No sábado de manhã, quando Dul acordou cedo. Não havia nem sinal de Ucker ao seu lado na cama. A babá eletrônica também estava silênciosa e isso indicava que Maria Paula ainda não havia acordado, mas para garantir, Dul passou no quarto da menina e a encontrou como imaginou: dormindo serena. E ela conseguia ficar ainda mais linda dormindo.
Dulce voltou para o quarto em que dividia com Ucker, tomou um rápido banho e fizera sua higiene matinal em tempo record, pois sabia que a menina poderia acordar a qualquer momento. E como quem adivinhava, a pequena despertou assim que a mãe terminou de vestir as roupas.
Depois de também dar um banho em sua filha e alimentá-la com leite materno, Dulce pegou o celular e tirou inúmeras fotos da pequena, que usava a roupinha combinando com o lacinho na cabeça. Fazendo questão de mandar todas as imagens a Ucker. Ele visualizou, ficou online por um bom tempo, ficou "digitando" por vários minutos até mandar apenas um emoji de coração.
Dul franziu o cenho, muito desconfiada e ligou para ele. Ele demorou tanto a atender que ela achou que ele não o faria, mas no último toque, a resposta veio.
-Oi. -Ele dissera. -Bom dia!
-O que está fazendo? -Ela perguntou curiosa.
-Nada. -Ele respondeu simplesmente, mas parecendo nervoso.
-Saiu cedo e disse ontem que tinha um compromisso pra hoje. Qual é o compromisso? -Ela perguntou ainda com curiosidade.
-Não é nada demais....
-Voltei, Ucker! -Dul ouviu uma voz feminina ao fundo e Ucker forçou uma tosse para disfarçar, mas ainda assim, Dulce pode ouvir a moça.
-Quem é? -Perguntou Dul começando a se irritar.
-Ninguem.... olha, eu não tô fazendo nada demais, eu não quero te chatear com as minhas coisas chatas. Te vejo mais tarde, ok?
-Ucker, se desligar... -Ela ameaçou.
-Te amo, amor. -Ele dissera antes de desligar a chamada.
-UCKER, SEU.... -Ela ia xingar, mas deixou a frase morrer nos lábios quando percebeu a filha encarando ela. -Seu pai é um imbecil e se ele estiver me enganando, vai se ver comigo!
A menina apenas a olhava no berço e mexia os bracinhos, sem noção alguma a tudo o que acontecia.
Poucos metros dali, na casa dos Portilla Herrera, o dia também estava começando. Alfonso e Anahi já tinham acordado, assim como Emi. Já os dois meninos mais velhos, pediram mais dez minutos na cama e como era um sábado, os pais permitiram.
O casal estava na cozinha, preparando a mesa do café da manhã, enquanto Emi os observava em sua cadeirinha, se deliciando com um pedaço de melão que ele comia com as suas pequenas mãozinhas gordinhas.
-Estava pensando, amor... -Começou Poncho.
-No que, amor? -Quis saber Annie, pegando algumas coisas na geladeira, enquanto ele arrumava outras sobre a mesa.
-A gente podia passear com os meninos hoje. -Ele sugeriu. -Um parque ou algo assim.
-É, o dia está bonito, gosto da ideia! -Ela dissera e logo após colocou uma jarra de suco sobre a mesa.
-A gente poderia fazer um piquenique! -Ele completou.
-Amo piquenique!. -Ela dissera empolgada.
-Eu sei, meu amor! -Ele dissera achando graça da empolgação dela. Podemos ir mais tarde então?
-Claro. -Ela dissera indo até ele para lhe dar um selinho que foi retribuído de bom grado. -Sabe, amor. Eu também estava pensando em uma coisa.
-No quê, princesa? -Ele questionou.
-Ainda não começamos a planejar nada sobre o casamento. -Ela se lembrou.
-É verdade. Prometemos que íamos esperar um tempo até a gente pegar o jeito na rotina, mas já estamos nos saindo bem.
-É. A acho que já podemos começar a pensar nas coisas, ver uma data... -Ela sugeriu.
-Eu não vejo a hora de esperar por você no altar e te ver entrar tão linda de branco!. -Ele contou com empolgação fazendo ela sorrir apaixonada.
-Não vejo a hora de estarmos finalmente casados! -Ela dissera jogando os braços por cima dos ombros dele. Ele sorriu e uniu os lábios nos dela.
A abraçando pela cintura, Alfonso tratou logo de aprofundar o beijo que começou sem malícia alguma.
-Mamã.
Mas fora só ouvir uma vozinha, para eles logo se separarem, ou melhor, Anahi se afastar rapidamente de Alfonso.
-Ele disse "mamã'?. -Ela perguntou olhando para o filho menor que sorria mostrando o seu único dentinho da frente, que tinha começado a nascer a poucas semanas.
-Mamã! -Ele repetiu mexendo as mãozinhas.
-Ele disse! -Confirmou Alfonso orgulho, achando a cena fofa.
-Ele disse "mamã", amor! -Ela dissera indo até o filho para o encher de beijos, sem se importar com o quanto o pequeno estava lambuzada de melão. Emi adorava beijos, portanto sua única reação fora gargalhar, a gargalhada que fazia o coração dos pais se encher de amor.
-Ele disse, amor! -Dissera Alfonso se aproximando para pegar o pequeno no colo. -Agora ele sabe chamar a "mamã" e o "papá" não é, meu filho?
-Papá! -Dissera o menino e então Alfonso fez cócegas em sua barriga. Logo ouviram mais uma vez o som da risada do menino.
Mas a campainha soou e Anahi fora atender.
-Oi, Annie. Desculpa o horário!. -Dissera Dulce quando a amiga abriu a porta.
-Oi. Tudo bem, sem problemas. Entra. -Convidou Anahi estranhando o fato da amiga aparecer do nada e naquele horário da manhã sem um aviso prévio.
-obrigada. -Dissera a ex ruiva entrando com a filha nos braços. -O que é isso no seu rosto?
-Ah... deve ser melão, o Emi estava comendo quando fui enche-lo de beijos. Ele disse "mamã"! -Contou Anahi orgulhosa fechando a porta.
-Que gracinha! -Dulce sorriu.
-É... vamos tomar café da manhã agora, você já comeu? -Quis saber a loira.
-Pior que não, eu saí de casa com pressa. -Dissera a ex ruiva. -Mas eu não queria atrapalhar.
-Você não atrapalha, vem e come com a gante! -Convidou Anahi.
-Eu queria conversar com você um pouco, sobre aquele problema que te contei ontem... mas eu posso voltar mais tarde se preferir...-Dissera Dul.
-Não, a gante conversa sim. Houve alguma coisa? -Perguntou Anahi preocupada.
-Quem era, amor? -Perguntou Alfonso entrando na sala, com Emi no colo. -Ah, Oi, Dul!
-Oi, Poncho. -Cumprimentou Dul com um sorriso fraco.
Anahi encarou o noivo por um tempo e arqueou uma das sobrancelhas, como quem queria pedir alguma coisa, mas queria que ele percebesse os sinais sem ela ter que dizer.
-Querem que eu saia para vocês conversarem, né? -Ele perguntou para ter certeza.
-É, amor! Porque não acorda os meninos e os leva para aquele passeio no parque? Eu fico com Emi. -Ela sugeriu.
-Vocês íam sair? Não quero atrapalhar os planos de vocês! Sério, eu volto outra hora ou outro dia...
-Não! -Interrompeu Anahi. -Eu fico e a gente conversa. Posso sair com eles outro dia, está tudo bem!
-É, não se preocupe, Dul! -Poncho piscou para ela e entregou o filho mais novo para Anahi, logo após, ele subiu para o andar de cima.
-Vem, vamos para a cozinha e a gente conversa melhor lá. -Dissera Anahi rumando para o cômodo e Dulce a seguiu com a filha nos braços.
-Mamã! -Dizia Emi fazendo Dul dar a primeira risada em muitas horas.
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Reencontro De Seis Almas - RBD
FanfictionSeis amigos, seis almas que já foram unidas no passado voltando a se reencontrar. Era véspera da véspera de Natal, quando Alfonso abrira a porta de sua casa e teve uma surpresa. As cinco pessoas que teve extrema importância em sua vida estavam ali...