A Bela da Fera - Livro 4 da série: Família Fontenelle

Capítulo 26

Lisbela Campbell( aquele famoso e esperado HOT!)

Meu coração está tamborilando tão forte que quase consigo ouvir o som.

TUM TUM TUM TUM TUM TUM.

Quando Enzo me soltou eu pensei que ele fosse me jogar na cama e pronto, eu simplesmente teria o que ousei insistir em meio a um surto impensado de raiva, magoa e um pouquinho de decepção.

Mas ele me surpreendeu ao ir lentamente de costas mesmo, na direção da parede. Eu ia perguntar o que diabos está havendo, cogitei a possibilidade dele escolher uma fuga rápida e sair correndo desesperado, fugindo de mim sabe-se lá para onde, mas o que ele fez mesmo foi apagar a luz.

Eu não gostei nenhum pouco disso, preciso admitir, dessa forma tudo fica um breu imenso e eu não consigo ver o homem mais que perfeito que estava na minha frente agora a pouco.

Mas por outro lado eu penso que talvez ele esteja tentando me deixar mais confortável, já que eu obviamente nunca fiquei tão exposta na frente de alguém.

Em poucos segundos ele estava pressionando o corpo contra o meu com força novamente. Se pusesse mais um pouquinho de pressão acabariamos fundidos um no outro.

Não seria uma má ideia.

Ele se afastou um pouco me fazendo protestar em negação, o formigamento crescente no meu corpo criou o tipo de coceira que só ele é capaz de fazer passar. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa senti um tapa leve, porém firme sendo deferido contra o meu rosto.

Senti uma mistura de espanto e satisfação, mas decidi da vazão ao meu lado mais libertino e pendi muito mais para a parte satisfeita.

— Isso foi por ter se atrevido a me acusar de deslealdade.— Ele desceu mão do meu rosto lentamente até o meu pescoço onde com um pouco mais de pressão o apertou. — E acho bom que não se atreva a fazer isso novamente.— Ainda segurando o meu pescoço Enzo se debruçou sobre mim, passando a língua por toda a extensão do meu maxilar me deixando paralisada, tentando adivinhar qual seria o próximo local do meu corpo que iria entrar em parafuso com o seu toque.

Eu ainda estou completamente vestida, mas nunca me senti mais entregue do que agora.

— Sei mio.— Enzo começou a sussurrar em italiano.

— Saprai quanto sei mio quando la notte sarà finita. — Sua voz fica grave e incrivelmente sensual quando usa o seu idioma por parte de mãe, e em um outro momento eu poderia me contentar apenas com o som das palavras, mas agora eu preciso de mais.

— O que isso significa?— Questionei me afastando um pouco dele para olhar em seu rosto, mesmo com a parca iluminação.

Mais um tapa de advertência em meu rosto.

A ardência é tão boa! O formigamento me causa tantas sensações que mal posso pensar.

— Significa que eu quero que você fique quieta, se você se comportar bem eu te digo a tradução.— Ponderou e eu concordei prontamente, mesmo sem saber exatamente com o que eu acabei de me comprometer.

Enzo depositou um beijinho no meu rosto, em cima do lugar onde deu o suave tapa, como uma forma de acalento eu acho.

Senti as mãos dele afastarem do meu corpo, apenas por tempo suficiente para retirar a minha roupa inteira, assim como fez com a toalha que ainda resistia em sua cintura.

Escolhi não arriscar uma espiada ainda.

Li alguns livros de romance explícitos antes do casamento, e existe uma concordância comum dentre a maioria das mocinhas no que se refere ao ato que nunca foi praticado antes: Se você espia e acha muito grande ou se assusta, vai acabar machucando muito.