▬▬▬▬▬▬ : 𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘 . . .
( 스트레이 키즈 ) 𝘀𝘁𝗿𝗮𝘆𝗸𝗶𝗱𝘀 𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻
Written by : @artinvisual in 2022
Translated by : @ymxsin in 2023
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- - - Onde seus óculos são trocados.
❝Por que sua armação é tão feia?❞
❝Idiota, temos a me...
Yeseul estava na frente da casa de Hyunjin, segurando sua bolsa de pérolas, o coração batendo forte e nervoso. O azul da noite chegou, deixando a casa na glória da vida brotando. Ela podia ouvir o violino tocando no corredor. Luzes laranja dentro iluminavam sombras de pessoas atrás das telas. Respirando fundo, ela deu um passo, passando por margaridas floridas.
Dentro das muralhas, a cena era fascinante. As pessoas dançavam em vestidos ao som das notas musicais, rindo em grupos de ouro. A alegria da festa amorteceu todos os sinais de tristeza que pudessem estar escondidos em algum lugar. Soji deu um sorriso para Hyunjin do outro lado da sala. O menino mal conseguia replicar a expressão. Ele teve que finalmente enfrentar sua avó.
Um garçom aproximou-se dele com bebidas alcoólicas em copos de cristal. Ele não deveria fazer isso, mas ele desistiu. Isso poderia ser o que ele precisava para aliviar os nós no estômago. No momento em que tentava acalmar a respiração, Jeongin deslizou ao lado dele, segurando-o pelo braço suavemente.
— Ela está no quarto de hóspedes.
— OK. — Ele mal conseguia respirar. Hyunjin sentiu suas pernas ficarem dormentes, mas apesar da ansiedade, ele teve que superar tudo o que havia retido até esta noite. Ele saiu assim que Yeseul entrou no salão.
— Yeseul! — O rosto de Jeongin floresceu em um sorriso. Yeseul soltou um suspiro de alívio. Rostos familiares. Que coisa linda de testemunhar em um evento social.
— Eu teria desmaiado se você não fosse a primeira pessoa que vi. — Yeseul apoiou brevemente a testa em seu ombro. — Onde está Hyunjin?
— Ele saiu para falar com a vovó. — Yeseul podia ler a preocupação no rosto de Jeongin.
— Eu realmente espero que tudo corra bem.
— Ele bebeu um pouco. Por favor, ele não pode se envergonhar.
— Ele não é menor de idade- — Yeseul engasgou. Jeongin se dobrou de tanto rir.
— Pessoas ricas não dão a mínima. — Jeongin agarrou o pulso de Yeseul. — Vamos ver a Soji.
Eles caminharam pelos pares giratórios no centro antes de se dissolverem no público. Yeseul avistou Soji que estava acenando para eles. Ela estava usando muletas para ficar de pé. Yeseul sorriu ao ver fitas brancas amarradas no suporte. Soji estava sempre em busca de beleza, e isso parecia muito com ela. Yeseul tinha que acompanhar Jeongin, a menos que quisesse perdê-los de vista. Com isso, ela poderia jurar que pisou em dedos suficientes.
— Vamos sair daqui. — Soji puxou os dois para longe do corredor. A orquestra tocava no fundo e, assim que chegaram ao corredor, o som diminuiu. — Hyunjin me disse que você prefere evitar multidões. — Soji olhou para Yeseul, que parecia ter recuperado a compostura.
— Estou surpresa que ele tenha notado. As multidões sempre parecem atrair adultos.
Soji assentiu, rindo.
— Eu entendo você.
— Yeseul não sabe o que preparamos. — Jeongin lançou um olhar malicioso para Yeseul. Ela quase estremeceu.
— O que é?
— Nada ilegal. — Soji parou em uma porta holandesa, abrindo-a. A sala parecia o cenário de um filme de época. Os temas eram rosa bebê e bege. Havia uma cama encostada na parede, forrada de cetim e seda. Yeseul caminhou à frente, vislumbrando um tabuleiro de xadrez sobre uma mesa redonda, com dois pufes. Tapete persa coberto com piso de madeira. Essa peça poderia ser suficiente para vender seu apartamento.
— Uau.
— Minha garota é rica. Ela me humilha todos os dias. — Jeongin sussurrou para Yeseul. Soji mexeu com isso e tudo o que ela pôde fazer foi dizer ao menino para parar de incomodar Yeseul.
— Isso é lindo. Eu honestamente me ofereceria para ser uma prisioneira aqui. — Yeseul ficou parada como um ser congelado, com medo de tombar na cerâmica ao seu lado. Soji soltou uma risada alegre com isso.
— Você está me deixando nervosa agora. Acalme-se um pouco. A maioria dessas coisas é do meu tio. E ele visita a Coreia a cada cinco anos, então mesmo se você quebrar alguma coisa, ele demorará muito para perceber. — Soji sentou-se, colocando as muletas no chão. Ela puxou uma caixa de papelão para sua frente. — Vocês dois, sentem-se.
— Somos os únicos jogando?
Yeseul mal terminou a frase quando ouviu passos se aproximando. A porta se abriu e três novos rostos entraram. Muito jovem. Crianças literais. Yeseul estremeceu com o caos que eles trouxeram.
— Você não começou antes de nós, certo? — Eles foram rápidos em se estabelecer. Yeseul teve que verificar se eles quebraram alguma coisa nesse curto intervalo.
— Não. Eu não ousaria. — Soji sorriu suavemente. — Vocês gostariam de se apresentar a Yeseul?
— Meu nome é Nari. Tenho dez anos. — Um gorjeou.
— Meu nome é Dae. Tenho nove anos. Sou muito bom em esconde-esconde. — Yeseul olhou para o último.
— Eu sou Mihi. Tenho onze anos.
— Isso é adorável. — Yeseul forçou um sorriso. Ela tinha medo de crianças. — Eu sou Yeseul.
— Você é namorada do Hyung, certo? — Dae riu em suas mãos. Mihi começou a engasgar por causa do ar.
— Eu não sou!
A sala inteira caiu na gargalhada. Soji tentou manter a cara séria, mas ver as crianças enlouquecerem completamente com essa alegação foi incrível.
— Vocês se beijam?
— Isso é tão nojento.
— Pare de intimidá-la, ela vai ficar brava.
Yeseul sentiu um profundo desejo de cometer homicídio. Ela respirou fundo, tentando conter tudo. Este não era o momento certo.
— Acalmem-se, crianças. Estamos prestes a brincar. — Mesmo a voz de Soji não conseguiu acalmá-los.
— Quem falar primeiro come todo o cocô da vaca amarela. — Jeongin conhecia o truque.
Yeseul teve que se conter para não bufar. O silêncio era lindo. Yeseul curvou-se para Jeongin com profunda gratidão. Dez segundos se passaram.
— Vamos jogar. — Soji falou.
— Você vai ter que comer o cocô.
Todos ignoraram o comentário sussurrado de Dae.
— E eis que. — Soji pegou um tabuleiro Ouija. — Quem está pronto para chamar alguns fantasmas?
Yeseul observou a cor sumir dos rostos das três crianças. Ela estava tão entretida.
Isso estava ficando divertido.
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