Capítulo 21

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— Coisinha linda? — murmura uma voz distante, enquanto sinto algo leve cutucando o meu nariz algumas vezes

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— Coisinha linda? — murmura uma voz distante, enquanto sinto algo leve cutucando o meu nariz algumas vezes.

— Hum? — respondo sonolenta, sem abrir os olhos e me remexo no colchão.

— Acorda  — o sussurro quase me faz sorrir; reconheço a voz do meu melhor amigo irritante em qualquer lugar.

Irritante é pouco, ele é insuportável. Mas eu não vivo sem esse pé no saco, que me faz sorrir o tempo inteiro.

— Não quero, Peter. Vá dormir, chato — choramingo um pouco, tentando voltar ao sono, e empurro suavemente sua testa para trás, que estava quase colada na minha cabeça.

Peter subiu em cima de mim e sentou sobre meu quadril com todo seu peso cheio de músculos.

— Acorda, meu amor — beijou o meu nariz e falou com a voz melosa.

Me chamar de meu amor é golpe baixo.

Droga.

— Não, Peter Harris! — passo a mão nos olhos e respiro profundamente — Me deixe em paz.

Resmungo.

— Sabe o que é bom de estarmos aqui? — ele segue falando, não dando a mínima para minhas lamentações — Em uma cidade distante da nossa?

Abro um olho lentamente e o observo com curiosidade: cara amassada, cabelos desgrenhados, olhos ainda sonolentos, voz grossa e com o sorriso mais lindo que já vi.

É perfeito em cada detalhe!

Peter tem uma beleza cativante que mexe profundamente com o meu coração sempre que eu o vejo. Estou ficando fascinada pela forma como ele me olha ou quando me presenteia com aquele sorriso exclusivo que parece ser só para mim.

É incrível como ele cuida de mim e me conhece tão bem. Sempre percebe quando estou feliz, triste, irritada ou com fome. É como se ele lesse meus pensamentos sem que eu precise dizer uma palavra.

— O que? — sussurrei e olhei para o lado vendo que todos ainda estavam  dormindo e espera...

Tina e Edward estão abraçados? Por quanto tempo eu dormi, uma eternidade?

— As pessoas aqui não nos conhece — sorriu de lado e levantei uma sobrancelha em questionamento.

— As pessoas aqui não me conhece, PH. Você é reconhecido em todo o lugar — o encarei.

Ele me olhava como se eu fosse a garota mais linda do mundo ao acordar, embora eu me sentisse horrível. Meus olhos inchados, meu rosto amassado e imagina o meu cabelo? um desastre.

— Você está exagerando — revirou os olhos e mordeu o canto da boca.

— E o que você está pensando? — cerrei os olhos e olhei as horas no relógio de parede da vovó — Me acordando as 5:30 da manhã? Peter! Você é louco?

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