Capítulo 50

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Amaya Espinosa

No dia seguinte sou acordada por selinhos em meu rosto, abro os olhos sonolenta e vejo Carl, eu sorrio para o mesmo e lhe dou um selinho demorado.

- Bom dia - Ele diz com a voz rouca e me dá um sorriso.

- Bom dia - Eu digo também sorrindo.

- Quer comer algo?

- Não, acho que deveria ir pra casa, quero receber minha irmã, eles não devem demorar pra chegar.

- Vai voltar mais tarde?

- Sim, eu volto Carl - Eu digo rindo e me levanto, eu visto minhas roupas e o beijo - Tchau.

- Tchau - Carl diz com um sorriso bobo, eu dou um rápido selinho nele e vou para minha casa.

Quando entro dentro de casa vejo minha irmã sentada no sofá, ela se levanta assim que me vê, eu corro para abraçá-la.

- Como foi? Ocorreu tudo bem? - Eu a pergunto saindo de seu abraço.

- Foi, foi tudo bem, você não dormiu em casa? Cheguei de madrugada e você não estava.

- Ah, eu... dormi na casa do Carl - Eu digo e ela me olha com um olhar desconfiado.

- Dormiu com o Carl? Vocês transaram?

- Rose! - Eu a repreendo ficando com vergonha.

- Então transaram, usou camisinha pelo menos? Não quero ser tia agora.

- Aí meu Deus! - Eu digo colocando as mãos no rosto envergonhada - Vou pro meu quarto.

- Temos que conversar mocinha.

- A não Rose, já tivemos essa conversa.

- Mas você era criança! Agora já está grande, já tem 16 anos, e não é mais virgem.

- Dios mío, qué hice para merecer esto? - Meu Deus, o que eu fiz para merecer isso? - Eu digo e escuto minha irmã rindo - Tá rindo da minha cara?

- Não, é que você fica engraçada quando fica envergonhada, eu tava brincando com você - Minha irmã diz rindo e eu reviro os olhos.

- Vete a la mierda - Vai a merda.

- Olha o respeito, eu sou sua irmã mais velha - Minha irmã diz ainda rindo e eu subo para meu quarto revirando os olhos e escutando ela rir.

Eu troco de roupa e decido ir até Daryl, desde que chegamos em Alexandria não nos falamos tanto, eu saio de casa e vejo Daryl sentado na escada da casa com Carol, a mesma me vê e me da um sorriso nos deixando a sós.

- Oi - Eu digo sentando ao seu lado.

- Oi pirralha - Ele diz.

- Não sou mais uma pirralha, sou uma mulher - Eu digo e ele ri fraco.

- Ainda é uma garotinha pra mim - Ele diz bagunçando meus cabelos e eu rio.

- Desde que chegamos aqui em Alexandria não conversamos tanto, senti sua falta.

- Eu também, acredite.

- Sabe que eu te amo né? Você é meu pai, e isso nunca vai mudar.

- Pelo incrível que pareça, eu também te amo, e você é minha filha - Ele diz e eu sorrio.

- Que tal se fizermos algumas flechas hein? Aposto que ainda sou melhor que você nisso.

- É o que vamos ver, vou pegar os materiais - Ele diz e eu sorrio, Daryl vai pegar os matérias e logo volta.

Resistance and loveOnde histórias criam vida. Descubra agora