Ninguém falou nada durante um tempo, ficaram assim parados, sentindo a respiração e o calor que emanava um do outro.
-Eu menti pra você. -Ele confessa.
-Quando?. -Ela pergunta.
-Não existe nenhuma música eu só queria ficar sozinho com você.
-E por que? -Ela perguntou tirando o casaco que ele emprestara.
-Pra isso. -Ele diz antes de encurtar a distância entre os dois com um beijo. Um beijo nada lento e nada delicado, e ambos sentiam o efeito dele em cada milímetro do corpo. Sentiam que eram feitos de álcool, dopamina e serotonina. Uma completa sensação de excitação e bem-estar.
Talvez Dul no fundo soubesse que não existia música nenhuma, ela sabia o que iria acontecer se ela fosse até o apartamento de Ucker e estava grata por estar certa.
Ucker estava voltando a deixar o cabelo crescer, não estava nem perto do cabelo em que usava pro seu personagem em Rebelde más serviu para Dul conseguir enroscar os dedos ali. Ele a pegou no colo enquanto a ex ruiva entrelaçava as pernas em sua cintura. Fora questão de pouco tempo até estarem no quarto dele. Ele a depositou na cama e só aí separou os lábios dos dela para descer beijos molhados pelo seu pescoço, ela se arrepiou no primeiro toque. Seu corpo todo respondia de forma rápida a cada movimento do rapaz e ele adorava isso.
Ele molhou então seus dedos indicador e do meio na boca. Dul estremeceu de ansiedade, sabia o que viria quando ele conseguiu enfiar a mão dentro da sua calça legging preta. O rosto dele ainda estava na curva de seu pescoço e no mesmo instante em que ele introduziu o primeiro dedo dentro dela, também mordeu o lóbulo de sua orelha. Um arrepio e um revirar de olhos seguido de um gemido oprimido fora a resposta que ele tivera, uma Santa resposta. Ucker não tinha planejado muita coisa, desde o momento que Dul aceitara o acompanhar até seu apartamento ele também sabia o que ia acabar acontecendo, e só tinha pensando em aproveitar cada segundo e prolongar o máximo que pudesse. Queria fazer a noite ser longa más seu pau latejando dentro da cueca não aprovava muito sua escolha queria sentir as paredes de Dul o apertando o quanto antes.
Ele movimentava os dedos lentamente -com o indicador agora junto ao outro dedo- enquanto levantou sua cabeça para observa-la. Os olhos fechados, o lábio inferior entre os dentes e a testa franzida enquanto tentava controlar seu corpo.
-Você fica linda quando tá com tesão. -Ucker diz, a voz grave carregada de excitação.
-Eu quero sentir você.. agora. -Ela ordena e ele poderia negar más estava tão ansioso quanto ela.
Ele removeu seus dedos de dentro dela e se apressou em tirar as botas que ela usava. Quando ela já estava completamente nua deitava em sua cama, ele parou para admira-la e não deixou de sorrir.
-Pare com essa cara de idiota e tire a roupa logo. -Ela pediu. Ter ele a encarando daquela forma era um tanto vergonhoso.
Ucker riu, adorava esse temperamento dela, discutiam bastante exatamente por conta disso más se ficasse um tempo sem ela por perto sentiria falta.
Fazendo o que ela ordenara, ele arrancou sua roupa como se cada peça estivesse infestada de pulgas, e já vestido com um preservativo, ficou entre as pernas dela.
-Quer mesmo isso? Não vai se arrepender amanhã quando acordar?. -Ele pergunta.
-Ucker, eu não estou perdendo a virgindade. Desde o momento em que me convidou pra vir aqui, eu sabia o que você queria e se eu vim até aqui é porque também quero. -Ela responde.
Sem mais delongas, Ucker guia seu membro até a entrada de Dul depois empurra o quadril delicadamente o fazendo entrar quase que completamente. O movimento arranca suspiro de ambos.
Ele apoia as mãos na cama, uma de cada lado para melhor ajuda nos movimentos e os inicia, os primeiros lentos más depois aumenta a velocidade. Os gemidos já são mais audíveis e sem um pingo de vergonha. Eles se encaram enquanto Ucker suspira de prazer. Dul leva uma das mãos até o clitóris e faz movimentos circulares e é nesse momento que o rapaz enlouquece, vê-la se dando prazer é algo que mexe com a cabeça dele, sempre mexeu. Flashes de transas de quando namoravam vem a tona e ele só se pergunta como pode ter perdido isso, como a deixou ir.
Dul sempre o enlouqueceu e na cama não era diferente.
Ele então aumentou ainda mais a velocidade dos movimentos, dava para ouvir seu corpo se chocando contra o dela de forma selvagem e sincronizada com pouco tempo de intervalo entre uma investida e outra. Dul gemia manhosa chamando o nome dele vez o outra, o que acariciava seu ego agora super inflado.
Não demorou muito para chegarem ao clímax, primeiro ela e depois ele. Más só aquele sexo não bastava ambos ainda queriam mais, alguns minutos de descanso e logo após começaram outra seção.
Se o clima estava quente no apartamento de Ucker, na casa de Dul iria começar a pegar fogo. Passava da uma e meia da manhã quando Annie desceu as escadas voltando para a sala, Emi tinha acordado más ela já havia conseguido fazer com que voltasse a pegar no sono outra vez.
Poncho mexia no celular e parecia alheio a presença da loira, a TV estava pausada no segundo filme que viam na noite. Annie caminhou até o rapaz e sem dizer nada simplesmente lhe tirou a coberta que lhe cobria as pernas e sentou em seu colo de frente para ele, as pernas uma de cada lado do seu corpo e quando ele levantou a cabeça para olhar para ela, a mesma o beijou.
Poncho deixara o celular de lado imediatamente, o soltou no braço do sofá e logo correu as mãos pelo corpo da amada. Suas línguas se enroscavam em uma dança erótica, ele apertava com as mãos pontos estratégicos no corpo dela que a fazia arfar. Annie usava um vestido de ficar em casa que se assemelhava bastante a uma camisola e desde que ele vira a peça de roupa no corpo dela só pensava em tirá-la. As mãos grandes dele adentraram o tecido e se posicionaram sobre sua bunda, ela em resposta precionou a intimidade na dele, e ambos gemeram baixo entre os beijos.
-Não me provoque assim. -Ele pede. -Estamos na sala, e se Dul chegar?. -Ele lembra.
-E se não chegar?. -Ela contesta. Morde o próprio lábio e depois de um sorriso sacana volta a beija-lo.
-Você disse que não íamos transar, eu não trouxe camisinha. -Ele diz más não interrompe o beijo.
-Eu não tenho nada, fiz exames quando deixei Manuel. -Ela interrompe o beijo pra falar.
-Eu também não tenho nada e confio em você. -Ele diz.
-Então sendo assim... -Ela sorri de novo e volta a beija-lo. -Amanhã tomo alguma coisa. -Ela acrescenta.
Poncho ri entre o beijo e a deita no sofá, ficando por cima da mesma.
Annie arranca a camisa dele assim que pode e desliza as unhas nas costas do mesmo o fazendo arrepiar. Uma das mãos dele sobe o vestido dela e tenta puxar sua calcinha para baixo, ele morde o lábio inferior dela e puxa o esticando e depois solta para terminar o serviço. Com ela ainda de vestido más livre da calcinha, ele abre o botão de sua calça e o ziper, a tirando juntamente de sua cueca, os olhos de Annie brilham e seu sorriso se alarga vendo ele complementamente nu na sua frente. Sem esperar um convite cordial, ele volta a ficar em cima dela e a penetra. Ambos gemem más controlam o volume como podem, um bebê chorando estratégia completamente os planos do casal.
A criatividade do casal estava a todo vapor, tentaram tantas posições naquele grande sofá que era impossível contar nos dedos das mãos. Más acabaram como começaram, Poncho sentado no sofá com Annie sentada em seu colo e fora assim que chegaram ao segundo clímax da noite. Corpos suados, peito subindo e descendo rápido enquanto ofegavam sem contar nos cabelos desalinhado.
-Namora comigo?. -Poncho pede de forma inesperada.
-O que?. -Ela pergunta.
-Combinamos que íamos devagar más eu não tô nem aí, namora comigo, mozão?. -Ele pede novamente más agora com um sorriso contente nos lábios.
-Tá bem, eu namoro com você. -Ela responde compartilhando do mesmo sorriso.
E com mais um beijo eles encerram a noite.
...
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Reencontro De Seis Almas - RBD
FanfictionSeis amigos, seis almas que já foram unidas no passado voltando a se reencontrar. Era véspera da véspera de Natal, quando Alfonso abrira a porta de sua casa e teve uma surpresa. As cinco pessoas que teve extrema importância em sua vida estavam ali...