Capítulo 33

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Amaya Espinosa

No dia seguinte sou acordada por Carol, arrumamos nossas coisas e vamos embora daquela casa e voltamos a caminhar pelos trilhos.

- Estamos perto, vou levar vocês três até lá, garantir que estão seguros, mas eu e Sophia não vamos ficar - Carol diz e eu olho para ela e depois para Sophia, não acredito que vamos nos separar de novo, ouvimos barulhos e quando vimos era um zumbi.

- Não posso, ainda não - Tyresse diz e pega Judith no colo, Carol vai até o zumbi e o mata caindo no chão com ele, quando olhamos para trás vimos vários deles.

- Mais - Carol diz e corremos para o outro lado da floresta e nos escondemos, tiros começam a ecoar de longe e os zumbis mudam a direção indo até os tiros, depois que os zumbis passaram voltamos para os trilhos.

- Esses tiros podem ser do Terminus.

- Alguém estáva os atacando, ou eles estavam atacando alguém.

- Será que queremos saber?

- Sim, tem outro trilho para o Leste, ele nos levará até lá, vamos tomar cuidado, teremos respostas.

Nós entramos na floresta para achar os trilhos, achamos uma cabana e um cara do lado de fora, ele falava com alguém no rádio.

- Contagem de dez minutos, se pisar na bola, está sozinho Martin - A voz feminina falava no Walkie-talkie.

- Não precisa dizer, sei me cuidar, o Alex não entendeu, eu sabia que a mulher da espada era coisa ruim - O homem fala, espera, mulher da espada? Ele tá falando da Michonne? Eu pego minha arma e caminhamos devagar até ele - Parecia uma arma com uma arma.

- Ele sempre foi um preguiçoso - A Mulher fala, o homem ri.

- Eu falei para o Albert que quero o boné do garoto depois que o sangrarem - Espera, Gleen? O homem para de falar quando sente Carol apontando uma arma pra sua cabeça.

- Tire o dedo do botão e solte - Carol manda e o cara obedece.

- Vocês não precisam fazer isso, nós temos um lugar que recebemos todo mundo.

- Cala boca - Tyresse fala.

- Tá bem.

- Somos amigos da mulher da espada e do garoto do boné.

Entramos dentro da casa e Tyresse amarra o homem.

- Eles nos atacaram, nós apenas os prendemos - O homem fala.

- Não acredito em você.

- Quem mais pegaram? Sabe os nomes?

- Nós só estamos com o garoto e a samurai, só estávamos nos protegendo.

- Não acredito em você - Carol rebate.

- Tem um monte de nós por aí, pra todos os lados, houve um tiroteio em casa, temos que disparar os sinalizadores ao mesmo tempo pra afastar os mortos, isso vai ajudar vocês também.

- Nao vai não, tem uma manada indo agora para o Terminus, não queremos espantá-los, vamos precisar deles.

- É um complexo, verão você chegando, isso se você chegar até lá com todos os mortos.

- Carol, como vai fazer isso? - Tyresse pergunta e eu aponto minha arma para o homem olhando para ele, Carol sai e Tyresse fecha a porta, Tyresse coloca Judith numa caixa.

- Ei, qual o nome dela - O homem se refere a Judith.

- Não é da sua conta - Eu digo.

- Judith - Tyresse diz me ignorando.

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