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A noite caiu por toda parte. Roxo abraçado em laranja e vermelho. As nuvens eram traços delicados e, pela primeira vez, tudo parecia calmo. Yeseul anotou aproximadamente em seu caderno os acontecimentos do dia. Parecia vazio. Especialmente quando não havia lugar para colocar o nome de Hyunjin no papel branco.

Ela escondeu um suspiro de decepção na garganta, empurrando o bloco de notas e a caneta na bolsa. A hora das seis acabara de soar. Era hora de fechar a loja. Yeseul deu um gole no café frio em sua mão antes de esvaziar o último conteúdo.

 Yeseul deu um gole no café frio em sua mão antes de esvaziar o último conteúdo

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Uma nova mensagem

- podemos conversar?

Yeseul olhou para o telefone, confusa. Ela olhou para cima, os olhos olhando para a rua através do painel de vidro. Ela olhou para baixo, o dedo pairando sobre a caixa de texto. Antes que ela pudesse responder qualquer coisa, o balão de digitação apareceu, segundos se arrastando.

- é o Jihoon

— Oh — Yeseul já sentia uma emoção quente e repulsiva se espalhar por seu peito. Ela queria enfiar o telefone no bolso e desaparecer no ar. Isso foi até que outra mensagem apareceu, fazendo com que as expressões tensas em seu rosto se tornassem suaves. Seu coração bateu forte.

- é sobre Hyunjin. eu preciso
falar com você. por favor

Yeseul não conseguia acreditar no que estava fazendo

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Yeseul não conseguia acreditar no que estava fazendo. Seus dedos permaneceram entrelaçados em seu colo. Ela observou as luzes da rua, os mercados noturnos e o lago cintilante. Ela não conseguia acreditar que estava no carro de Jihoon, indo para qualquer lugar que ele tinha em mente. O arrependimento quase a fez sentir-se mal.

— Como você tem estado?

— Fale logo, Jihoon. — Yeseul zombou.

— O que? — Ele olhou para ela, esperando por uma resposta. Nada voltou. Ele exalou, fixando os olhos na estrada. — Ok, eu entendo. Eu te dei motivos suficientes para me odiar.

— Então você está ciente. Isso é legal. — Yeseul virou a tela. 18h17. — Sobre o que você queria conversar?

Jihoon lentamente tirou o pé do acelerador, parando na calçada. Um silêncio se formou. Ele mexeu nos anéis.

— Hyunjin e você...

Yeseul olhou para ele, os olhos teimosamente queimando seu rosto.

— Vocês dois estão namorando?

Yeseul odiava o conflito profundo que esta questão levantava dentro dela. Ela não sabia. Não, não, eles não eram. Eles namorariam? Ela se livrou da pergunta. O que eram eles? Às vezes era sufocante ficar ao lado de Hyunjin.

Ela gostava dele. Bastante. Mas ela nunca gostou de como eles se beijaram duas vezes e não disse nada sobre isso depois. Parecia que era um sonho. Nada tangível, apenas uma imagem que ela criou na cabeça. Por que? Seria porque Hyunjin talvez não quisesse mais nada no vínculo deles? Ele também estava...

— Yeseul?

Yeseul respirou profundamente, caindo para trás na cadeira.

— Eu não sei por que você apareceu de repente para fazer essa pergunta depois de sempre agravar as merdas.

— Tive um acidente há uma semana. Estava no hospital e vi seu namorado.

Yeseul não tinha noção. Ela sentiu um medo repentino estremecê-la.

— O que você quer dizer? Ele está bem?

Jihoon tinha esse olhar brilhando em seus olhos. Yeseul não gostou nem um pouco disso, mas ela foi empurrada para um canto agora, onde ele era o único revelador que ela podia ouvir.

— Ele estava bem. Mas,

— Mas? — Yeseul estava perto de surtar.

— Ele estava cuidando de alguém lá. — Jihoon olhou para o rosto dela, talvez procurando uma mudança em suas expressões. — Uma garota.

Yeseul não falou muito. Ela sentiu vontade de cair em um abismo sem fundo. Ela queria não se sentir assim, mas a história vazia distorceu seus pensamentos de uma forma que a deixou envergonhada.

— Tudo bem? Talvez ela seja da família. Por que você está tocando no assunto?

Jihoon recostou-se, as mãos tirando um cigarro amassado. Ele colocou o bastão entre os lábios, iluminando a ponta. Yeseul observou, ignorando completamente seus pensamentos. Ela sabia que Jihoon sempre era uma má notícia. Ele só apareceu para piorar o humor dela, para piorar o que quer que fosse delicado que ligava seu coração ao de Hyunjin.

— Você é estúpida.

— Jihoon. Você precisa parar de presumir merdas infundadas sobre os outros.

— Sim? — Ele riu, folheando seu telefone. — Então, por que você não me explica isso? — Ele empurrou o telefone na mão de Yeseul.

Ela foi rápida em reconhecer aquele rosto. A noite em que ela estava no quarto de Hyunjin, quando as coisas mudaram e ela acabou com algo muito pessoal para trazer à tona. Quando a foto de uma menina tão linda estava presente em um envelope de papel rotulado como razões para viver.

Yeseul parou de respirar naquele momento. Ela sentiu o pulso nas pontas dos dedos, a garganta doendo. Hyunjin estava sentado na frente dela, com as mãos nas dele e um reflexo do sorriso brilhante dele nas dela. Isso machuca. Foi tão estúpida. Yeseul riu amargamente. Ela empurrou o telefone de volta para Jihoon.

— Você não sabe nada sobre ele. Pare de arruinar a vida de outras pessoas só porque de alguma forma você não consegue encontrar alegria na sua. — Yeseul abriu a porta cegamente, saindo como se quisesse escapar da tristeza que já estava corroendo seu coração.

 — Yeseul abriu a porta cegamente, saindo como se quisesse escapar da tristeza que já estava corroendo seu coração

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Hyunjin
Uma nova mensagem

- podemos nos encontrar amanhã?

[digitando...]

- sinto sua falta.

- sinto sua falta

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𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘. hwang hyunjinOnde histórias criam vida. Descubra agora