24.

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Hyunjin já estava sentado dentro da floricultura. Ele ficou maravilhado com a infinidade de cores ao redor. A construção das paredes era alta, sustentando uma cúpula intrincadamente trabalhada. Copos de brilho eram adorados em cada canto. A luz do sol seria filtrada por dentro em uma explosão variada de arco-íris. As árvores chegavam até o teto e as flores estavam amontoadas em círculos perfeitos.

A peça central era uma planta caída e de tronco grosso. São folhas espalhadas em cinco. Ao lado havia hortênsias azuis, rosa e brancas. Hyunjin só poderia desejar ser levado pelo calor que este lugar criava ao redor.

— Já está sonhando acordado? — Foi Yeseul. Hyunjin sentiu uma vibração no peito. Ele foi rápido em se virar. Seu rosto estava florescendo em um sorriso. Ele podia ouvir os pensamentos dela ressoando com os dele enquanto ela observava ao redor, os olhos cheios de admiração infantil.

— Você está atrasada.

— Sim. — Ela estendeu um café para o menino. — Não mande em mim. Vou preencher minha entrada. Quer ir?

Hyunjin pegou a xícara, balançando a cabeça. Yeseul passou por ele e, quando ele se virou, percebeu o vestido branco dela. Parecia que ela pertencia a todas as flores. Ele não percebeu o que estava fazendo, mas assim que seu telefone a capturou naquele momento, ele sentiu um rubor quente percorrer suas bochechas.

— Porra.

Era precioso demais para ser abandonado. Ele correu para alcançar a garota.

O dia passou rápido. Como era o primeiro dia de trabalho, o gerente lhes entregou uma prancheta. Continha esboços de flores, as cores em que vinham, a importância das ervas e os significados que tinham. Eles tiveram que memorizá-lo rapidamente e, como o gerente lhes dissera, fazer parte do que cresce aqui.

A pausa para o almoço chegou, os clientes eram pouco visíveis. Esta foi uma boa oportunidade para Yeseul passear, familiarizando-se com o que havia em cada canto do lugar. Ela geralmente ficava profundamente admirada em vez de aprender os nomes. Mas tudo valeu a pena. Ela sentou-se para observar uma borboleta monarca que estava pousada em uma flor sombreada de branco e rosa. Yeseul deu uma olhada em sua prancheta.

— Cosmos. — Ela não pôde conter o sorriso ao ouvir o nome.

Hyunjin juntou-se secretamente à observação. Ele tinha se inclinado para ver o que Yeseul estava observando com tanta curiosidade.

— O que nós temos aqui?

Yeseul se encolheu com muita força. O susto foi muito repentino. Ela se levantou, seu ombro batendo no rosto do menino. Hyunjin recuou, com as mãos no rosto. Yeseul ficou chocada, mas não conseguia parar de rir da colisão.

— Você está bem?

— Você está rindo de mim? — Hyunjin não ficou feliz com isso. Ele gemeu, sentando-se, o rosto ainda escondido.

Yeseul estava vermelho com a surpresa. Ela teve que forçar a boca a fechar, mas a necessidade de rir não morreu. Ela sentou-se perto dele, segurando seus pulsos, tentando ao máximo não deixar escapar nenhum sinal de sorriso. Hyunjin cedeu, suas mãos caindo soltas nas dela. Seus olhos ainda estavam fechados.

— Sinto muito. Dói muito?

Yeseul tentou olhá-lo nos olhos, mas piscou, suspirando.

— Você quase me matou.

Isso só aumentou a vontade de rir. Yeseul apoiou o rosto nos joelhos, rindo silenciosamente.

— E você está rindo de mim de novo. — Hyunjin também soltou um leve sorriso, mas assim que a garota olhou para cima, ele o soltou.

— Essa é uma imaginação engraçada. Imagine se você morresse depois de levar uma cotovelada no nariz. — Yeseul quase bufou. Hyunjin só ficou ainda mais mal-humorado. — Ok, me desculpe. Sério. Não vou mais rir. — Hyunjin não respondeu.

Yeseul inconscientemente ergueu a mão, empurrando para trás uma mecha de cabelo que havia caído sobre sua sobrancelha. Mas assim que a pele dele entrou em contato com a dela, o batimento cardíaco dela dobrou.

Ela congelou, seus olhos presos no meio do ato de Hyunjin. Isso trouxe de volta lembranças da noite em que acabaram se beijando. Esse incidente nunca foi mencionado entre os dois, mas agora que estavam tão próximos, ninguém conseguia parar de perceber o quão próximos estavam novamente.

— Desculpe. — Yeseul puxou a mão dela. Hyunjin desejou que não. Ele desejou poder puxá-la em seus braços.

— Tudo bem. — Hyunjin piscou, olhando para o sol que caía sobre o rosto de Yeseul, transformando seu cabelo em fios dourados. Ela era tão linda. Doeria seu coração perceber isso.

— Encontrei uma borboleta monarca aqui. — Yeseul tentou mudar a tensão acumulada no ar. Ela mexeu os pés, virando a cabeça para trás para olhar a flor onde o inseto estava pousado, mas ela não estava mais lá. — Acho que voou para longe.

Hyunjin de repente segurou o braço de Yeseul.

— Espere. Não se mova.

— Huh? O que foi?

— Está no seu ombro. Deixe-me pegar. — Yeseul estava muito consciente dos dedos de Hyunjin tocando suavemente seu ombro, esperando a borboleta subir em sua mão. Ela quase parou de respirar. — Peguei. — O menino murmurou baixinho.

Yeseul observou a borboleta calma em sua mão. Foi uma visão tão linda.

— Você quer segurá-la? — Hyunjin perguntou. Yeseul assentiu prontamente, embora estivesse nervosa em assustar sua nova amiga. Hyunjin gentilmente pegou a mão dela, colocando a palma da mão contra a dela, dando à borboleta proximidade suficiente para subir no abraço de Yeseul, mas antes que Yeseul pudesse experimentar o êxtase, ela voou para longe, fazendo os dois olharem para cima, apenas para encontrar o ar. desprovido de quaisquer sinais disso.

— Para onde foi? — Hyunjin tentou se levantar, mas Yeseul o puxou de volta. — O que?

— Fique quieto. Está na sua cabeça. — Yeseul pegou seu telefone e rapidamente abriu a câmera para tirar a foto do momento. Ela apresentou ao menino o sorriso mais brilhante que ele já via há algum tempo.

— Parabéns por se tornar pai, Hyunjin. — Yeseul colocou a tela na frente de seus olhos, mas tudo o que viu foi a garota ao fundo rindo alegremente. Era tudo o que ele poderia desejar ver.

— Lindo.

Hyunjin sabia exatamente sobre o que falaria seu primeiro dia de entrada.

Hyunjin sabia exatamente sobre o que falaria seu primeiro dia de entrada

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𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘. hwang hyunjinOnde histórias criam vida. Descubra agora