Capítulo 36

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-O que aconteceu?. -Pergunta Anahi preocupada.

-Foram presos. Ucker disse que foi um engano más eu duvido muito. -Contou Poncho. -Tenho que ir lá ajudar a resolver seja lá o que foi que aprontaram.

-Papai, você vai sair?. -Perguntou Dani seguindo o pai que fora para sala. Anahí também o seguiu.

-Se você quiser eu posso ficar com Dani aqui e esperar vocês. -Ofereceu a loira.

-Você pode ficar, filho?. -Perguntou Poncho colocando seus pertences no bolso da calça.

-Não, eu quero ir com você. -Disse o menino que não era acostumado a ficar sem os pais.

-Eu vou ter que levar ele. -Disse Poncho.

-Nesse caso então eu vou junto. -Avisou a loira.

-Não precisa, e além do mais, seus filhos estão dormindo. -Lembrou o rapaz colocando a blusa de frio que trouxe, em seu filho. Não estava frio más o vento soprava gélido do lado de fora e não precisava ir até lá para saber disso.

-Eu não estou dormindo. -Avisou Manu do sofá onde estava. -Vamos sair, mamãe?

Um som de choro ecoou do andar de cima antes que Anahi pudesse responder.

(...)

Na delegacia por incrível que pareça, estavam todos calmos. O grupo estava detido em uma cela grande com mais três pessoas. Duas mulheres e um homem. As duas mulheres vestiam roupas curtas e brilhantes e pareciam ter usado alguma droga minutos atrás, seus olhos estavam vermelhos e elas pareciam aéreas. Já o homem, estava deitado no chão no canto do pequeno quadrado onde todos estavam sendo mantidos, ele exalava um cheiro forte de vômito e álcool. Não era uma cela definitiva, ela era ocupada apenas por pessoas que cometeram leves delitos e até que não fosse decidido qual seria o destino de cada um, ficavam ali.

Ucker e Chris já haviam decidido parar de insistir que tudo era um erro e que deveriam ser soltos nos primeiros dez minutos que chegaram. Muriel ficou choramingando no canto durante toda a insistência dos rapazes más agora já tinha desistido também, ou fora isso, ou suas lágrimas haviam se esgotado. Dul estava quieta, sentada no chão ela acolhia Mai que dormia com a cabeça em seu colo, a morena parecia nem se dar conta de onde estavam e nem de como tinham ido parar ali.

O tempo todo policiais passavam por eles, andando apressados, com papeis nas mãos. Alguns até com novos detidos. Haviam muitos deles ali más nenhum dava ouvidos a qualquer detido que tentasse se comunicar com eles. Era como se fossem invisíveis, inferiores.

-Olha lá, chegaram. -Avisou Chris vendo Annie e Poncho passarem pela porta e irem até uma das mesas de um dos policiais. Poncho dava as mãos aos meninos, Manu segurava em sua mão direita e Dani na esquerda. Emi estava no colo de Annie e fora ela quem perguntou para o tal policial o motivo dos amigos terem sido detidos.

-Parecem até uma família tradicional. -Brincou Ucker os obsevando.

-Uma família tradicional que não esperou muito do primeiro filho para o segundo. -Observou Chris e os dois rapazes riram de suas próprias piadas.

-Será que a gente se encrencou muito?. -Perguntou Ucker.

-Não sei. Pergunte a Chucky, foi ela que chamou o policial de imbecil. -Lembrou Chris.

-Eu já pedi desculpas, eu fiquei irritada. Não era a gente que devia estar aqui, era o outro cara -Se defendeu a ex ruiva.

-Fiquem quietos estão vindo aí. -Anunciou Muriel que se levantou do chão onde estava sentada e fora até onde as grades permitiam.

Reencontro De Seis Almas - RBDOnde histórias criam vida. Descubra agora