Capítulo 35

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Esse jogo era mais do que apenas uma partida classificatória; era a chance de chegar à final, o auge de tudo pelo qual tínhamos trabalhado

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Esse jogo era mais do que apenas uma partida classificatória; era a chance de chegar à final, o auge de tudo pelo qual tínhamos trabalhado.

Eu sentia a adrenalina queimando nas veias, e era essencial que cada um deles estivesse igualmente focado.

Se perdêssemos hoje, eu perderia mais do que uma vaga na final do campeonato, perderia a confiança desses caras. A frustração já pulsava sob a minha pele só de imaginar.

Não havia espaço para erros.

— Eu preciso que vocês deem o melhor de vocês hoje — minha voz ecoa pelo vestiário enquanto ando com as mãos cruzadas atrás das costas.

Meu olhar firme em cada um deles. Eles estão sentados, tensos, e mesmo que balancem a cabeça concordando, eu queria ver mais do que apenas acenos mecânicos. Eu queria ver determinação.

O barulho abafado dos torcedores vindo do lado de fora fazia o meu coração acelerar.

— Esse jogo é decisivo. Se perdermos, estamos fora do campeonato — minha voz carrega o peso, não só minhas, mas de todo o time.

Futebol americano era minha paixão.

A única coisa acima disso era a minha coisinha linda. Eu quero pedir essa garota em namoro, quero casar com ela...era uma promessa, eu a pediria em namoro no último jogo do campeonato. Quero que todos vejam que Ayla Wilson é oficialmente a minha namorada.

Eu olho nos olhos de cada um daqueles babacas e vejo o que eu queria — sede. Sede de vitória. Sede de sangue. Eles queriam isso tanto quanto eu.

O líder da defesa, John, aperta os punhos. Veias saltam de suas têmporas. No olhar dele, consigo ver o mesmo fogo que arde em mim. É agora ou nunca.

— Sem desculpas hoje. Sem hesitação. Façam o que for preciso, mas tragam a vitória — falo com a voz firme, quase um rosnado e eles batem no peito como um bando de animais eufóricos.

— Sim Capitão — batem continência.

No canto do vestiário, meus olhos encontram algo que tira minha seriedade.

Ayla, minha coisinha linda, observava tudo com aquele sorriso de canto que sempre me faz perder o fôlego. Ela está escorada no armário, segurando o riso entre os lábios enquanto me vê tentando controlar esses idiotas.

Ela veste minha camisa, um pouco larga demais para o seu corpo pequeno, e o boné com o meu nome está virado para trás em sua cabeça.

Linda.

Perfeita.

O que realmente faz meu peito inchar de orgulho é a lembrança de que, agora, meu nome está tatuado em sua pele.  Ela é minha, completamente minha. Cada olhar que lanço nela me lembra disso, e o mundo inteiro pode ver.

Meu amuleto da sorte.

Não dá pra pensar direito com ela me olhando desse jeito, tão casual, mas tão minha. Meu time que me desculpe, mas precisava de um minuto com ela, só com ela.

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