Diana é uma menina linda, inteligente, determinada e está em busca de conhecimento e independência, foi criada como uma princesa pelos pais e tem uma ligação muito forte com o pai, de quem sempre busca conselhos. Ben é seu amigo de infância, e també...
— E aí, Théo ! Beleza, irmão ? — Ben se aproximou de nós e fez um cumprimento de mãos com o Théo Apolo, o que me fez perceber que eles já se conheciam.
— Vocês já se conhecem? — perguntei para desconversar e talvez o Théo Apolo esquecesse que eu o chamei de Apolo.
— Eu, Théo e Valentina somos da mesma sala, Luazinha.
— Luazinha ? — o Apolo franziu a testa sem entender — Pensei que o seu nome fosse Diana.
— E o nome dela é Diana, sim — daí foi a vez do Ben nos olhar confuso — Vocês já se conhecem?
— Sim — o Théo Apolo respondeu de imediato.
— Não...quer dizer...a gente se esbarrou no ônibus hoje de manhã, quando eu estava indo para a faculdade.
— THÉO ! É ELA ?!? A menina do ônibus ??? — Tina perguntou empolgada para o Théo Apolo, que disse algo pra ela entre os dentes, fazendo ela ficar quieta.
Ele voltou a me olhar de forma intensa e com um sorriso de lado.
— Porém, eu acho que não fomos apresentados formalmente — ele disse chegando mais perto de mim e esticando a mão para um cumprimento — Prazer, eu sou o Théo.
— Diana — estiquei a mão pra ele, e senti um leve arrepio quando nossas mãos se tocaram.
— Então, vamos pra fila? — Ben nos chamou, assentimos e seguimos para onde estava sendo formada a fila.
A fila estava enorme e paramos em uma posição onde era possível ver a roda gigante e como ela era alta.
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Fiquei olhando pra cima, admirada com todas aquelas luzes coloridas. Olhei de soslaio e percebi que o Théo procurava não olhar para o brinquedo e parecia bem nervoso, esfregando as mãos.
— Tá tudo bem?
— Ah, sim — respondeu meio no automático, evitando me olhar nos olhos.
A fila andava lentamente e Tina e Ben acabaram se distraindo em uma conversa sobre graffiti e skate e eu fiquei ainda admirando a diversidade das pessoas e de tudo em volta.
Foi quando me virei para o Théo e percebi que ele não estava nada bem. Mantinha os olhos fechados, seu peito subia e descia rapidamente, evidenciando uma respiração acelerada e estava branco como papel.
A fila andou e nossos amigos foram pra frente, mas, Théo saiu para o lado, ficou de costas para a roda gigante e se agachou, ficando com a cabeça abaixada.
Eu olhei na direção do Ben e Tina para alertá-los sobre o amigo, mas só conseguia ver a cabeleira ruiva da Tina bem à frente. Como vi que não conseguiria chamá-los, saí da fila e fui em direção ao Théo, que ainda estava agachado. Cheguei perto dele e toquei seu ombro.
