Capítulo 06

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Peter chega com seu conversível brilhante no estacionamento exclusivo para os alunos da OSU, e solta um sorriso sacana ao ver a minha expressão raivosa

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Peter chega com seu conversível brilhante no estacionamento exclusivo para os alunos da OSU, e solta um sorriso sacana ao ver a minha expressão raivosa. Estou realmente furiosa com ele por ter deixado uma marca no meu pescoço como se fosse um vampiro.

Mesmo usando cobertura para tampar o roxo deixado em meu pescoço, quem se aproximar muito, ainda conseguirá ver a marca saliente de seus dentes em minha pele.

Eu quero matá-lo.

Não entendo oque aconteceu, de repente estávamos envolvidos em uma bolha impenetrável e não consegui afastá-lo quando sua boca tocou o meu pescoço. Foi a coisa mais íntima que fizemos durante quase dez anos de amizade.

Ainda tem o beijo que ele me roubou quando éramos adolescentes, mas eu tento apagar isso da minha cabeça para não ficar relembrando a sensação de ter sua língua brincando com a minha.

Me esforço pra caramba para tentar esquecer esse dia, mas parece impossível. A cena do nosso beijo se repete na minha cabeça em forma de sonhos e cada vez é em um lugar diferente.

Parece real.

É errado demais e me sinto culpada por não conseguir esquecer.

Estávamos brigando agora há pouco e  trocando farpas por sua atitude impensável. Mas Peter não me leva a sério e seus olhos brilham em diversão enquanto eu tento manter a compostura e discuto com ele como duas crianças birrentas.

— Ah para , você está exagerando nervosinha — me encarou prendendo os lábios para segurar o riso.

Ele sabe que sou capaz de fazer picadinho de Quarterback se ele continuar me zoando.

— Não estou exagerando, PH! — bato os pés firme no chão.

— Deixa eu ver isso — disse ele, segurando minha cabeça para olhar o meu pescoço com um sorriso convencido nos lábios — Bom...agora todo mundo sabe que você é minha.

Revirei os olhos, irritada. Maneio a cabeça para encará-lo de olhos semicerrados, encontrando uma expressão cínica.

Ele está falando sério?

— Eu não sou sua! — digo frustrada demais.

— Claro que você é minha — soltou uma risada engasgada e balançou a cabeça, como se discordar disso fosse um absurdo.

Decidida a não dar o braço a torcer, cheguei mais perto, encarando os olhos verdes que pareciam faiscar em uma raiva contida.

Peter está com raiva, porque eu disse que não sou dele?

Estranho...

— Só se for nos seus sonhos, Capitão — Peter cerrou os olhos e encarou os meus lábios por alguns segundos antes de desviar rapidamente para o volante do carro.

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