Noiva de Aluguel - MonSam

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— Kornkamon, não podemos fazer isso — minha palavras expressão algo, porém minha mão continua no mesmo local que ela havia a deixado e eu nem sei se teria forças para lutar contra aquilo por muito tempo — Não é o certo — meu tom de voz já oscila, não que fosse mentira, mas eu a queria tanto, é o necessário para o meu corpo e mente.

Não sei se os astros estão ao meu favor, se estão alinhados, mas ela me entendeu, sem falar qualquer coisa, ela fecha seus olhos, se aproxima do meu rosto e encosta nossos lábios.
Solto um pequeno suspiro ao sentir a textura de sua boca na minha, assim que noto que ela não iria iniciar o beijo, decido tomar o controle e o inicio.

Minha língua abre caminho e se envolve na sua, em uma briga pelo domínio, deslizo minha outra mão para a sua cintura enquanto a outra aperta firmemente o seu seio.

— Me diga que não é um sonho — murmuro sem afastar nossas bocas, suas mãos voltam para a minha nuca e ela desliza suas unhas sobre a minha pele, me fazendo arrepiar

Ela separa nossos lábios, abre os olhos e me encara — Não é — ela fala de maneira lenta e depois dá um pequeno sorriso.

— Você entende que isso não envolve amor, Kornkamon ? — me permito olhar em seus olhos enquanto tento decifrar suas expressões — Se entende isso, eu não me importo de arcar com as multas futuras dessa noite.

— Eu entendo, Chamcham — ela morde o lábio inferior e desliza seu dedo por meu maxilar — Eu entendo muito bem!

Deixo um pequeno sorriso se formar, logo minha boca encontra a sua novamente, em um beijo cheio de desejo.
Minhas mãos deslizam por seu corpo e vão de encontro com sua cintura a segurando firme.

Ela inicia movimentos de vai e vem sobre as minhas pernas, nunca fiquei tão feliz de estar usando um short de pijama curto.
Levanto um pouco uma das minhas pernas e consigo sentir a umidade de sua calcinha sobre a minha coxa, a minha provavelmente está no mesmo estado, talvez até pior.

Começo a ajudar ela com seus movimentos, ela solta um gemido entre o beijo quando minha coxa faz uma certa pressão contra o seu centro.

Ela afasta nossas bocas, desliza sua língua até o meu pescoço, onde ela começa a deixar mordidas e chupões.
Na primeira vez que sinto a pele da região do meu pescoço ser sugada e depois mordida pela sua boca, solto um baixo gemido.

Minha mão sai da sua cintura, vai até a sua barriga, ouço um baixo toque de celular e parece que a Kornkamon também ouviu já que se afastou do meu pescoço — E-eu tenho que atender — ela fala com uma certa dificuldade.

— Não — minha voz está levemente rouca — Não ouse sair daqui, Kornkamon — ordeno e permaneço segurando sua cintura com a minha outra mão, evitando que ela pudesse sair.

Antes que ela pudesse abrir a boca para me falar algo, minha mão livre desliza para dentro da sua calcinha, dois dos meus dedos penetram sua intimidade a fazendo soltar um gemido e arranhar meus ombros por cima da minha camiseta.

O toque do celular agora é totalmente ignorado e nem sei que momento paramos de ouvir ele, início movimentos circulares e sorrio assim que noto as expressões de seu rosto.
Isso é puro prazer pra mim!

Logo troco os movimentos pra um vem e vai, vou aumentando a intensidade das minhas estocadas, da para sentir perfeitamente o quão quente e apertada ela é, é melhor ainda, da para sentir o quão molhada ela está e tudo por minha causa.

Retiro meus dedos de dentro dela, ouço apenas um resmungo de desapontamento, deito ela sobre a cama, retiro a sua calcinha e depois retiro as minhas peças de roupas, me deito sobre ela e assim que sinto a pele dela contra a minha me faz soltar um suspiro de prazer.

Nossas bocas voltam a se unirem, deixo uma das minhas pernas entre as pernas da Kornkamon e mantenho o meu centro encostado na coxa dela.
Alguns gemidos foram emitidos quando as nossas intimidades se encontraram, não consegui durar muito mais tempo com aquelas todas sensações, mas por sorte, eu e ela chegamos no nosso limite ao mesmo tempo. Logo adormecemos juntas e sem roupa alguma.

Na manhã seguinte, acordo solitária em minha cama, meu corpo sente a falta do calor do corpo dela. Ao fundo consigo ouvir o som do meu chuveiro, solto um suspiro de alívio, ela não foi embora.
Eu queria repetir isso novamente, todas as noites no mínimo, isso nos tornaria namoradas ? Eu não estou pronta pra isso e se eu ouvir um não dela quando confessar minhas intenções, merda !

Eu não consigo lidar com isso agora, preciso pensar, pensar sozinha sobre isso.
Pego algumas coisas minhas, me enrolo em um roupão e vou para o quarto de hóspedes vazio, tomo um banho e coloco a roupa que já havia escolhido antes.

Assim que estou arrumada saio rapidamente para o meu escritório, logo que chego mando uma mensagem para a minha secretária ordenando que ela não deixe ninguém entrar.

Mas o único sinal que tive da Kornkamon após isso foi a minha irmã Neung avisando que elas iriam no shopping e sem hora para voltar.
Permaneci durante todo o dia e noite naquele escritório, tentei pensar em todas as milhares de alternativas que poderia escolher, mas nada me parecia correto.

Na manhã seguinte, me permito mandar uma mensagem no grupo das garotas quando vejo que não consigo pensar sobre isso, eu não queria ter transado com a Kornkamon porque agora eu não consigo evitar de pensar nela, ela é apenas perfeita demais pra mim, eu me sinto apaixonada, pelo menos foi isso que apareceu quando joguei meus sintomas no Google, uma paixão pela Kornkamon.

Digito rapidamente no grupo :

"Eu transei com a Kornkamon"

Jim: "CALA A BOCA AGORA !"

"Eu me sinto arrependida"

Tee: "Samara, a Mon também está no grupo !!"

Mas já era tarde o aviso, porque logo apareceu uma notificação da saída dela, quando foi que colocaram ela ali ? Meu Deus, porque as coisas tem que ser tão difíceis ?
Vejo algumas notificações de novas mensagens no grupo, basicamente eram muitas perguntas das meninas e algumas ofensas pra mim.

Assim que saio do escritório sou recebida pela Song tive que ouvir suas reclamações sobre a minha ausência e sobre o meu vício em trabalho, então para manter o ambiente estável, decido levar todas para passearem pela cidade, menos a Kornkamon que inventou uma desculpa para as minhas irmãs sobre algum compromisso e saiu, bom, ela está me evitando, isso é dolorosamente ruim, mas eu entendo que seja minha culpa.

Mas tudo bem, quando ela voltar desse compromisso, poderemos ter uma conversa sobre aquela mensagem e sobre o que ela significa.