Capitulo 18.

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~Antonelle

Ando um pouquinho mais pra trás e atendo o telefone.

-oi papai.
Falo ao telefone e e vejo que eles saíram da sala. -a mamãe está bem, não se preocupe. Falo e olho pros meninos. -ok papai, beijos, eu amo você.

Desligo e telefone, e vou em direção às escadas.

-já está tudo pronto pra jantar?
Eu pergunto e as meninas confirmam com um gesto. -então vamos todos pra sala de jantar. Eu digo.

O jantar está em silêncio, porém Mayla quebra ele.

-então, quando vai ter um novo integrante na família?
Todos se olham sem entender e depois olham pra ela. -o que quer dizer maninha? Pergunta Gabriel. -estou querendo dizer, quando um dos casais vão decidir ter um bebê. Eu, Hellen e Gabriella tossimos.

-que presa é essa Mayla? Você tá parecendo até uma criança de 7 anos querendo um irmãozinho. Fala Gabriella. -eu quero um sobrinho, vou amar ser titia. -ainda tá cedo pra isso Mayla. Fala Hellen. -de onde tá cedo? Você e o Paulo tem 3 anos de casados, e você Heitor, lembra que se casou no mesmo dia que eles dois, vocês tem 3 anos de casados e nada de terem um bebê, já passou da hora.

Eu espero por tudo nesse mundo que ela não ponhe eu e Domenico nesse assunto de bebê, por favor, não cite nós dois.

-e você, que já está na idade de casar.
Fala Gabriella pra irritar ela. -nem fedendo, eu não vou me casar tão cedo, e nem pense em arrumar alguém pra mim, não quero que meu casamento seja igual dos seis, eu quero casar por amor.

Amor? Um sentimento completamente inútil cunhadinha, bem, tem amor que é bom, mais tem alguns que muchuca, por exemplo, o amor entre um homem e uma mulher, a paixão, o que ela tá querendo dizer, isso que eu digo que é inútil.

-ei! eu amo a minha Bibi.v
Fala Heitor dando um beijo no rosto da Gabriella. -e eu também amo a minha Neném.
Termina Paulo.

Bom, eu retiro o que eu disse, quem sabe amar, e ama de verdade, não machuca.

Todos olham pra mim e Domenico, esperando nós falarmos que nos amamos.

Eu pisco várias vezes encarando eles.

-vocês se amam?
Perguntam todos ao mesmo tempo em sincronia.

Eu e ele nos olhamos e reviramos os olhos.

-não.
Falamos em alto e bom tom. -eu duvido. Fala minha mãe e eu olho pra ela sem entender. -vocês se amam, só não sabem ainda.
Ela complementa. -eu concordo com a senhora dono Deborah. Fala Mayla. E s outros riem. -então, qual de vocês vão ficar grávidos primeiro? Mayla pergunta e todos na mesa rir. -você sempre será uma garotinha curiosa Mayla. Fala Domenico rindo, reparando bem, ele tem um sorriso muito bonito.

Depois do jantar, todos fomos pra sala de estar, minha mãe demorou um pouquinho com a gente e subiu, estou sentada no braço do sofá com meu braço no ombro de Hellen, ela e as meninas estavam conversando e vendo o resultado das fotos da Mayla, que então completamente lindas.

-uau, essa ficou perfeita.
Falo mostrando a foto que gostei. -Antonelle, te espero no escritório. Fala Domenico e sai em direção o escritório. -o que será que ele quer? Pergunta Mayla olhando pra mim. -eu não faço ideia, mas vou descobrir. Digo me levantando e indo ao escritório.

Bato na porta e escuto ele dizer o famosa, "entre".

Eu entro e ele está assinando alguns papéis, me sento na cadeira em frente a ele e espero ele terminar o que está fazendo.

-por que você matou a Lola?
Ele pergunta deixando de escrever. -Nossa, você já soube. Falo me levantando. -por que fez isso? Ele pergunta novamente. -porque ela era a sua amante. Eu digo.

-como soube?
Ele pergunta. -aí Domenico, você ainda não entendeu que sou eu? Eu também tenho pessoas pra descobrir as coisas pra mim, você não é o único. Eu digo e ele se aproxima de mim. -tinha que matar ela tão brutalmente? Ele me pergunta. -você acha que mataria a amante do meu com um tiro e pronto? Claro que não meu amor, ela tinha que sofrer um pouco antes de morrer. Digo.

Ele anda pra lá e pra cá é passa a mão no cabelo.

-ela era a minha melhor espiã. Ele diz irritado. -e a sua amante preferida. Eu digo. -preferida? Ele pergunta. -eu sei que você tem outras, me escura aqui, se eu souber quem são as outras, vou matar todas queimadas. Digo e saio se escritório.

~Domenico

Escuto a porta  bater quando Antonelle sai do escritório, a frase dela ainda ecoa na minha cabeça.

"Se eu souber quem são as outras, vou matar todas queimadas."

Será que ela teria coragem? Antonelle não deve ser tão sanguinária assim, essa mulher parece um anjo, tem voz de anjo e age como um anjo.

Bom, perto de quem não sabe que ela é a princesa da máfia.

Paulo e Heitor entram no meu escritório sem bater, como sempre fazem, já cansei de avisar que eles precisam bater.

-o que? Ficou com medo da gente entrar e te achar batendo uma né?
Fala Paulo e Heitor cai na gargalhada. -que engraçado né seu baitola. Eu falo e ele fecha a cara.

-tá, já chega de brincadeira, eu soube que essa princesa da máfia fez, ela matou a nossa melhor espiã, por que ela fez isso? Pergunta Heitor.

-já tem 3 anos que essa mulher surgiu, e ela nunca mais nos deixou em paz, qual é o problema dela? O que ela quer de nós mafiosos? Pergunta Paulo.

-poder com certeza não é, essa mulher é muito poderosa, tem várias pessoas trabalhando pra ela, ela já fez muito dinheiro nesses 3 anos, então, o que ela mais quer?

-ser a rainha da máfia.
Palpita Paulo e eu o olho surpreso. -isso Paulo, ela quer ter o poder de todas as máfias, mesmo ela sendo inimiga de todas. Fala Heitor. -temos que saber quem ela é. Fala Paulo. -Paulo, o que ela deveria fazer pra deixar de ser a princesa e virar a rainha? Pergunto e eles se olham.

-não sabemos, mas vamos descobrir.
Diz Paulo.

Antonelle bate na Porta e entra no escritório. -desculpa incomodar, Paulo e Hellen precisa de você lá no quarto. Ela fala e Paulo sai. -eu também vou ver Gabriella. Fala Heitor.

Ela entra.

-do que estavam falando?
Ela pergunta. -da famosa princesa da máfia. Digo e ela rir. -é tão genial como uma mulher comsegui deixar várias homens loucos, vocês estão doidos para me matar não é? Ela pergunta me olhando. -Domenico, você sempre tem chance pra me matar, por que ainda não fez isso?
Ela me pergunta. -prometi ao seu pai que não mataria você, ele disse que se fosse pra você morrer, que seja por outro homem e não por mim. Digo.

-Antonelle, porque não mostra pra todas as máfias que a filha do poderoso Marco Adams, é a princesa da máfia. Digo e ela rir. -não Domenico, eu amo ter minha identidade escondida, quando eu conseguir meus objetivos, talvez eu mostre quem sou eu, mas enquanto isso, só você e os meus irão saber quem sou eu.
Ela fala indo até a porta. -quer deixar de ser a princesa e se tornar a rainha, não é? Pergunto e ela se vira pra me olhar. -vocês são espertos. Ela fala, então essa é a intenção dela. -você sabe como fazer isso?
Eu pergunto. -não, por enquanto, mas eu descobrirei, e quando eu descobrir eu te conto.
Ela fala e sai.

Vou até o armário de vinho e pego uma garrafa, pego uma taça e despejo o vinho dentro.

Quando termino de beber, vou até o quarto, chego lá Antonelle já estava dormindo, tomo banho troco de roupa e deito pra dormir.

Casamento de um CapoOnde histórias criam vida. Descubra agora