Capítulo 30

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Nunca fui de dar muita importância para o meu aniversário

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Nunca fui de dar muita importância para o meu aniversário. Enquanto para minha família e para Ayla, essa data era quase sagrada, para mim era apenas mais um dia no calendário.

Eu sempre tentei mostrar gratidão pelas comemorações que preparavam, mas a verdade é que preferia algo simples, sem grandes alardes.

No entanto, minha mãe tinha outros planos. Este ano, ela decidiu que uma festa era a melhor forma de celebrar os meus 22 anos.

Mesmo eu dizendo que não era necessário, ela adora fingir que não me escuta.

Este ano seria o meu ano.

Eu conquistaria a garota dos meus sonhos e seria escolhido no draft da NFL, desde que eu vencesse a temporada. Era só uma questão de dar o meu melhor e fazer acontecer.

Ainda é muito cedo, e estou deitado de bruços na minha cama, os olhos fechados, tentando prolongar o descanso depois da corrida de mais de 3 km que fiz mais cedo. Mesmo sendo meu aniversário, não poderia falhar com meus compromissos.

O quarto está silencioso, com apenas o som distante do vento batendo na janela. Mas, de repente, sinto uma leve pressão sobre as minhas costas. Algo, ou melhor, alguém, subiu sorrateiramente na cama e começou a deslizar as pequenas mãos sobre a extensão da minha coluna.

Imediatamente, um arrepio percorre minha espinha, despertando cada célula do meu corpo. As mãos pequenas, porém decididas, exploram minhas costas com suavidade. Um sorriso involuntário se forma em meus lábios, pois já sei exatamente quem é.

Sem abrir os olhos, reconheço a energia que só Ayla poderia ter. Sentada sobre minhas costas, massageando de forma desajeitada mas sincera, é simplesmente perfeita. A proximidade dela faz meu coração bater mais rápido, e eu não consigo evitar o desejo de prolongar esse contato por mais tempo, para sempre se fosse possível. 

Sinto seus dedos se detendo em um ponto específico, e ela murmura baixinho, com a voz de sono que me deixa louco.

— Ei, dorminhoco. Está na hora de acordar — inclinou o corpo para sussurrar no meu ouvido e deu uma mordidinha na minha orelha.

Abro os olhos lentamente, permitindo que a luz suave da manhã invada meus sentidos, e viro o rosto para encontrá-la. Ayla está sorrindo para mim, com aquele brilho nos olhos que sempre faz meu coração disparar feito um louco.

Seu cabelo está levemente bagunçado, caindo sobre o rosto, e a expressão dela é de pura felicidade, como se estar ali comigo, naquele momento, no meu aniversário, fosse a coisa mais importante do mundo para ela.

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