𝑿𝑿𝑿𝑽𝑰. 𝑻𝒉𝒂𝒏𝒂𝒕𝒐

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Estava frente a frente com o inimigo de quem amo

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Estava frente a frente com o inimigo de quem amo. E ele era extremamente gostoso.

Seus olhos me fitavam com respeito e compaixão, enganando qualquer anjo, em nome de Deus. A forma como ele estava sentado, desleixado e transmitindo poder, fazia com que eu quisesse o sentir em mim nessa posição. Seu maxilar se travava sempre que me mexia um pouco. Sua boca rosada combinava com seus músculos e tom de pele bronzeada. E sua barba... Não tinha nem o que falar dela.

Fiz questão de dar uma boa impressão ao homem, talvez pelo fato de que, em minha cabeça, se ficasse bonita, ele me trataria melhor do que imaginava, de forma mínima. Não sabia onde estava me metendo. Mas a primeira coisa que disse a mim foi que não precisava de tanta formalidade assim.

Mas eu fiz questão de chamar a atenção desse homem.

Ele era como um deus, um deus que cairá do céu por ser lindo demais. Acho que não será tão torturante assim ser refém dele...

- Por que me quis como sua refém? - pergunto, tentando entrar em detalhes sobre suas intenções. Não conversamos muito, só faz uns cinco minutos que ele entrou na sala e que Tom se foi, e dentre esses minutos, mais nos encaramos do que trocamos frases inteiras. - É algum tipo de colecionador de mulheres ou algo assim?

Tiro um sorriso seu, e puta merda, que sorriso...

- Mais ou menos... - ele morde os lábios enquanto me fita mais uma vez, ele para de negar com a cabeça enquanto para de sorrir com meu comentário - Além de um mero médico cirurgião gostosão, sou dono de uma boate. Bom... Quase dono, na verdade.

Cenho um pouco as sobrancelhas, com medo da conversa daqui pra frente, mas sinto uma pitada de curiosidade e interesse pelo homem. Espero até que ele beba um gole do whisky que carrega em seu copo, ele já entrou na sala carregando isso.

- Comecei a investir no negócio desde meu primeiro salário como cirurgião, sempre tive esse desejo em saber como seria administrar uma boate. - sua língua passeia sobre seus lábios com tanta sutileza, que é como se as harpas ecoassem quando ele faz isso. - "Boate Thanato".

- "Thanato"? - me levanto para esticar um pouco meu corpo, e para que ele espie minhas curvas de forma nada discreta - Por que esse nome?

Seu sorriso de canto me faz delirar internamente. Ele deixa o copo de whisky no chão e também se levanta. Vou até a janela e vejo que a chuva cessou, mas o tempo ainda continua sombrio.

Aproveito para sentir um pouco da brisa em meus cabelos, recém lavados e secados na escova. Observo tudo em Ross, tudo o que passou despercebido. Sua camisa social de cor preta estava aberta no peitoral, sua calça no mesmo tom e estilo fazia com que algo volumoso me fizesse imaginar inúmeras coisas explícitas. O cinto que segurava a parte debaixo estava frouxo, e o relógio em seu braço combinava com o pequeno cordão de prata em seu pescoço. Sinto uma falta de ar estranha, mas uma calmaria junto a ela.

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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The Purge | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora