𝐋𝐎𝐕𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘. hwang hyunjin

59.

Alguns anos depois...

O dia finalmente chegou. Um sonho repleto de pérolas e lágrimas. Hyunjin e Yeseul agora eram marido e mulher.

Da troca de óculos no laboratório de ciências, eles trocaram alianças, corações e amor. Seus sorrisos permaneceram incandescentes. Almas iluminadas, elas se abraçavam, inegavelmente apaixonadas.

A cerimônia de casamento foi extremamente linda. Eles não conseguiram chorar quando Yeseul caminhou pelo corredor com seu pai ao lado. As floristas seguiram alegremente a trilha e as damas de honra derramaram lágrimas de alegria. As fotos do casal eram nebulosas e douradas, saturadas de sol e euforia.

A noite desceu, pintando o céu com uma tapeçaria de estrelas. Os convidados, após um delicioso jantar, retiraram-se para seus quartos, enquanto alguns permaneceram. Yeseul, sentindo vontade de comer algo doce, optou por se deliciar com uma sobremesa na praia. Quando a brisa da noite a abraçou ternamente, ela estremeceu, seu sorriso irradiando em harmonia com as ondas rítmicas. Era como se a própria natureza lhe fizesse uma serenata com canções de amor ao suave sussurro do vento.

— Ei, esposa. — Hyunjin sentou-se ao lado dela, com o cabelo despenteado. Seus olhos estavam brilhando. — O que você está fazendo aqui sozinha?

— Oi. — Ela sorriu para ele, a quantidade de frio na barriga ao ver seu rosto deixando seu peito pesado. — Só estou pensando em você, marido.

Hyunjin mordeu o lábio para segurar o sorriso. Ele falhou. Yeseul não precisava tentar despertar tanta alegria nele.

— Este é o dia mais feliz da minha vida.

— Bem, é um milhão de vezes o dia mais feliz da minha vida. — Ela brincou.

— Já está ficando competitiva, hein? — Hyunjin entrelaçou os dedos nos dela, fazendo Yeseul cantarolar de contentamento.

— O que vamos fazer quando estivermos em casa? — Yeseul se perguntou em voz alta, com os olhos voltados para o mar revolto.

— Continuarmos nos apaixonando cada vez mais a cada dia que passa? — Hyunjin desejou não parecer tão cafona, mas ao ver Yeseul rindo de sua resposta, ele não se importou com o título de marido brega.

O tempo se arrastou, o casal sentou-se mais perto, sonhos de futuro misturados com ar salgado. A vila atrás deles iluminava a noite com um brilho quente, envolvendo-os em seu abraço convidativo. As paredes ressoavam com doces melodias e o ar se enchia de risadas compartilhadas. Hyunjin pensou neles se beijando. Ele não se sentia digno disso, mas de alguma forma Yeseul tornou mais fácil para ele aceitar isso.

— Quer entrar e ver o que essas pessoas estão fazendo? — Yeseul apoiou o queixo no ombro de Hyunjin, os olhos se erguendo em um sorriso. Hyunjin colocou o braço em volta da cintura dela, levantando-a. — Vamos ver os velhos dançarem então.

— Acha que seríamos um deles em algumas décadas? — Yeseul segurou os calcanhares com a mão livre, os pés afundando na areia fofa. O mar e a praia trouxeram lembranças de um doce dia de verão com Hyunjin de volta para ela. Aquele em que ele caiu sobre ela e a fez acreditar que pegaria um caso grave de paixões.

— Sim. Seríamos nós no casamento dos nossos filhos. — A resposta fez Yeseul corar.

Lá dentro, a atmosfera era vibrante, repleta de vida. A pista de dança estava repleta de casais balançando graciosamente ao som de músicas suaves de jazz que reverberavam suavemente ao fundo. Yeseul, que não demorava muito, puxou Hyunjin de brincadeira para a cozinha, determinado a evitar as discussões potencialmente embaraçosas na noite de núpcias com as tias.