Hyunjin estava sem fôlego. Seu coração estava descontrolado.
No domingo, quando o resto do mundo inundou as ruas, lotando os espaços de jardins verdes, sob delicadas copas com uma paz ainda mais delicada no coração, Hyunjin correu da loja até o apartamento de Yeseul.
Embora não tivessem turno no domingo, ele foi solicitado a fazer uma entrega urgente na loja. Depois de finalmente colocar as mudas no local designado, com bastante água borrifada no solo, ele caminhou em direção ao saguão. Lá ele viu o diário aberto no gabinete do chefe. Folheando as páginas, ele notou algo estranho. Yeseul não fazia nenhuma entrada desde quarta-feira. Hyunjin apertou os lábios em linha reta. Recentemente eles tiveram uma mudança em seus horários, adiando a chegada de Hyunjin para a hora em que Yeseul saiu, então ele não levou a sério quando viu a garota ausente da loja.
Hyunjin pegou seu telefone. Suas mensagens nem foram recebidas por ela. Isso era preocupante. E foi assim que ele acabou na porta de Yeseul às 10 da manhã.
Apesar do zumbido nervoso em seu peito, ele reuniu coragem para apertar a campainha. Uma vez. Duas vezes. Muitas vezes. Cinco minutos já haviam se passado e ninguém respondia. Exceto o vizinho irritado que saiu com uma careta de sono claro.
— Rapaz, é muito cedo para isso. Por que você simplesmente não vai embora?
Hyunjin curvou-se, desculpando-se.
— Desculpe, mas você sabe onde Yeseul está?
Os homens recostaram-se, cruzando os braços. Ele suspirou, balançando a cabeça.
— Ela saiu com um cara há alguns dias. Não a vi desde então.
— Um cara?
— Sim. Eles eram muito parecidos. Pode ter sido o irmão mais novo dela. Sim, acho que o conheço. Ele é aquele artista, sabe? Aquele que ganhou algum prêmio no inverno passado. — O homem ficou em silêncio. — Saia agora. Você arruinou meu sono.
Hyunjin saiu depois de se desculpar. Sua boca murmurou coisas que não estavam alinhadas com seu pensamento. Sua chegada foi inútil. Mas a decepção logo desapareceu de seu rosto quando seu telefone tocou. Era Jeongin.
— E ai, como vai?
— Hyung. Então, Ji quer ir à praia.
— Aquela garota precisa de um descanso sério. Foi você quem deu essa ideia a ela, não foi? — Hyunjin suspirou no receptor. Jeongin começou a choramingar do outro lado da linha. Houve um silêncio repentino, depois um farfalhar e um suspiro.
— Ei, Hyunjin.
Os olhos de Hyunjin suavizaram.
— Cara, você não pode ir à praia. Você vai pegar um resfriado.
— Vou me vestir bem. Eu prometo.
E Hyunjin não tinha nada a dizer além de um ok cansado.
Yeseul e Jinho visitaram a casa de sua família. Tudo era vibrante lá. Yeseul às vezes esquecia que seus pais eram ricos. Morar sozinha era algo que seus pais queriam que ela experimentasse. Ela e seu irmão foram empurrados para o mundo da vida independente muito cedo. Então voltar para a casa dela, com todo o charme antigo ainda na elegância de anos passados, foi como uma respiração que ela mal conseguia segurar nos pulmões.
Jinho propôs a ideia de acamparem na floresta por uma ou duas noites. Yeseul hesitou em aceitá-lo, pois estava muito incomodada com a ideia de insetos rastejando em sua tenda ou talvez com a lenda de um skinwalker caçando os dois.
A mãe de Yeseul era muito assertiva sobre seus filhos passarem algum tempo juntos na floresta. Ela pessoalmente fez as malas de Yeseul e até lhes deu uma carona até a ‘escada azul’. Depois de se despedir, ela deixou os dois com suas malas e um bilhete com todos os números de emergência no bolso.
— Não somos crianças.
— Pode haver ursos ou esquisitos. Só por segurança.
— Não é uma mensagem positiva. — Jinho estremeceu.
As coisas correram bem. Suavemente é relativo de acordo com Yeseul, porque ela não superou o susto que sentiu quando seu irmão jogou uma lagarta em seu cabelo ou quando ele acidentalmente usou sua escova de dente.
Quando a noite caiu e cada barulho era um potencial assassino para Yeseul, Jinho pensou que seria uma boa ideia rastejar por trás dela e tentar derrubá-la. Ela deu-lhe o soco merecido no estômago mais tarde.
— Eu evitei o assassinato controlando minha raiva hoje. Não teste minha paciência novamente. — Yeseul sussurrou sombriamente essa ameaça para Jinho quando ele tentou cutucá-la com um galho aleatório. De alguma forma, funcionou, já que o menino ficou calmo por algumas horas.
A manhã começou tarde. Os dois dormiram até tarde. Sem adultos para repreendê-los e sem nenhuma responsabilidade em mente, eles dormiram o suficiente para transformar o almoço na primeira refeição do dia. Os ossos de Yeseul doíam. Jinho agiu como se tivesse bebido o elixir da vida.
— Devíamos ir para casa hoje, não? — Yeseul cutucou o fogo. A panela de mingau borbulhou.
— Eu encontrei algo ontem à noite. — Jinho sorriu.
— Eu lhe fiz uma pergunta.
— Eu disse que encontrei algo e que devemos visitar o lugar juntos.
O universo sabe que custou muito para a garota manter a calma.
“Paz interior, paz interior. Estou tranquila, estou tranquila, tenho minha vida em ordem, meu irmão não é um fugitivo de asilo, sou gentil, sou linda.”
Jinho bufou. Yeseul jogou o resto da água do copo no rosto dele. Um sorriso satisfeito apareceu em seus lábios.
— Ok, já que você está sendo tão persistente, vamos visitar o local.
Jinho estava com uma carranca no rosto. Este foi o primeiro sinal de raiva que ele demonstrou em sua estada de dois dias.
— Às uma da manhã.
— Negócio fechado.
— É melhor você estar preparada.
—Claro.
Logo após a caça aos cogumelos, pinturas de paisagens e inúmeras brincadeiras, o tempo virou os braços para uma da manhã.
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𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘. hwang hyunjin
Romans▬▬▬▬▬▬ : 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘 . . . ( 스트레이 키즈 ) 𝘀𝘁𝗿𝗮𝘆𝗸𝗶𝗱𝘀 𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻 Written by : @artinvisual in 2022 Translated by : @ymxsin in 2023 . . . - - - Onde seus óculos são trocados. ❝Por que sua armação é tão feia?❞ ❝Idiota, temos a me...