-Amor, abra os olhos. -Pediu Anahi.
Estavam todos na sala, Dul examinava a língua de Ucker, enquanto a filha do casal observava curiosa. Mai estava tentando fazer Chris parar de rir, enquanto todos os filhos de Annie e Poncho observavam com dó do pai que mal conseguia abrir os olhos.
-Não consigo, a claridade faz arder. -Explicou Poncho, com a cabeça deitada no colo da esposa, que estava sentada em um dos sofás.
-Já lavamos com bastante água. Meninos, preciso que façam um favor para a mamãe. -Ela dissera, virando o rosto para encarar os dois filhos mais velhos.
-Pode falar, mamãe. -Dissera Manu solicito.
-Preciso que subam no quarto, peguem um colírio que está em uma bolsa pequena na minha mala, e os óculos escuros do papai que está na mala dele. -Ela orientou.
-Tá bom. Já voltamos. -Avisou Dani antes de subir correndo com o irmão para o quarto.
-Está doendo, papai? -Perguntou Emi se sentindo culpado.
-Claro que está, o tio Ucker cuspiu o seu suco com pimenta nos olhos dele. -Dissera Melanie óbvia.
-Mas não foi por querer. -Se defendeu o menino.
-Ele vai ficar cego? -Perguntou Nico fazendo Chris voltar a rir da cena.
-Tirem o Christian daqui senão eu vou jogar o vidro inteiro de pimenta nos olhos dele. -Pediu Poncho irritado.
-Pare de rir, Chris! -Pediu Mai beliscando sutilmente na altura da costela do marido que gemeu de dor, esfregando a mão no local logo após.
-A língua do papai vai cair? -Perguntou Maria Paula preocupada e Chris tornou a rir.
-Christian, sai! -Pediu Mai, sem paciência, mas seu pedido soou mais como uma ordem.
-Por que? Não estou fazendo nada. -Ele dissera tentando segurar o riso.
-Precisamos fazer as compras, que tal você ir agora ao supermercado? -Sugeriu a morena só querendo que ele saísse dali na verdade.
-Mas eu não sei o que tenho que comprar. -Ele buscava desculpas para ficar ali e continuar se divertindo com a situação dos dois amigos.
-Eu mando a lista por mensagem de texto. Agora vai! -Ordenou a morena o encarando e ele não teve mais escolhas.
Christian revirou os olhos e se levantou do sofá, pegou a sua carteira que estava em cima da mesinha e se lembrou que não queria pagar a conta do mercado sozinho.
-Mas cadê os cartões de crédito? Eu não vou pagar tudo sozinho. -Dissera ele.
-José Christian Chávez Garza! -Mai elevou seu tom de voz, claramente o repreendendo pelo seu último comentário.
-Tudo bem. Tudo bem. -Ele levantou as mãos em sinal de rendição, antes de pegar a chave do seu carro e sair dali.
-O papai vai ficar cego? -Nico voltou a pergunta, já que não foi respondido anteriormente.
-Não, filho. O papai não vai ficar cego e nem o tio Ucker vai perder a língua. -Respondeu Annie.
-Mas a língua do papai está bem vermelha. -Dissera Maria Paula, analisando.
-Está mesmo, amor. -Observou Dul. -Vocês dois têm mesmo certeza de que não querem ir ao médico?
-Não quero médico. -Dissera Ucker com dificuldade.
-Nem eu. Estou bem... Já já o incômodo passa. -Dissera Poncho piscando os olhos e ainda sentindo uma certa sensibilidade à luz.
-Aqui, mamãe. -Anunciou Manu descendo com o colírio em mãos e entregando para a mãe, Dani veio logo atrás e entregou os óculos.
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Reencontro De Seis Almas - RBD
FanfictionSeis amigos, seis almas que já foram unidas no passado voltando a se reencontrar. Era véspera da véspera de Natal, quando Alfonso abrira a porta de sua casa e teve uma surpresa. As cinco pessoas que teve extrema importância em sua vida estavam ali...