Capítulo 3

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~Antonelle

Estou no banheiro fazendo minhas higienes, depois entro no banho.

Hoje terei q passar o dia com Domenico, isso é coisa do meu pai, ele disse q temos q nos conhecer bem, não quero conhecer ele, e nem saber dele.

Mais são ordens dele, não vou passar por cima das decisões dele.

-Antonelle, venha logo, Domenico está te esperando.
Fala minha mãe. -peça para ele esperar mamãe. Grito de dentro do banheiro. -owww, ele odeia esperar. Murmura minha mãe.

Escuto os passos da minha mãe em direção a porta.

Depois do banho saio para fora, escolho um vestido e faço um rabo de cavalo em meus cabelos, passo um gloss e o rímel.

Saio do quarto e vou em direção a sala de estar.

Vejo Domenico com o telefone na mão, ele olha em direção às escadas e guarda o telefone.

Respiro fundo e vou até ele.

-olá Antonelle. Ele fala me olhando de cima a baixo. -olá Domenico. Falo e ele olha minha roupa. -não gosta de usar roupas muito chamativas não é? -não, eu não gosto, prefiro roupas mais delicadas, elegantes e acima de tudo, roupas fofas. -essas roupas te deixam, como posso dizer, com uma personalidade diferente das outras mulheres, o seu jeito de ser, te deixam fofa, é muito lindo, eu espero q assim não chame atenção de ninguém. -está enganado, eu chamo sim, atenção de muitos homens, não se engane pela aparência, não é porque me visto assim, que eu sou fofa e delicada, sou assim quando preciso, mais se eu quiser, posso ser a mulher mais ruim q já viu na sua vida, não se engane Domenico, seu eu quiser posso mata-lo quando estiver dormindo, não se esqueça que fui criada em uma família de mafiosos, eu sou conhecida como a princesa da Máfia.
Eu falo e ele fica sem jeito.

Vou em direção a porta e ele vem junto.

Entramos no carro e ficamos um bom tempo em silêncio.

-eu tive q desmarcar todos os meus compromissos pra poder estar com você. Ele fala e eu o olho surpresa. -sério? Quando bondade da sua parte. -não seja sarcástica. Ele fala e dou de ombros.

Paramos em uma lanchonete, ele desce e eu fico dentro esperando ele abrir a porta.

Ele continua andando até a entrada da lanchonete, ele olha para o lado e o outro e percebe q não estou, passa as mãos no cabelo e olha dentro do carro.

-que porra é essa? Ele fala do lado de fora.
Faço leitura labial. -sai da merda desse carro. Ele fala franzido o cenho.

Reviro os olhos e cruzo os braços e olha em direção a porta em sinal pra ele abrir.

Ele faz uma cara de desentendido. -abre a porta do carro. Falo e ele coça a testa e revira os olhos e em seguida abre a porta. -aprenda a ser cavalheiro. Falo saindo do carro. -meu pai sempre abre a porta pra mim e minha mãe. -da próxima vez q fizer eu mando arrancar sua cabeça. Ele fala irritado. - eu agradeceria. Digo e entramos na lanchonete.

-O cardápio senhor. O garçom fala.
Olho o cardápio inteiro e olho para Domenico q não está com uma cara muito boa, ele chama o garçom e olha pra mim. -eu ainda não fiz o meu pedido. -o problema é seu. Ele fala.

Babaca.

-já anotaram? Pergunta o garçom. -Eu quero apenas um café e pra minha noiva, traga um suco de maracujá natural e um pedaço de bolo de limão, com cobertura de chantilly, e traga melancias, cortadas em pedaços de triângulos.

Como ele sabe q isso é meu café da manhã preferido?

Bolo de limão é o meu prefiro e o suco também, e tem q ser natural, o a fruta eu sempre como no café da manhã.

Casamento de um CapoOnde histórias criam vida. Descubra agora