16.

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A própria casa tinha uma sensação encantadora. Paredes antigas erguidas, antiguidades ao lado da escada que serpenteava em um longo corredor. Havia pinturas penduradas ao lado da entrada, e os temas de um azul profundo explodiam como águas vivas. Hyunjin não conseguia parar de olhar para ele. Yeseul falou através de um sorriso.

— Trabalho do meu irmão.

Ele olhou para a garota, inclinando-se um pouco com uma cara divertida.

— Bem, sua família não é impressionante.

— Você não é grande coisa. Nem me desejou feliz aniversário ainda, tsk. — Yeseul escondeu o sorriso, olhando para frente enquanto empurrava o menino, com os braços entrelaçados. Ele cambaleou, rindo.

O quarto de hóspedes estava parcialmente ocupado pela família. Eles permaneceram unidos em uma discussão, o ar suspenso pela alegria do momento. Champanhe foi servido aos mais velhos e bandejas com bebidas foram distribuídas. Yeseul acenou para a mãe, chamando-a para sair do evento.

Ela sorriu profundamente, seus olhos se levantando. Hyunjin ficou surpreso com a semelhança que as duas compartilhavam. Elas tinham o mesmo sorriso e o brilho vivo nos olhos. Seu coração caiu em poços nervosos.

— Yeseul! — Ela calorosamente pegou as mãos da garota, olhos. mudando rapidamente para o garoto ao lado dela. O brilho juvenil ainda vivo de seu rosto se transformou em um tom provocador. — Ele é o convidado especial?

Yeseul suspirou suavemente.

— Você vai deixá-lo desconfortável, mas sim. Conheça Hyunjin.

— Ah, que bobagem. — A Sra. Mo riu. — É um prazer conhecer você, Hyunjin. Minha filha fala muito sobre você.

— Eu literalmente falei sobre ele uma vez. — Yeseul colocou a mão nos olhos, murmurando baixinho. Hyunjin não pôde deixar de sorrir para ela.

— Rezo para que você só tenha ouvido coisas boas sobre mim.

— De fato! Ouvi dizer que você está inclinado a mu-

Yeseul foi rápido em interromper. Ela agarrou Hyunjin pelo pulso, puxando-o para mais perto.

— Chega de conversa, mãe. Papai provavelmente está procurando por você.

— Você esqueceu suas maneiras, querida. — A Sra. Mo acenou com a mão, dando um tchauzinho, voltando para se juntar às negociações intermináveis.

— Sua mãe se comporta com tanta graça.

Ah

— O que você pode esperar? Ela se especializou em etiqueta. — Yeseul finalmente soltou o garoto quando chegaram ao corredor vazio. — Você gostaria de sair?

O menino concordou. Yeseul caminhou com ele pelo corredor bifurcado, que terminava em uma porta ornamentada. A lua brilhava tanto no céu claro que Hyunjin podia ver raios de luz entrando no lugar escuro através da popa. Yeseul abriu a porta, um ar frio repentino jorrou para dentro. Hyunjin respirou profundamente quando tudo o que seus olhos encontraram foi o matagal exuberante.

— Um pouco desarrumado, mas adoro estar aqui.

— Senti como se tivéssemos atravessado a porta de Nárnia. — Hyunjin riu, caminhando pela trilha, através das altas árvores.

— A transição é legal, hein? — Yeseul ergueu seu vestido.

Hyunjin sentiu-se um pouco tonto com as curvas que eles davam no labirinto abaixo. O luar encharcado. Se for um filme de terror, pode ter uma mão rastejando por entre arbustos ou um corvo olhando para eles. Ele estremeceu. A garota percebeu, rindo suavemente.

𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘. hwang hyunjinOnde histórias criam vida. Descubra agora