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— Elas gostaram de você — falo assim que paro meu carro em frente ao apartamento da Mon.
A gente resolveu dormir aqui hoje, apenas porque é mais perto, embora amanhã minha coluna irá me detestar por essa escolha.
Eu ainda não havia a avisado sobre a conversa com a minha avó, estou tentando achar o momento certo, afinal nem eu conheço a família da Mon.
E ainda tem o casamento que ela quer pagar e sendo a minha avó aposto que ela já até escolheu a data.— Você tem certeza disso ? — a Mon retira seu cinto e fica de lado no banco para me observar melhor.
— Eu tenho certeza, aposto que se eu não me casar com você, alguma delas ira, apenas para manter você na nossa família — solto uma risada, mas a Mon fecha o seu semblante e empurra o meu ombro.
— Você não quer se casar comigo ? — ela fala com um pequeno beicinho em seus lábios.
Tiro meu cinto, ajeito meu banco para que ele fique mais afastado da direção e dou batidinhas nas minhas coxas, um convite silencioso para que a Mon se sentasse ali.
Ela nega com a cabeça e cruza os braços na altura de seu peito.— Vem cá, Monmon — faço um sinal com o dedo indicador pra ela se aproximar.
Ela solta um longo suspiro, descruza os braços, se senta em meu colo com uma perna de cada lado do meu corpo, lhe dou um sorriso e deixo meus braços envolta de sua cintura.
— Você sabe que eu me casaria com você, minha família já acha que somos noivas mesmo. E sobre isso, sua família sabe de mim, digo de nós duas sendo um casal ? — meus dedos deslizam por sua pele por baixo de sua camiseta.
— Sim, eu ja falei de nós duas.
— Então, quando poderei conhecer eles ?
— Eu vou falar com eles, talvez no sábado ? Sábado é um bom dia, mas teríamos que ir embora cedo já que eles vão à igreja todos os dias as 19 horas.
— Certo... Eles são religiosos ? — isso pode complicar um pouco as coisas, eles vão me odiar com toda as suas forças e vão me negar a mão da Mon.
— São, mas não pense nisso, vai dar tudo certo — ela deixa um selinho em meus lábios — E já que estamos falando sobre essas coisas... Eu marquei um almoço com a Malai amanhã.
— Você tá zoando comigo né ? — solto uma risada nasal e nego com a cabeça — Você tá muito engraçadinha ! — ela permanece me encarando sem sorrisos ou risadas — Você tá falando sério, Kornkamon?
— Estou, eu preciso dar um basta nisso, Sam. Ela precisa entender que entre eu e ela acabou, e eu não tenho outra escolha a não ser falar isso em sua cara.
— Não, você não vai fazer isso, ela é louca ! E se ela te agarrar ?
— Sam, apenas confie em mim, você poderia fazer isso ?
— Eu vou ir junto — minhas mãos saem de sua cintura e ficam sobre suas coxas tocando no tecido de sua calça jeans.
— Não, Sam, é algo que preciso fazer sozinha — aperto as coxas dela com força assim que ouço suas palavras, ela olha por alguns segundos para as minhas mãos e volta a me olhar agora com um pequeno sorriso nos lábios — Mas você pode me levar até o local e me esperar dentro do carro, vai ser rápido.
— Se ela tocar em você , eu juro que saio daquele carro e bato nela !
— Tão protetora a minha mulher ! — ela ainda mantém um sorriso presunçoso e suas mãos ficam sobre os meus ombros.
— Não me provoque, Kornkamon! — minha voz já está levemente rouca e sinto a temperatura do meu corpo se elevando — Não me chame assim !
— Mas... — ela aproxima sua boca do meu ouvido e sussurra — Voce é a minha mulher — ela deixa uma mordida no lóbulo da minha orelha e afasta seu rosto, porém se ajeita em meu colo para que nossos corpos ficassem colados.
Deslizo minha mão de encontro com o botão da sua calça, assim que consigo abrir ela já deslizo o zíper — Eu odeio que você use calças — mordo o lábio inferior dela e puxo antes de soltá-lo — Que essa seja a última vez que eu te veja usando uma — ela concorda com a cabeça e eu início o nosso beijo extremamente lento, provando cada centímetro de sua boca.
Abro levemente a boca para que a minha língua encontre a sua, a intensidade do nosso beijo vai aumentando e trato de escorregar minha mão para dentro da sua calcinha.
Separo nossos lábios para recuperar o fôlego — Diga que você é minha, apenas minha, Kornkamon! — meu dedo começa a acariciar o seu centro úmido.
Ela fecha seus olhos com força, joga sua cabeça para trás — Eu sou só sua, amor !
Minha boca ataca seu pescoço com mordidas, chupões e dois dos meus dedos a penetram — Sam — ela geme meu nome.
Minha língua desliza por seu pescoço e aumento a intensidade das investidas com meus dedos, ela começa a movimentar seu quadril tentando ter mais contato, minha mão livre sobe por dentro da sua camiseta e agarra seu seio com força a fazendo soltar um novo gemido.
Suas unhas são cravadas em meus ombros me fazendo arfar em seu pescoço, permaneço alguns minutos ali aproveitando cada partícula do seu corpo, volto a encontrar os lábios dela em um beijo, sua língua invade minha boca com desejo.
Aperto com mais força o seu seio enquanto mantenho os movimentos de meus dedos em sua intimidade, quando ela finalmente chega em seu clímax, ela se joga para trás fazendo que sua coluna batesse no volante causando uma buzina do meu carro.— Merda! — ela se afasta, olha pelas janelas e solta um suspiro ao perceber que não havia ninguém na rua.
Retiro meus dedos de dentro dela — Você chama muita atenção, sabia ? — passo a minha língua sobre o meus dedos enquanto a Mon me observa atentamente — Você tem um gosto maravilhoso, eu quero te provar de novo e de todas as formas que estou imaginando !
— É...é... — ela pisca algumas vezes — É melhor a gente entrar no meu apartamento.
— Eu acho uma boa ideia, a melhor dessa noite — deixo um beijo em seus lábios.
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Noiva de Aluguel - MonSam
FanfictionSamanun se vê perdida em suas mentiras, a mais recente seria do seu noivado com uma bela dama. Ela só não esperava que sua família faria de tudo para conhecer essa garota.