trinta e dois | breakfast

132 9 10
                                    

"Eu fui deixado na chuva, perdido e apaixonado

Estou tentando parecer que não estou tentando

Porque toda vez que eu tentei dar uma chance ao amor, as coisas desandaram, ah

Já me acostumei a não ter ninguém me ligando

Me acostumei a dormir sozinho

Ainda assim, sei que só preciso que as coisas deem certo

Só uma vez, só uma vez"

Eletric touch – Taylor Swift


Senti um carinho de leve na minha bochecha, abri meus olhos e não tinha como não sorrir pra esse garoto lindo que estava deitado ao meu lado.

Senti um carinho de leve na minha bochecha, abri meus olhos e não tinha como não sorrir pra esse garoto lindo que estava deitado ao meu lado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Bom dia! — falei sonolenta e eu recebi o sorriso mais lindo, que chegava até os seus olhos castanhos brilhantes.

— Good morning, lil'moon.

— Já te falei pra falar na minha língua. — impliquei e ele deu risada.

— Trouxe seu café da manhã, princesa. — falou se sentando ao meu lado.

Esfreguei os meus olhos e estiquei o meu corpo, me espreguiçando. Olhei de soslaio para a bandeja de café que ele deixou no chão, de frente pra nós e pude notar que tinha "um tanto" de coisas gostosas.

— O Ben não aprovou minhas escolhas. — falou com um sorrisinho que pareceu meio forçado — Mas espero que goste.

— Oxi, e desde quando eu vou reclamar que você trouxe comida pra mim, Theo! É claro que gostei, meu dengo.

— Eu trouxe até queijo coelho que sobrou do luau de ontem.

— Hahaha, o correto é queijo coalho, Theo.

— Ah, é ! — ele falou meio sem graça coçando a nuca — Eu tô pouco tempo por aqui, português é muito difícil e eu ainda troco as palavras.

— E eu acho isso um charme a mais em você — falei dando uma piscadinha pra ele, que me retribuiu com um sorriso enorme

Theo me entregou uma xícara fumegante de café e uma tensão elétrica passou do corpo dele para ao meu, quando nossos dedos se tocaram, desbloqueando as lembranças de tudo que fizemos ontem a noite na praia. Tomei um grande gole de café, enquanto Theo me observava com um olhar sedutor e meu corpo formigou rememorando todas as sensações novas e deliciosas que ele me fez sentir ontem e eu acabei engasgando.

— Cof, cof, cof...

— Ei, ei... be careful, Didi — ele falou preocupado, batendo forte nas minhas costas.

Linhas Invisíveis: Diana's VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora