— Talvez eu precise usar o banheiro.

— Você gosta de crianças pequenas? — Yeseul sorriu para os três pares de olhos.

Embora sua própria travessura logo tenha desaparecido quando a prancheta se moveu. Com os corações parados nas costelas, o ponteiro estava na palavra “não”.

A sala foi inundada de gritos. Alguém poderia atestar que ocorreu um assassinato. Até os adultos começaram a gritar a plenos pulmões. Yeseul podia sentir arrepios por toda a pele. Jeongin não conseguia decidir entre rir e gritar. Soji estava em estado de choque. As crianças eram as que mais contribuíam para a confusão.

— SE ACALMEM.

O comando de Soji foi profundamente acolhido. Todos ficaram em silêncio.

— Vamos continuar.

Mãos hesitantes avançaram.

— Você vai nos machucar?

A prancheta deslizou para “sim”.

Esta foi uma segunda rodada em que todos perderam a cabeça. A comoção durou uns bons dez minutos. Discussões foram iniciadas, respostas foram rejeitadas. Todos decidiram tentar novamente. O jogo deve continuar.

— Você vai jogar um jogo conosco? — Jeongin perguntou.

Todos o atacaram verbalmente. Ele permaneceu controlado durante todo o processo.

O ponteiro estava em “sim”.

— Estamos condenados. — Yeseul jogou as mãos para o alto.

Dae começou a chorar. Todos tentaram silenciá-lo. Ele não ouviu. Soji teve que carregá-lo para seus pais. A busca por fantasmas foi conduzida novamente.

— Que tal esconde-esconde? — A voz de Soji era um mero sussurro.

Sim”.

— Eu estou assustado. — Yeseul confessou.

— O fantasma vai nos procurar? — Mihi questionou.

Soji assentiu relutantemente.

— Parece que sim.

𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘. hwang hyunjinOnde histórias criam vida. Descubra agora