Capítulo 04

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— Você precisa ficar quieta, Ayla — sussurrei tentando arrastá-la para dentro da minha casa sem que ela acorde todo mundo da mansão com sua cantoria desafinada

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— Você precisa ficar quieta, Ayla — sussurrei tentando arrastá-la para dentro da minha casa sem que ela acorde todo mundo da mansão com sua cantoria desafinada.

— I hear Jerusalem bells are ringing — cantarola uma música do Coldplay.

Ela é muito fã desse cara.

Agora é oficial, Ayla não irá consumir mais nenhuma gota de álcool pelos próximos três meses.

Eu não queria que ela consumisse mais álcool que o seu corpo possa suportar, mas a porra desse biquinho pidão destrói todas as minhas barreiras e eu acabo cedendo.

Eu não consigo porra! Acho que eu realmente sou um Golden Retrover.

Meu coração me trai como o verdadeiro estúpido que é e eu não consigo dizer não à ela.

É inevitável.

E ela é uma maldita atriz. Eu juro que seu rosto fica vermelho como um pimentão, seus olhos castanhos enchem de lágrimas e seus lábios tremem em um choro fingido.

— A vida é boa pra caralho — jogou os braços pra cima e começou a gargalhar alto. Acabei não resistindo e dei risada do seu estado caótico.

— Meu Deus, Ayla.

Seguro o seu braço e vou nos guiando pelo gramado até a entrada da minha casa.

As luzes estão apagadas, oque indica que todos já estão dormindo e não podemos fazer muito barulho. Não que meu pai irá nos repreender por isso, mas eu disse que chegaria mais cedo e já está tarde.

Tateio meus bolsos a procura das minhas chaves e mantenho uma mão na cintura fina de Ayla para que ela não bata o seu lindo rostinho no chão.

Abro a porta com cuidado e ela sai andando na frente como se tivesse sã consciência para caminhar no escuro.

Pego o meu celular e ligo a lanterna, evitando olhar para sua bunda redondinha nessa maldita calça jeans. Eu preciso parar de olhá-la como um adolescente que acabou de descobrir a punheta.

Arregalo os olhos quando ela tropeça nos próprios pés e cai de quatro no chão. Se eu não fosse tão preocupado com ela, poderia dar boas risadas e até tirar fotos da sua situação deprimente. Mas, eu não consigo fazer isso antes de saber se ela realmente está bem.

— Se machucou? — pergunto ajudando-a levantar — Coisinha linda? — tiro o cabelo do seu rosto e ela faz o maldito bico de choro.

— Acho que estou um pouco bêbada — balbuciou piscando algumas vezes.

— Você acha? — pergunto com sarcasmo e ela balança a cabeça inocentemente — Vem comigo — seguro sua mão.

Tento guiá-la, mas quando olho para a enorme escada que leva até o meu quarto, torço os lábios em uma careta. Levaríamos horas ou até mesmo dias para chegar até o meu quarto com os passos de tartaruga que Ayla dá.

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