Capítulo 27

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Saí correndo pelos corredores do hospital assim que Lucca disse que podíamos ver a Tina

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Saí correndo pelos corredores do hospital assim que Lucca disse que podíamos ver a Tina. Ele pegou a gente no flagra, mas o desgraçado já sabia o que estava rolando entre mim e Peter. Não quero ter que pensar nisso agora, pois o meu desejo foi querer ser engolida por um buraco.

Eu sei que esse pijama está muito inapropriado, mas na correria do momento, trocar de roupa nem passou pela minha cabeça. A única coisa que importava era chegar até a Tina.

Senti tanto medo de perdê-la.

Parecia que um caminhão tinha passado por cima do meu coração, esmagando tudo.

Minha mente estava a mil.

Olhei freneticamente para as portas, procurando o número do quarto que a recepcionista tinha indicado e finalmente, vi a placa com o número do quarto.

Minhas pernas quase falharam de alívio e coloquei a mão no peito sentindo as batidas intensas. Parei por um segundo para respirar fundo antes de abrir a porta do quarto. Quando vi Tina, meu coração apertou no peito e meus olhos se encheram de lágrimas.

Sua cabeça estava enfaixada e seu pé engessado até os joelhos.

Aperto uma mão na outra, sentindo-a transpirar.

Ela está aqui.

Está bem.

Edward estava sentado ao lado dela, segurando sua mão com um olhar triste demais para quem a odeia. Esses dois são um caso perdido, dizem que se odeiam com todas as forças, mas deixa acontecer alguma coisa.

Quando Ed notou minha presença, soltou a mão dela rapidamente e se levantou da cadeira.

Tina estava pálida e com um semblante de dor no rosto, mas abriu um pequeno sorriso ao me ver. Minha amiga estendeu a mão para mim e me chamou, fazendo um biquinho manhoso.

Eu me aproximei dela, tentando manter a compostura, mas as lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto e não consegui evitar de deixá-las cair.

Toquei sua mão suavemente e notei que estava fria, depositei um beijo em sua palma e uni com as minhas mãos, tentando aquece-las.

Tina tentou se levantar para me abraçar, mas Edward colocou a mão em seu ombro para que ela ficasse quieta.

— Você não pode se esforçar muito —  disse, com um tom sério.

Tina fez uma careta para ele, claramente irritada.

— Fala sério! Vai virar meu guarda-costas agora? — Ela torceu o nariz, demonstrando sua frustração.

— Ordens médicas, loirinha —  piscou pra ela que revirou os olhos dramaticamente.

— Quem deixou ele entrar? — apontou o dedo — Pode sair?

— Eu não vou sair daqui — negou emburrado.

— Ele está certo, Tina — falei enquanto beijava sua testa — Você precisa de repouso.

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